Emmanuel Marinho Pao Velho
Os caminhos mais curtos nem sempre são os melhores.
Quem escolhe os caminhos mais curtos não conhece todo o percurso.
Atalhos encurtam o caminho mas não garantem que a gente chegue ao final da jornada com primazia para entrar em lugar algum.
Alguns “espertos” furam a fila da balsa mas deixam para quem espera um tempo necessário para a reflexão de que o mundo não é dos que fraudam mas do que resignadamente respeitam.
Quem não respeita não será respeitado.
Celulares caros transformam jovens menos preparados em delinquentes. Eles começam com um pequeno furto e a impunidade cria a falsa impressão de que quem não tem, pode se apropriar das coisas dos outros.
Faz uns dois meses uma cliente esqueceu seu celular caro, no provador da nossa loja e minutos depois voltou para buscar.
A garota que a atendia fingiu procurá-lo mas na verdade escondeu-o nas próprias roupas, dizendo à cliente que não o havia encontrado.
Inconformada e inconsolável a cliente reclamou com a gerente e disse que iria imediatamente à delegacia fazer um boletim de ocorrência, mas que deixaria um número de telefone para ser avisada caso o aparelho fosse encontrado.
Nesse meio tempo eu cheguei na loja e a funcionária sobressaltada me perguntou:- O que vai acontecer quando a cliente for à delegacia? E eu lhe disse que seria feito um registro do ocorrido, não havendo, aparentemente, responsabilidade da loja uma vez que ela poderia ter esquecido em outro lugar.
A funcionária saiu para o almoço e foi encontrar com o namorado no Mc.Donalds. Depois de um tempo me ligou em prantos dizendo que estava arrependida, que não sabia o que havia ocorrido, mas que de fato ela havia furtado o celular, disse que estava com muita vergonha, arrependida e desesperada por não saber o que lhe aconteceria.
Pensei por alguns segundos e a única coisa que me veio á mente foi o arrependimento eficaz. Se ela devolvesse o celular a gerente ligaria à cliente, entregaria o celular e não haveria maior dano.
Quanto à funcionária, de imediato não me ocorreu que ela pudesse ter devolvido em razão das câmeras instaladas na loja, pela possibilidade de haver um GPS no celular, só pensei no dano que o fato poderia causar a uma garota de dezessete anos por um deslize momentâneo para ter o objeto do desejo da maioria dos jovens, um I Phone.
De fato a gerente telefonou á cliente e devolveu o telefone.
A funcionária envergonhada me pediu um dia de folga para não ter que enfrentar as colegas que ficaram sabendo do caso e eu expliquei a todas que não deveriam tocar no assunto por caridade a alguém que havia errado mas arrependeu-se.
Hoje quem está arrependido sou eu. O contrato da funcionária que era de noventa dias nem havia terminado e ela já havia procurado um advogado para entrar com uma ação, cujos termos não vou repetir para não deixar vocês com raiva, mas é bom que todos saibam que a estória vai cair por terra com as provas cabais de postagens no Facebook,mensagens no Instagram e wathsapp, imagens de câmeras instaladas na loja e fotos, muitas fotos,claro, a minha especialidade.
Mais vale um péssimo acordo do que ser obrigado a conviver com  algumas pessoas.
Não se trata de perder um pouco, é uma questão de ganhar muito.
O PERFUME DO CÉU                      
Outro dia vi pela televisão que os astronautas levaram uma rosa ao espaço e buscavam criar um perfume diferente e único com a polinização feita em atmosfera de gravidade rarefeita. O título da matéria era “o perfume do céu” 
Anotei o título e passei a pensar nele, como muitas vezes faço com aquilo que me chama a atenção e que preciso ir matutando. Às vezes por minutos, horas ou dias. Tudo me pareceu incrível, principalmente pela novidade. Ninguém falou em monstros biológicos, transformações genéticas, de aberrações e outras desgraças, mas pouco tempo depois li alguns comentários de que essa experiência foi um absurdo, onde já se viu a flor é isso é aquilo, não se pode fazer uma coisa dessas e mais isso e mais aquilo. Um drama universal em cima de uma coisa que para mim pareceu tão bela: “o perfume do céu”.
