Emmanuel Marinho Pao Velho
Nesta realidade que falsidade virou moda, eu não me preocupo mais com os meus inimigos mas me preocupo sim com os que andam todo dia comigo e se acham “amigos”.
A vida é uma dádiva dada por Deus, então tente preservar o máximo, se lhe colocarem o dois caminhos diferentes seja sensato e escolha a vida.
Acabou? Acabou é só uma questão de interpretação … pra você pode ter acabado, pra mim pode tá só começando …!
Todo mundo quer uma opinião sobre o seu problema, mas ninguém quer seguir a opinião dada, o que vem do coração sempre fala mais alto, FATO!.
Antes da hora é hora, na hora ainda é hora, depois da hora, não é mais hora.
Meu pai repetia sempre a frase, ouvida, de um certo oficial, quando serviu o exército.
Eu vivo repetindo e cada vez que escrevo aqui no Face, um ou outro dos amigos mais antigos, lembra que eu sempre falei.
Sou pontual e quem não é, dificilmente pode conviver comigo.
Aquele... “ passo aí mais tarde...” , comigo não tem vez.
O dia tem vinte e quatro horas, cada hora tem sessenta minutos. Então, se você quiser encontrar comigo, diga logo: -Passo por aí às nove e meia. Pode até dizer... posso atrasar uns cinco ou dez minutos, por causa do trânsito. O combinado não é caro, nem falta de educação.
Mas hoje será um dia atípico. Daqui a pouco será meia noite e um minuto depois já serão onze horas. Afe!!! Quem não mora em um país ou região que tenha horário de verão nunca vai entender isso...
Todo mundo falando da Yoani Sánchez, todo mundo preocupado com a democracia. E o Guarujá, que se foda!
Viver não é um privilegio que se possa ter escolhido nem um castigo de que se possa escapar.
Ter sido o Papa João Paulo II ou Adolf Hitler, ser o Pelé, Barack Obama ou A Rainha Victoria, viver a vida de Madona ou ter tido os altos e baixos que fizeram de Michael Jackson o maior ídolo pop de que se tem notícia, sem esquecer, é claro, os Beatles, que encantaram as ultimas gerações, os grandes homens e mulheres que marcaram a humanidade não escolheram ter nascido para viverem, ter tido glorias ou serem lembrados como assassinos genocidas.
Você nasceu e está vivo lendo essas linhas para cumprir um desígnio. Nascer, viver e morrer, deixando ou não suas marcas, herdeiros e sucessores, ou simplesmente ser mais um dos bilhões ou trilhões de pessoas que já povoaram o mundo que conhecemos, dos quais sabemos um pouco pelo legado cultural, pelas construções faraônicas, pelas guerras e barbáries a que levaram a humanidade, cada um no seu tempo.
Repasso na memória o pouco da história que conheço do Guarujá e nem mesmo o nome de algumas ruas me levam a pessoas que construíram algo e que mereçam essa lembrança. Menos ainda placas, estátuas e menção elogiosa na história.
O Cônego Dom Domênico Rangoni pode ter sido único, pelas obras que construiu. Ele é lembrado pelo maior hospital da cidade, um colégio que ainda hoje ensina aos mais jovens e várias outras obras benemerentes.
E se me lembro de poucos que merecem, sei de cor os nomes dos de todos os prefeitos e de muitos vereadores, desde 1.989, ano em que me mudei para o Guarujá, que administraram a cidade e a transformaram no que ela é hoje.
Um amontoado de favelas, milhares de pessoas que não obtém escola para seus filhos nem amparo na doença e na velhice para seus entes queridos, bairros inteiros que alagam.
Guarujá só é lembrado positivamente pelas belezas naturais, que temo, não resistirão ao descaso à maldade dos que a administram.
Viver não é um privilegio que se possa ter escolhido nem um castigo de que se possa escapar.
