Emmanuel Marinho Pao Velho

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Sentado no velho sofá da sala,
ou na velha cadeira Tramontina,
ou mesmo deitado no chão,
pra começar mais umas partidas.

As vezes em pé de frente a tela,
mudando de lado o tempo todo,
frente, trás, cima e baixo,
quando passam na frente dela.

Em casa poucos conhecem,
o termo ''jogando partida online'',
e pra avisar, colei na porta,
que nas ranqueadas não se pausa.

As visitas já sabem as regras,
será o P2 e sentará a direita,
e se deixar cair o controle?
Ficar sem jogar uma tarde inteira.

Escolhe aí o teu personagem,
o esquadrão ou time mais forte,
Aviso que não quero choro!
Dizendo que o botão travou ou
que foi jogada de sorte.

Nem venha com videos de youtube,
procurando glitchs ou trapaças,
seja um gamer raiz,
e termine o jogo na raça.

Seja Hater, Hacker ou
Lags que eu vá enfrentar,
só digo ''tenho paciência''
e uma hora eu vou ganhar.

E a cada You lose ou Game over,
que a vida me dá,
dou start mais uma vez,
e de novo vou jogar.

Jogar não é só uma opção ou
um entretenimento qualquer,
é amor, paixão, é estilo de vida,
é a sua rotina mais feliz,
acompanhada da tecnologia.

E assim vai terminando essa poesia,
meu tempo vai terminar agora,
o cara da locadora vêm vindo,
pra perguntar...

''você vai querer mais uma hora?''

Se você não tiver uma pessoa para envelhecer ao seu lado não vale a pena ficar velho.

Meu amor ainda é de ontem
Um velho amor adormecido
Não criou modernidades ou expectativas
Ainda é inocente em face do desconhecido

Meu amor tem uma história
Tem um gesto e uma palavra
Não renasce e se abre de um novo beijo
Ainda é algum encontro no tempo

Meu amor não é de, nem para agora
Vem comigo e espera
Não tem a pressa dos anos ou da paixão
Ainda é jovem mesmo sendo tarde demais

Meu amor virá por todos os poros
Da alma e se sobreporá a tez
Não trará da espera seu sentido de razão
Ainda será livre mesmo na sua entrega

FELICIDADE...
NUNCA A POMOS ONDE NÓS ESTAMOS
Em Velho Tema, Vicente de Carvalho (1866-1924) exprime essa arraigada condição humana: a incapacidade de sermos felizes por não valorizarmos o que a vida nos oferece.

"Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada.
Nem é mais a existência, resumida.
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos,
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim; mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde estamos."
Onde estivermos, na Terra ou no Além, sustentaremos o céu ou o inferno, construído na intimidade de nosso ser com as ferramentas do cérebro e do coração, tendo por material o que pensamos e sentimos.

Pai vc fez um monte de coisas maravilhosas, mas vc é um cara muito velho, e gent mt velha é inútil.

sam : Tu es o meu irmão mais velho,não ha o que eu não faria por ti

Meu estilista predileto é o meu velho baú de roupas reciclado e recosturado.

O Bullying é o irmão mais velho do deboche.

Mais velho com o passar do tempo
Mais velho demais pro passado
Eu penso em como tenho passado o tempo
E se eu penso demais o tempo tem passado

A dama que sabe tudo

Um velho conto fala de uma dama que vagueia pela Terra.

A Dama que Sabe Tudo.

Uma bela dama que encontrou todas as respostas,
Todos os significados,
Todos os propósitos,
E tudo que já foi procurado.

E aqui estou eu

uma pena

Perdida à deriva no céu, vítima das correntes do vento.

Dia após dia, procuro.
Procuro com pouca esperança, sabendo que lendas não existem.
Mas quando tudo mais falhou comigo,
Quando todos os outros se afastaram,
A lenda é tudo o que resta a última estrela fraca cintilando no céu crepuscular.

Até que um dia, o vento deixa de soprar.

Eu caio.

E eu caio e caio, e caio ainda mais.
Gentil como uma pena.
Uma pena seca, inexpressiva.
Mas uma mão me pega entre o polegar e o indicador.

A mão de uma bela dama.
Olho para os olhos dela e não encontro fim para o seu olhar.
A dama que Sabe Tudo sabe o que estou pensando.
Antes que eu possa falar, ela responde com uma voz vazia.
"Eu encontrei todas as respostas, todas as quais equivalem a nada.

Não há significado.

Não há propósito.
E buscamos apenas o impossível.

Eu não sou sua lenda.
“Sua lenda não existe.”

E com um sopro, ela me lança de volta ao ar e eu sigo uma rajada de vento

Estou colocando Deus de lado para que você não possa responsabilizar o pobre velho. Ele já tem sido responsabilizado por tudo: ele criou o mundo, ele criou isto, ele criou aquilo… Eu tiro toda essa responsabilidade de cima dele – ele não existe. Você o criou apenas para jogar sobre ele sua própria responsabilidade. Reassuma sua responsabilidade.