Ontem encontrei um rapaz que não via há algum tempo, foi garçom no restaurante de um amigo. Como vai... Aonde vai... trabalhando aqui... fazendo ali...o filho já vai à escola e trálálá...conversas de quem não encontra alguém faz tempo. Perguntei como ia a vida e ele soltou a seguinte pérola: “- Não como a gente quer, mas como Deus manda, felicidade para mim, é sexta feira, o dente não está doendo, a mulher foi para a Praia Grande com o filho passar o fim de semana na casa dos pais dela, o maço de cigarros tá cheio e tenho vinte pratas no bolso.” Falou tão rápido, com tanta convicção que não duvido, a felicidade para ele é isso mesmo.
Não vou desfilar aqui tantos outros casos de diferentes posicionamentos a respeito da vida, do dia a dia, do que parece importante para uns ou para outros.
Todo mundo sabe que existem os pessimistas, os otimistas e os realistas. O caso da flor no espaço pode ser encarado simplesmente como uma experiência científica, como a tentativa infame de criar criaturas bizarras e clones do diabo ou simplesmente como a tentativa de dar a uma linda flor um perfume único que para os mais otimistas nada impede dizer que se trata do perfume do céu.   
A ideia é essa, você prefere ver monstrengos horrorosos, clones infames, criações tétricas ou simplesmente uma experiência cientifica? Eu prefiro ficar com a esperança de poder um dia olhar para uma bela flor e ter a felicidade de sentir o perfume do céu.
Informação demais?
Cada um sabe de si, diria a velha Inácia, empregada quase da família, na casa da minha avó Rosinha.
Cuidar da própria vida, o que deveria ser uma questão de educação, passou a ser  uma quase virtude nos dias modernos.
A gente não precisa ficar sentado na porta de casa, como antigamente, esperando que os vizinhos passem com as novidades, porque elas vem ao nosso encontro e nos atropelam,  nas telas dos computadores, tablets e telefones interligados  pelas redes sociais.
Afinal, a gente fica sabendo das coisas mesmo sem perguntar.
As periguetes desfilam suas virtudes em exíguos mini vestidos, as mais ousadas tapam só aquilo que a gente nem precisa ver para saber exatamente como é o tamanho que têm.
As recatadas... bem, dessas a gente não fica sabendo mas os maledicentes se encarregam de divulgar os predicados e preferências ainda que a gente não pergunte. Caiu na internet, caiu na boca do povo.
Antigamente a molecada se vangloriava na escola e na rua, contando quem comeu, quem comeu quem e da vontade que tinham de comer alguém.
Hoje em dia os adolescentes “ficam” e a gente não sabe se ficaram na cama, se deram uns beijinhos na porta do colégio ou se aproveitando a liberalidade, mandaram ver geral, com a experiência que dá ter acesso à pornografia e sacanagem da internet.
Ahhh... como era diferente o acesso à pornografia nos meus tempos. Para começar, guardar bem escondido com uma senha, deletar ou simplesmente olhar e apagar o histórico das visitas às fotos e outras informações era impossível.
A posse tinha que ser material e sempre sujeita a uma revista nas gavetas e bolsos de roupas no fundo dos armários. Nunca soube que as garotas da minha época tivessem fotos explícitas guardadas num baú ou que ficassem fofocando com as amigas seus sonhos mais eróticos.
Fico só imaginando se como num passe de mágica pudéssemos ter um tablet conectado em 1.958 e como se fora uma bola de cristal pudéssemos antever o futuro.
Nóóóósaaaa!!!  Iria ser demais!!!!! Claro, se não fossemos queimados como bruxos...
Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço...
Uma das muitas lições que meu pai me ensinou foi essa. Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço.
E tente fazer diferente. Você já tentou tirar um prego da madeira sem danificar ambos? Um parafuso bem pequeno sem uma chave de fendas minúscula? Tirar o pneu do carro sem o macaco? Medir uma superfície sem um metro?Transportar um volume muito pesado sem um carrinho?Alcançar algo que esteja bem alto sem uma escada? E por aí vai...
E a lição serve para tudo. Por exemplo, não tente escrever um bom texto sem um dicionário, calcular o tempo sem um relógio ou instalar qualquer aparelho sem o manual.
Tá certo que tem muita gente que ignora as regras e começa tudo de qualquer jeito achando que no fim vai dar certo.