Pense nos políticos que o Guarujá teve e repasse mentalmente o que eles fizera de bom, o que deixaram de fazer e verá que ser chamado de mau administrador, venal e canalha, não é um castigo de que se possa escapar.
É difícil, quase impossível, ter orgulho, de ter sido político de Guarujá.
Se fosse fácil qualquer um faria.
Tudo que era fácil já foi feito.
Quem anda buscando por aí coisas fáceis para ganhar dinheiro, pode ir tirando o cavalinho da chuva.
Restou para quem quer vencer honestamente na vida, trabalho árduo e sério.
Se você está procurando uma franquia ou alguém que lhe diga a fórmula certa para ganhar dinheiro, certamente vai encontrar um patrão, um sócio, alguém que vai ficar com a parte do leão do negócio, que finalmente vai depender muito mais de você do que lhe oferece o esperto.
O que é realmente bom fica para o franqueador.Quem parte ou reparte e não fica com a melhor parte, ou é bobo ou não tem arte, diz o vetusto e correto ditado.
Chorão.
A gente nasce, cresce, alguns se desenvolvem, todos ficamos velhos e muitos nunca vivem plenamente a vida.
Todos morreremos.
Assunto tão grande dá até medo de abordar, porque a gente certamente vai se perder nas muitíssimas discussões do que realmente é importante na vida.
Não consegui deixar passar a morte do Chorão como eu gostaria,vendo seus milhares, talvez milhões de fãs chorando sua perda e eu quieto no meu canto ouvindo a Amy Winehouse.
Mais do que o valor das suas letras e certamente das músicas, o que devem estar chorando é a perda de um ser humano com carisma incrível.
Incrível para mim, na acepção da palavra, acostumado a ouvir Frank Sinatra, Nat King Cole, Chico Buarque de Holanda e outros cantores, cantoras e intérpretes da boa música, das melodias que encantaram e ainda encantam milhares de milhões de pessoas.
Confesso nunca ter dado uma chance de que o Chorão cantasse e eu ouvisse, nem um pedacinho das suas letras, nas músicas que segundo os críticos são só batuques, acompanhados de outros sons estridentes, de instrumentos elétrico, eletrônicos, que atrapalham qualquer som que não seja uma gritaria insana.
Chorão nasceu, cresceu em ambiente desfavorável para uma vida saudável, não foi feliz, não aproveitou o que a vida tem de bom e finalmente deixou todo mundo triste com a sua morte.
Foi uma droga!
Fotografias mal tiradas e momentos ruins a gente deveria guardar para si.
Como tudo, fotografar exige conhecimento e exercício. Fotos instantâneas, tiradas com o celular, podem ser boas lembranças, mas dificilmente serão ótimas fotos.
Mas vamos admitir que a única foto disponível esteja fora de foco, escura e com um péssimo enquadramento. Não coloque essa foto para que todo mundo veja, porque ela não tem para os outros a mesma carga emocional que para você. Ela só vai dizer que você aceita uma coisa ruim, ou mais ou menos, como algo de que se orgulha.
A maioria das fotos boas é conseguida de uma seleção de muitas fotos. Por isso, tire sempre várias fotos do assunto, para que você possa escolher a melhor, mostrar para todos e se orgulhar de ver a vida por um prisma claro, focado e bem enquadrado.
A fotografia é como a vida da gente. Tem que ser boa de ver, boa de viver, boa para contar e mostrar para todo mundo.
Até onde a vista viu, até onde a memória alcança, até onde a realidade mostra,não há passado que resista aos rumos do futuro.
Acordei e vi pela janela a praia maravilhosa de sempre.
O mar estava calmo, o sol se movia lentamente.
Eram muitas as sombras, às sete e meia daquela manhã inesquecível do longínquo novembro.
Ao longe, cerca de trezentos metros, parecia só um ponto vermelho na areia cinza e se aproximava lentamente.
Duzentos e cinquenta, duzentos e vinte, duzentos, cento e sessenta metros.