Sabe o velho ditado que diz que você sempre mata aquilo que ama? Bom, veja, a recíproca também é verdadeira. (Clube da Luta)

Eu quero viver o leve, sem ter muito o que pensar, como uma amizade antiga, um chinelo velho, sem longas interrogações, sem ter que me preocupar com o modo que sento, com a quantidade que bebo, não ter medo de falar palavrão, quero a intimidade de poder ficar em silêncio e que isso não signifique mais do que sentir paz a dois, passei da fase das paixões sem freio, sem rumo, a maturidade me trouxe a felicidade de perceber o amor nas coisas simples, como Cazuza disse " quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida ", não a tranquilidade de um cemitério, da indiferença, onde não se sente, mas da tranquilidade de poder partilhar, dividir e somar.
Ter o tempo de poder se descobrir, e descobrir o outro, saber amar, deixar alguém te amar, se permitir, permitir o outro, não quero longas declarações no Facebook, eu quero a leveza do verdadeiro, a certeza que amanhã é dia de construir mais um dia juntos, isso serve para as amizades também, amizades que você tem que ter muitos dedos para lidar, sempre pisando em ovos, não quero, quero a tranquilidade de poder ser eu mesma, não tem nada mais gostoso do que alguém te aceitar exatamente como você é.
Eu precisei quebrar muito a cara pra perceber, que o lugar da gente é onde se vem com facilidade, sem a angústia da aprovação, o que é nosso está sempre apontando na próxima esquina, não nos esquece, não nos abandona, sorriso fácil, facilidade pra chegar até nos, é aquela amiga que se sente a vontade pra sentar perto de você na faculdade, aquele amigo que nunca esquece de você e está sempre mandando uma mensagem desinteressada, aquela pessoa que você não dava nada por ela e até hoje está na sua vida e você não entende o porquê, os sinais são simples, mas as vezes requer olhar com calma para perceber os amores que temos na nossa vida.

A Mesa (excerto)

E não gostavas de festa...
Ó velho, que festa grande
Hoje te faria a gente.
E teus filhos que não bebem
E o que gosta de beber,
Em torno da mesa larga,
Largavam as tristes dietas,
Esqueciam seus fricotes,
E tudo era farra honesta
Acabando em confidencia.

Ai, velho, ouviria coisas
De arrepiar teus noventa.

.......

Pois sim. Teu olho cansado,
Mas afeito a ler no campo
Uma lonjura de léguas
Entrava-nos alma adentro
E com pesar nos fitava
E com ira amaldiçoava
E com doçura perdoava
(Perdoar é rito dos pais,
Quando não seja de amantes)
"......."
Mais adiante vês aquele
Que de ti herdou a dura
Vontade, o duro estoicismo.
Mas, não quis te repetir.
Achou não valer a pena
Reproduzir sobre a terra
O que a terra engolirá.
Amou. E ama. E amará.
Só não quer seu amor
seja uma prisão de dois,
Um contrato, entre bocejos
E quatro pés de chinelo.

.....

Mas estamos todos vivos.
E mais que vivos, alegres.
Ninguém dirá que ficou faltando
Algum dos teus. Por exemplo:
Ali ao canto da mesa,
Ali me vês tu. Que tal?
Fica tranquilo: trabalho.
Afinal, a boa vida
Ficou apenas: a vida
( e nem era assim tão boa
E nem se fez muito má).
Pois ele sou eu. Repara:
Tenho todos os defeitos
Que não farejei em ti,
E nem os tenho que tinhas,
Quanto mais as qualidades.
Não importa: sou teu filho
Com ser uma negativa
Maneira de te afirmar.

.....
Tão ralo prazer te dei,
Nenhum, talvez...
Ou senão, esperança de prazer,
É, pode ser que te desse
A neutra satisfação
De alguém sentir que seu filho,
De tão inútil, seria
Sequer um sujeito ruim.
Não sou um sujeito ruim.
Descansa, se o suspeitavas,
Mas não sou lá essas coisas.
Alguns afetos recortam
O meu coração chateado.
Se me chateio? Demais.
Esse é meu mal. Não herdei
De ti essa balda.
.......

Nem quadro, nem árvore, nem sapato velho, nem lixo, tampouco uma morta... para permanecer assim intacta, calada, sem citações, nem reflexões.

Não adianta o ano ser novo se nós ainda teimamos em viver no espírito velho!
Que possamos refletir sobre nosso eu, nossa alma, nossas atitudes, nossos sentimentos...
O ano novo só será novo se mudarmos nossa mente e atitudes diante da vida... diante dos problemas, dos desafios.
Que haja mudanças em nosso interior para o nosso bem.
Que venha o ano novo e que ele seja NOVO... e nós também!