Pode até ser que de vez em quando você consiga fazer seu telefone novo fazer e receber chamadas, mas nunca vai conseguir armazenar corretamente os telefones, nem usá-lo como maquina fotográfica. Colocá-lo para despertar será muito difícil ou impossível.
Não tente abrir uma garrafa com os dentes, não solte a porca de um parafuso com os dedos nem tente conseguir ajuda das pessoas sem pedir com educação.
As ferramentas mais importantes que o ser humano possui para viver estão sempre ao seu alcance, desde que ele tenha aprendido que elas existem, saiba usá-las e que as tenha à mão.
Há ferramentas que servem para todos os usos e uma delas é saber pedir qualquer coisa com educação.
Meu pai sabia das coisas...
No céu não vai ter cortesia nem nome na porta. Se houver camarote, não será para puxa-sacos, famosos ou ricos.
Aliás, o Homem falou que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico ir para o céu.
Marcha das vadias.
Tem gente que escolhe as palavras com vontade de chocar e outras que seguem a trilha das Maria vai com as outras e pronto.
Tenho plena convicção que as manifestações femininas são justas, falta muito ainda para que as mulheres consigam seu merecido lugar na sociedade e coisa e tal.
Só que quem vai a um jogo de futebol espera ver bola na rede, quem vai a um show de rock quer ver rock e a escolha desse nome, em que pesem as justificativas e reminiscências se perde na força das palavras e remete para um desfile de... vadias.
Isso deveria mudar!
Espelho...espelho meu...
Todo mundo se olha no espelho, até eu.
Não há como sair de casa sem escovar os dentes, pentear os cabelos, fazer a barba e  outras atividades para as quais a gente precisa do espelho para não fazer burrada, cortar um pedaço do nariz ou sair como certas mulheres, parecendo verdadeiros palhaços.
Imagine uma mulher fazendo a maquiagem nos olhos sem a ajuda de um espelho ?!?...
Mas todo  espelho deveria ter um “espelhômetro” ou algo que medisse automáticamente quanto tempo as pessoas passam observando a própria imagem e isso pudesse ser acessado por qualquer um pela internet, para ser fácil e moderno.
Eu iria fazer uma visitinha nas marcações de algumas pessoas,  para ver quanto tempo  gastam cuidando da  imagem física e deixando de lado os plurais, as concordâncias verbais, a correta construção das frases ou planejando como vão usar bem o tempo que terão de vida olhando menos para si e para dentro e mais para fora e para longe.
Como na própria estória da Branca de Neve, de onde tirei o título, chegará o dia em que será inevitável uma resposta desfavorável à pergunta...
Espelho...espelho meu. Há no mundo alguém mais bela do que eu?
Segurando seu marido pelo estômago...?!?...
Confesso que antigamente eu ouvia mais essa colocação. 
Deve valer ainda, pelo tamanho da barriga de grande parte dos homens casados.
Sugiro que as esposas modernas desconsiderem essa frase e partam para ações mais interessantes pois não se ouve dizer que amantes sejam boas cozinheiras.
A  ORLA  DA  PRAIA  É  A  SALA  DE  VISITAS  DO  GUARUJÁ.
Antero de Figueiredo, escritor  português do século XX  é o autor da frase:  “A casa é o retrato do seu dono”.
Nossa cidade é a nossa casa e a orla das nossas praias a nossa sala de visitas.
É por causa das praias que Guarujá tem milhares de prédios e casas de construção sólida e bom padrão que abrigam moradores, veranistas e turistas que pagando seus impostos dão à cidade um orçamento próximo dos 700 milhões de reais.
Nossos governantes parecem ignorar esse e outros fatos que são importantes demais para serem esquecidos ou ignorados.
Problemas como a falta de banheiros públicos, o descaso com os postos de salvamento, a falta de conservação das áreas publicas e a permissividade com que doam parte das praias e das calçadas para qualquer um, cujo critério único é o apoio político está acabando com a cidade, a nossa casa e especialmente a sala de visitas na qual recebemos os que pagam as contas da cidade.
A verdade é uma só. Os proprietários dos imóveis pagam o IPTU e não recebem nada em troca desses pagamentos a não ser o descaso com seu patrimônio que desvaloriza a cada ano fazendo com que um imóvel do mesmo padrão custe em Bertioga em Santos e em outras praias o dobro, o triplo e até mais do que aqui no Guarujá.