Daí, já dava para ver que o ponto vermelho era um biquíni e que o contorno de um corpo escultural deixava mais que uma sombra, deixava um rastro, que percebo indelével na memória.
Hoje é só uma lembrança, mas que poderia ter feito a história da vida completamente diferente.
Não há passado que resista aos rumos que a vida leva.
Esse é o presente e será o futuro.
Mas não há passado que não especule outros rumos, outra vida, outro tudo.
Se alguns pesadelos que a gente tem,que retratam os sonhos do passado, tivessem se tornado fatos da vida, hoje esses pesadelos poderiam ser tragédias reais, e poder-se-ia desejar, que certos amores não passassem de pura imaginação, tal qual certos romances de ficção.
Sucessos literários podem ter fim desastrosos, amores desastrosos nunca fizeram nem farão sucesso na vida real.
Guarujá.
O sonho se tornou pesadelo, os porcos engoliram as pérolas e os bandidos executaram os mocinhos.
Somos uma cidade feia, de gente pobre, inculta e doente.
Todos os políticos que administraram a cidade enriqueceram , se prostituíram, foram presos ou ainda poderão ser.
A maioria tem seu patrimônio espúrio bloqueado pela justiça e administram o butim como fizeram os gângsteres, à bala.
As praias continuam lindas, mas aos poucos alguns quiosques as transformam em favelas sem esgoto e em abrigos da ilegalidade.
Breve precisaremos medidas como Unidades de Polícia Pacificadora tais quais às dos morros do Rio de Janeiro.
A classe média se esconde, no que restou de dignidade.
O PERFUME DO CÉU
Outro dia vi pela televisão que os astronautas levaram uma rosa ao espaço e buscavam criar um perfume diferente e único com a polinização feita em atmosfera de gravidade rarefeita. O título da matéria era “o perfume do céu”
Anotei o título e passei a pensar nele, como muitas vezes faço com aquilo que me chama a atenção e que preciso ir matutando. Às vezes por minutos, horas ou dias. Tudo me pareceu incrível, principalmente pela novidade. Ninguém falou em monstros biológicos, transformações genéticas, de aberrações e outras desgraças, mas pouco tempo depois li alguns comentários de que essa experiência foi um absurdo, onde já se viu a flor é isso é aquilo, não se pode fazer uma coisa dessas e mais isso e mais aquilo. Um drama universal em cima de uma coisa que para mim pareceu tão bela: “o perfume do céu”.
Ontem encontrei um rapaz que não via há algum tempo, foi garçom no restaurante de um amigo. Como vai... Aonde vai... trabalhando aqui... fazendo ali...o filho já vai à escola e trálálá...conversas de quem não encontra alguém faz tempo. Perguntei como ia a vida e ele soltou a seguinte pérola: “- Não como a gente quer, mas como Deus manda, felicidade para mim, é sexta feira, o dente não está doendo, a mulher foi para a Praia Grande com o filho passar o fim de semana na casa dos pais dela, o maço de cigarros tá cheio e tenho vinte pratas no bolso.” Falou tão rápido, com tanta convicção que não duvido, a felicidade para ele é isso mesmo.
Não vou desfilar aqui tantos outros casos de diferentes posicionamentos a respeito da vida, do dia a dia, do que parece importante para uns ou para outros.
Todo mundo sabe que existem os pessimistas, os otimistas e os realistas. O caso da flor no espaço pode ser encarado simplesmente como uma experiência científica, como a tentativa infame de criar criaturas bizarras e clones do diabo ou simplesmente como a tentativa de dar a uma linda flor um perfume único que para os mais otimistas nada impede dizer que se trata do perfume do céu.
A ideia é essa, você prefere ver monstrengos horrorosos, clones infames, criações tétricas ou simplesmente uma experiência cientifica? Eu prefiro ficar com a esperança de poder um dia olhar para uma bela flor e ter a felicidade de sentir o perfume do céu.
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