Joelma Siqueira

Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim.

Desconhecido

Nota: A autoria do pensamento é atribuída a Nietzsche.

Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício

Montanhas e prédios

Um homem com problemas procura um velho sábio no cume de uma montanha e, depois de dias de busca, o encontra!
Quando se aproxima cansado e quase sem respiração, o velho sábio o convida a sentar-se.
Ele aceita e se senta ao lado do sábio e começa a contar seus problemas, e fala de todas as posses que tem na vida e que está muito triste porque suas empresas estão com problemas financeiros. Depois de falar o que sente ao sábio, lhe faz uma pergunta primordial:
Como você consegue viver em uma montanha sem tecnologia, dinheiro ou mesmo qualquer bem material?
A resposta vem acompanhada de um sorriso!
Eu em minha montanha nunca me esqueci do que é importante, é assim que consigo! Vocês, em seu mundo de tecnologia e dinheiro, se esqueceram, se esqueceram que toda sua tecnologia e seu dinheiro foram criados por vocês no intuito de lhes deixar mais felizes, mas, ao contrário do intuito, lhes deixa mais infelizes, porque não perceberam que o verdadeiro objetivo de tudo isso é a felicidade infinita em seus espíritos, a felicidade não vem da realização de seus desejos mas sim de não haver desejos!
Depois disso o homem entendeu que não tinha problemas por não conseguir tudo o que queria, e sim por pensar que a felicidade estava em conquistar coisas materiais!

Do meu tempo de infância trago muitas histórias engraçadas contadas pelo meu velho pai. Com o passar do tempo, descobri que eram histórias que renderiam muitos ensinos em meus sermões, por isso hoje em dia, eu faço uso de muitas delas. Como essa por exemplo,

Na década de setenta, meu pai foi enviado como missionário para o estado do Mato Grosso, trocávamos o conforto de uma linda cidade no sul do Brasil por uma aldeia indígena na selva do norte do país. Da linda igreja onde ele era pastor, levamos apenas os hinos cantados pelo organizado grupo de louvor que participávamos. A chopana construída para a “igreja”, era o lugar que se reuniam nossa familia, alguns índios que entendiam o nosso idioma e Jesus.

Com o passar dos anos a civilização foi se aproximando de onde estávamos, e como eram terras do governo, as pessoas se apropriavam de grandes somas de áreas derrubando o mato para construir pastagens, dizia-se que sua fazenda poderia ser do tamanho que seu dinheiro conseguisse comprar em arame para cercar, e isso era feito com voracidade pelo povo que vinha do sul determinado a mudar de vida no “El Dorado” matogrossense.

Mas, logo o governo resolveu acabar com a festa dos novos ricos, e funcionários do INCRA, começaram a visitar fazenda por fazenda, o governo queria saber a exatidão de cada área “grilada”, para que fosse cobrado impostos e assim legalizar as propriedades. Numa dessas visitas, chegaram a um velho fazendeiro e comunicaram o início das medições, mas foram recebidos com uma espingarda carregada até o dedo no gatilho e apontada para o funcionário armado apenas com uma caneta e uma planilha, nesse caso, venceu o fazendeiro que orgulhoso de sua valentia acompanhou com o olhar o carro sumindo na estradinha da fazenda.

Não demorou muito para voltarem acompanhados por um distinto senhor com uma credencial nas mãos, era um Oficial de Justiça com ordem do juiz da cidade para prender quem oferecesse qualquer tipo de resitência àquela determinada tarefa, – Bom, nesse caso diz o velho, vocês podem ficar a vontade, sinal de que o carteirasso surtiu efeito fazendo o fazendeiro mudar de opinião.

Ao entrarem nas terras, foram recebido por um touro bravo que parecia também não querer que as terras fossem medidas, e fez os visitantes voltarem com a língua de fora pedindo socorro ao velho fazendeiro, -Por favor diziam eles, prenda esse touro porque não conseguiremos trabalhar com ele solto no pasto!

O velho sentado na varanda da casa pacientemente respondeu ao Oficial, -Ué!! porque o senhor não mostrou a carteirinha para o boi? Vai resolver com ele, isso não é problema meu seu “dotô”!!

Fico aqui pensando nos tipos de pastores de hoje em dia, munidos de suas credenciais querem fazer a obra de Deus pensando que o diabo tem medo de carteirasso, Autoridade Espiritual se adquire com joelho no chão e propósito com Deus. Curso para ministro até tem suas utilidades, mas achar que ao concluir e se afiliar a determinadas organizações fará de alguém autoridade espiritual é perda de tempo(…) Vá mostrar carteira para o diabo pra ver se ele respeita!!! Quero ver respeitar. Nem boi respeita.

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