Emmanuel Marinho Pao Velho
Parece que a vida não cansa de querer me transformar em uma peça do jogo “amores proibidos”. De tanto eu jogar eu aprendi as regras e os atalhos. Sei o suficiente pra ganhar, pra me livrar de qualquer apetite pelo veneno. Não há olhares que me compadecem, nem tocar das mãos que me faça suar, nem cheiros que me arrebatam. Aprendi a bloquear qualquer relação (afetiva ou não) que não dará certo. É difícil enganar o coração, mas não impossível. E eu consigo. Basta apenas sufocar o desejo e permitir que morra por asfixia. E dói, como qualquer sacrifício a ser feito. Mas é preciso renunciar às vezes como forma de encontrar alguma resistência, alguma forma de sobreviver a todas essas ciladas que a vida arma pra derrubar os debilitados. Na lei da vida, ter sentimentos é fraqueza. É estar no meio de uma guerra sem nenhuma proteção. E eu já estive nessa guerra, quase morri com as feridas abertas, com as hemorragias internas, com o coração dilacerado. Fui curada pela força do tempo, e desde então decidi que sentimento bom é sentimento morto.
...Ela estava cansada daquele lugar, mas isso não a impedia de ir sempre encontrar-se lá com os amigos todos os sábados. A música era a mesma, as pessoas, sempre o mesmo cheiro de cigarro misturado a suor e álcool.
Naquele momento ela dançava, dançava. Parou, e sentiu-se cansada. Casada de tudo. Precisava de pílulas e um tragada de marlboro. Fumou, um cigarro e engoliu três pílulas que logo fizeram efeito. Saiu em direção ao banheiro, sozinha, sentou-se num vaso quebrado, pôs as mãos na cabeça e começou a chorar. Chorou pelas lembranças, pelas feridas que o passado lhe rendeu. Chorou por tudo que havia morrido dentro de si.
Lembrou da nova dor que surgia. 
Por muito tempo ela pensara que havia aprendido a lição, que aquele amor dilacerante havia lhe ensinado a superar qualquer coisa. Era mentira.
De certa forma ela gostava de pensar que era invulnerável, a qualquer sentimento miserável que lhe aparecesse. Estava errada. Não era, ninguém é.
E lá estava ela, novamente, sendo atraída por uma paixão proibida, errada, complexa demais. Pensou em qual a quantidade de drogas que precisaria para esquecer. Concluiu que elas não seriam suficientes. Nem o tempo. apenas decidiu curar-se só. E apenas esperou, sentada naquele banheiro imundo, no seu silêncio...
Estava tudo escuro. Não conseguia dormir. Acendi as luzes do meu quarto, cambaleei até o o espelho, e perguntei: Acontece com todo mundo, não é? Sabe essa coisa de se apaixonar pela pessoa errada. Consenti com a cabeça, como se eu estivesse convencida de que aquilo era verdade. E é verdade, mas saber disso não me fez chorar menos e nem parar de pensar que você, pra mim, era a pessoa mais proibida do mundo. Proibida pela própria natureza, e eu sabia que te ter seria minha contribuição para o caos da humanidade. Pensei em todas as consequências que o temido-sentimento traria, derramei as primeiras lágrimas, deitei meus pensamentos sobre o travesseiro, tentei acreditar que o amanhã seria outro dia, e que eu esqueceria. Estava certa, o amanhã foi outro dia, mas esquecer, esquecer isso nunca aconteceu.
“A verdade é que eu não me lembro da última vez que acordei com motivações pra viver. Apenas vou suportando as horas, os dias… Momentos bons existem, mas os ruins me fazem esquecer das vezes que ri. Estou vivendo amarguradamente sozinha.”
“Já tentei escrever palavras alegres, mas elas sempre arrumam um jeito de sobreporem a sua natureza melancólica. Seus espaços servem apenas para prolongar a espera por dias menos tenebrosos e não pouco exaustivos.”
Eu nunca consegui entender como a terra pode ter alguns bilhões de anos, como alguns homens ganharam bilhões de dólares em apenas trinta e porque algumas pessoas jogam a vida fora em segundos.
Quando estou com você...
É como comer chocolate em tempo frio... 
É como carregar todos os sorrisos dentro de mim... 
É como abraçar o infinito... 
É como voar com os pés no chão... 
É como se nada mais existisse além de nós dois... 
Quando você olha é como se uma chuva de estrelas caisse sobre mim e todos os minutos se transformam
em grandes momentos e até as coisas mais simples ganham um toque especial.
Eu daria todas as estrelas do ceú por um sorriso seu
Daria o mar p navegar nos teus olhos....
Daria o vento para tocar sua pele...
Daria a água para fazer seus pensamentos transparentes e assim tentar te conquistar mais uma vez...
Daria tudo para te fazer sorrir...Para te ter em meus braços...
Mudaria de nome por você..
Escalaria o BIG bang por mais um minuto ao seu lado...
Mudaria o universo para te fazer eterno(a)
Roubaria o sol do céu para vc ,porque só palavras não podem dizer o que o meu amor pode fazer por você.
A paixão de algumas amigas do Facebook parecem montanha russa. 
Lá em cima... e rapidamente lá em baixo...acabou a adrenalina acabou a paixão.