Outra coisa que está acabando com o centro de Guarujá é a concessão de alvará de funcionamento para estabelecimentos comerciais sem o menor critério.
Como é possível admitir os Supermercados do Pão de Açúcar na Rua Mário Ribeiro sem estacionamento e usando os recuos obrigatórios como cozinhas irregulares?
Não é preciso explicar muito para que todos vejamos o que está ocorrendo no centro do Guarujá quando mendigos tomam conta das ruas fazendo suas necessidades fisiológicas na porta dos prédios de apartamentos que já valeram um milhão de dólares e que hoje não tem compradores.
Não é possível discutir soluções para os problemas sociais nas avenidas das praias e ruas próximas.
Em que pese sabermos as dificuldades, permitir que esses sem teto permaneçam nessa situação na avenida da praia em nada vai ajudar a resolver os seus próprios problemas.
Os frequentadores do Guarujá, proprietários de imóveis estão abandonando a cidade e vendendo-os por valores muito menores do que os que estão em construção.
Breve, em menos de dois anos estarão prontos mais de 2000 apartamentos nas praias das Astúrias, Pitangueiras e Enseada.
Informações das imobiliárias dão conta de que já existem muitas revendas disponíveis sem mesmo terem sido vendidas todas as unidades nos prédios em construção.
O que significa isso? Significa que a oferta será muito maior do que a procura e que os imóveis mais antigos ficarão ainda mais desvalorizados e difíceis de serem vendidos e que o valor venal hoje expresso nos carnes do IPTU, que servem como base para o lançamento do imposto certamente superará e muito o valor alcançado pelo imóvel.
Isso sem contar que o valor do IPTU do Guarujá continua sendo um dos maiores do Brasil com o agravante de nada oferecer aos proprietários a não ser o desgosto de ver as praias poluídas por barracas, ambulantes, bicicletas e toda sorte de companhia desagradável.
Certamente os nossos políticos não se importam com isso.
Como já disse alguém, a gente consegue tirar o indivíduo de dentro da favela mas não consegue tirar a favela de dentro do indivíduo.
Você consegue tirar os indivíduos da favela. Mas não consegue tirar a favela de dentro de alguns indivíduos. (Ditado popular)
Eu fui, eu sou, eu serei.
De vez em quando tenho a impressão de que o passado foi e o futuro poderá ser melhor que o presente.
Talvez seja porque nos lembremos só das coisas boas do passado e imaginemos um futuro feliz, sem magoa, sem os corriqueiros problemas do dia a dia.
Mas o presente é o que temos agora, deixemos o passado com as boas lembranças e vamos viver bem o presente como preparação para um excelente futuro.
A hora é agora!Bom dia!
De vez em quando tenho a impressão de que o passado foi e o futuro poderá ser melhor que o presente.
Talvez seja porque nos lembremos só das coisas boas do passado e imaginemos um futuro feliz, sem magoa, sem os corriqueiros problemas do dia a dia.
Mas o presente é o que temos agora, deixemos o passado com as boas lembranças e vamos viver bem o presente como preparação para um excelente futuro.
A hora é agora! Bom dia!
Modismo...
Acostumar-se com o sofrível parece a única opção para quem não pode ou não sabe fazer coisas bem-feitas.
Escrevo a propósito das fotos feitas com os celulares e modificadas pelo instagram e outros aplicativos, que transformam os defeitos da imagem nas fotos que a garotada posta mostrando a língua, o dedo do meio e a pouca educação que insistem em mostrar.
Assim como o povo foi acostumado pela mídia a comer mal no Mc Donalds, os jovens estão se acostumando a cultuar fotos sem foco, sem iluminação e com pouca ou nenhuma criatividade.
Se você colocar cem fotos dessas uma ao lado da outra, vai ter grande dificuldade em saber quantas pessoas diferentes estão retratadas.
Não por acaso muitas dessas pessoas escrevem mal, não sabem a tabuada nem vão ler esse texto porque exige algum esforço de entendimento.
Estar na moda dessa maneira vai criar uma legião de incompetentes uniformes e modernos.
Acostumar-se com o sofrível parece a única opção para quem não pode ou não sabe fazer coisas bem-feitas.
Viver ou conviver com as diferenças é diferente de nivelar seus anseios por baixo.
Virou moda apregoar que devemos aprender a conviver com as diferenças.