Deve ser porque elas escolhem rapazes que estão no Facebook e que  procuram namorada como escolhem carro. 
Fazem teste drive com qualquer modelo mesmo que não tenham grana suficiente para comprar. 
Quando esses rapazes escolhem a garota pode ter certeza... Zero, nem pensar. 
Testou o zero mas vai levar uma bem rodada...
Os sorrisos que carrego na memória são dos lábios da sinceridade.
Elogios que trago comigo, são aqueles que constroem na sabedoria da verdade um ser humano melhor.
Mas, coleciono mesmo, são as críticas que a vida trouxe num mar de lágrimas, seguindo como rio, percorrendo por entre pedras no dia a dia.
Falácias de viúvas do derrotismo.
Sinto uma simpatia imediata pela frases bem feitas, pelos raciocínios lógicos e pelas mentiras bem contadas.
Falácias de viúvas do derrotismo.
Sinto uma simpatia imediata pela frases bem feitas, pelos raciocínios lógicos e pelas mentiras bem contadas.
Seriam as viúvas do derrotismo, os opositores medíocres aos administradores da massa falida que se tornou nossa cidade?
O pior cego é aquele que não vê que o povo enxerga.
Eu declaro com toda a veemência. Vivemos a melhor administração dos últimos anos.
Ainda assim ela escolhe mal as prioridades, prioriza interesses particulares e não reconstrói  a vocação de cidade de veraneio com grande potencial turístico para as classes mais favorecidas.
A melhor administração dos últimos anos tem sido um grande desastre...
Cagões, cangaceiros e cagadas.
“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, 
nem dos corruptos, 
nem dos desonestos, 
nem dos sem caráter, e 
nem dos sem ética. 
O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
"Martin Luther King"
Não é de hoje que se observa, que na nossa cidade existem pessoas boas, cultas e capazes, mas  que se abstém de participar da política ou das políticas da cidade, por motivos que beiram a mediocridade.
O medo é uma dessas desculpas.
Quando a maioria se ajoelha aos pés de minorias, violentas ou não, não há cangaço, há cagaço.
Cagaço é o  medo, indesculpável, de lutar pelo próprio bem  e segurança.
Ninguém está falando em pegar em armas.
As armas dos homens de verdade são a capacidade e a vontade de trabalhar para a coletividade.
Deixaram que  o Guarujá, a outrora Pérola do Atlântico chegasse no lodo onde se encontra, porque os cultos, ricos e acomodados permitiram.
Dentre muitas cito a permissão das invasões indiscriminadas que instalaram comunidades sem ruas, sem serviços, sem ordem e mercê da autoridade dos bandidos.
Nos últimos vinte anos sou testemunha da inoperância dos cidadãos, que por pura covardia de enfrentar a realidade se esconderam e esconderam os graves problemas que nos afligem.
Diz-me com quem andas e eu te direi como podes morrer!
É bem verdade que a gente pode dormir e nunca mais acordar. Para morrer basta estar vivo.
Mas ser político na nossa cidade é mais profissão de risco do que de fé.
Para alguns o bem mais importante é a vida e para outros a morte tem se tornado algo corriqueiro e banal.
Dizem que o destino é imutável, mas as nossas escolhas podem facilitar ou dificultar o acaso.
A violência está intimamente ligada à falta de educação, de saúde,  de justiça, de emprego, enfim, de uma vida digna que deveria ser proporcionada pelos governantes.
A  impunidade é fator preponderante na escalada dos índices de violência. 
Falta o sentimento de medo  da punição nessa nossa terra onde se fazem leis para diminuir as penas, por falta de lugar para colocar os bandidos.
Tudo o que se poderia escrever e ler já foi exaustivamente dito e só quando a morte e a dor chegam bem próximo de nós é que a exata dimensão do problema mostra a suas reais proporções.
Matam-se pais, matam-se filhos, matam-se amigos e os políticos se matam.
A guerra das quadrilhas desce os morros, toma conta das cidades e agora veraneia na nossa praia.
Os recentes fatos, que levaram à morte pelo menos quatro políticos, mostra quão perigoso se tornou estar entre uma categoria que está longe de ter monges e santos.
Deveria ser preciso ter mais do que ficha limpa para ser político.
Onde há fumaça quase sempre há fogo. Ou já houve algum incêndio ou existe grande possibilidade de fortes labaredas no rescaldo.
Não vamos ser falsos como os próprios políticos corruptos, achando que a fatalidade apaga os vícios e os defeitos de qualquer ser humano.
Odiado por muitos, ninguém  pode, de ontem para hoje ser transformado em inocente, mártir ou exemplo de homem.
Matam sim  e é uma guerra suja de  quadrilhas pela repartição do roubo e pelo silêncio, que deve ser mantido em nome da impunidade dos demais parceiros.
Não sejamos falsos. Quem foi morto não foi o pai de família, o marido exemplar nem o filho amoroso.
Quem morreu foi o bandido.
Feliz por nada.
Todo mundo está querendo ser feliz e tem gente que aproveita e escreve que devemos ser felizes por isso, por aquilo, por tudo ou por nada mesmo.
Daqui a pouco os entendido vão criar a síndrome da felicidade.
O sujeito vai ter que fazer análise e tomar remédio porque está feliz demais.
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