Muitos confundem a obrigação absoluta e verdadeira de não ser racista, ou em aceitar a pobreza como realidade e não como fatalidade e tentam impingir, em quem evoluiu, a obrigação de viver na ignorância e conviver harmonicamente com os mal educados.
Classes sociais não são uma invenção dos ricos nem uma obrigação de submissão dos pobres. Assim como se classifica a escolha de um profissional da saúde para integrar os quadros de um hospital, pela capacidade em entender os problemas e e atender aos pacientes, a classificação social serve para estudar o grau de evolução de uma região, de um povo e da humanidade.
A expressão “ave de pena rara voa junto” não significa que a gente escolhe com quem vai andar porque se veste da mesma forma. Só voam juntas aves da mesma espécie, que migram para um mesmo lugar porque têm os mesmos anseios, envergadura e capacidade de voo para alcançar o seu destino.
Vejo com preocupação a reserva de quotas para negros, índios e outras minorias, numa tentativa honesta de levar e elevar, mais e mais gente dessas raças a um bom patamar de cultura e educação.
Ao mesmo tempo, vejo que estão prejudicando quem não faz parte das minorias, prejudicados na igualdade de condições entre todos os indivíduos em busca de um ideal.
É inaceitável  tentar obrigar quem já evoluiu a regredir para fazer parte de uma maioria ignara, em nome da convivência harmoniosa.
Isso não tem nada de inteligente, de louvável, nem é fantástico.
Quem não tem passado não terá futuro.
Virtuosos tardios são aves raras.
Quase sempre os grandes talentos e os vencedores aparecem nos tenros anos como crianças precoces, jovens formadores de opinião, adultos empreendedores e velhos surpreendentemente ativos e profícuos.
Analisar o currículo de qualquer pessoa é fundamental para uma boa escolha.
A ficha suja não é o único sinalizador de que o indivíduo não serve para administrar o seu dinheiro que está em mãos públicas.
Também não se fie na opinião de qualquer ignorante.
O voto consciente continua a prejudicar menos do que o dos ignorantes. São eles que dependem mais do poder público, são eles que sofrem mais com as péssimas escolhas.
Os filhos serão o que os pais querem que eles sejam e as administrações serão retrato da sua falta de participação nos rumos políticos da comunidade.
Vamos acabar com os políticos corruptos. Não vote nos ladrões conhecidos. Vote no novo para o bem do povo!
Há muitas maneiras de escrever.
Mas não é possível escrever antes de ter lido muito a respeito do assunto.Às  vezes seus dedos parecem não conseguir acompanhar o pensamento e o texto sai rápido, claro, explícito.
Outras vezes você tem aquilo que parece e pode ser uma boa ideia mas as palavras demoram a surgir e é preciso refletir a cada toque.
Todo texto tem que ser lido várias vezes para ser o que você realmente quer dizer.
Ao escrever você fala com você mesmo e quando resolve publicar fala para uma uma plateia que concorde ou não com as suas ideias pode gostar da forma como ela foi colocada.
Escrever é um dos raros prazeres que não custa nada mas depende muito do investimento que você fez anteriormente.
As lembranças são como as mulheres, a gente não as escolhe, elas é que escolhem a gente...
Por um instante volto cinquenta anos em alguns segundos e me vejo sentado numa carteira de uma sala de aulas no colégio interno de Campinas, em costumeiro castigo pelo mau comportamento.
Esse castigo, que nem lembro, talvez tenha sido por uma briga no páteo ou alguma malcriação ao padre catequista, responsável pelo cumprimento das tarefas que todo carma tem que expiar.
Era nessa sala que aos domingos enquanto os demais assistiam a um filme bem antigo, no cinema, que comportava mais de mil alunos, nós, “no castigo” fazíamos alguma tarefa como decorar poemas ou copiar livros inteiros, o que demandava várias canetas esferográficas e muitos cadernos brochura.
Foi por causa do mau comportamento que eu fui interno, foi por causa dos castigos que eu li e copiei vários livros, por causa do padre catequista que eu expiei muitos dos meus pecados.
E hoje, depois de mais de cinquenta anos me veio essa lembrança nítida de que os caminhos estavam escritos, que o castigo merecido e bem aplicado teve resultados positivos e que são as mulheres escolhem a gente, mas somos nós que escolhemos os caminhos ...
Rsss..
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