Emmanuel Marinho Pao Velho
As pessoas não são tão descartavéis quanto parece, valorize quem está ao seu lado, outro dia você poderá precisar dela.
Certo ou errado?
Odeio quem tem certeza!
Ninguém é infalível, todos já estivemos certos e errados inúmeras vezes e quando alguém me diz que tem certeza eu sempre desconfio.
Seria a certeza algo certo ou mais que certo?
Certeza seria algo comprovado, de veracidade incontestável, jamais sujeita a qualquer dúvida?
Podemos falar em certeza absoluta?
Segundo minhas poucas pesquisas, nada nem ninguém pode ter certeza absoluta porque o tempo tem se encarregado, por meio de novas descobertas, de provar que até o certo pode estar errado.
Uma maneira fácil de não incorrer em erro é nunca afirmar ter certeza.
Quando você troca a palavra certeza por “eu acho”, divide a responsabilidade com quem ouve.Eu acho!
Cada viagem é uma viagem, cada alvorada é diferente da outra e o pôr do sol é sempre único todos os dias nas nossas vidas, por mais que possam parecer, porque nada nem ninguém é o mesmo num outro dia.
Viajar é mais do que comer e beber bem. Viajar é ver com os próprios olhos as coisas que os homens criaram por séculos e séculos com os dons que Deus lhe deu.
Povos de todas as religiões, alguns prósperos e ordeiros, outros miseráveis e beligerantes. Construções suntuosas e palafitas imundas, o culto ao magnânimo ou ao ocultismo quase sempre com a finalidade de explorar os mais humildes.
Viver bem é uma arte!
Inveja e felicidade.
Não compactuar com a felicidade dos outros pode ou não ser inveja.
Talvez seja uma comparação mesmo involuntária, onde se constata que cada um tem uma vida e que a de uns pode ser considerada boa ou melhor que a da maioria, mesmo que pouco tenham feito por merecê-la, e que outros tenham nascido ou adquirido algum problema, limitação ou falta de sorte, que os façam, aos olhos de alguém, menos dotados ou privilegiados por não ter, não conhecer ou não saber.
Não compactuar com a felicidade dos outros pode não ser inveja em alguns casos, na maioria é.
Ser confiável.
Depois de certa idade observar o mundo é a melhor escola.
Ver como as outras pessoas vivem, tentar melhorar sempre e se necessário for, nivelar o próprio comportamento por cima, nunca por baixo.
O crescimento que aperfeiçoa dá prazer a quem cresce e causa boa impressão e admiração naqueles com quem se convive.
Ser confiável é uma das maiores virtudes do homem.
Diretas já!
Indiretas são recados mal dados que quando chegam à pessoa certa já levam demonstração de que quem mandou não tem coragem suficiente para dizer alguma coisa na cara para não ter que discutir um assunto que na maioria das vezes é frágil e não comporta uma discussão séria e isso é uma forma confessa de covardia.
Covardes nunca devem ser levados a sério e o recado mal dado pode causar mais estrago quando outro tipo de indivíduo, tão desinformado quanto o missivista, acha, erroneamente, que a indireta foi para ele ou ela e é imerecida.
Recado mal dado e mal entendido além de não atingirem o objetivo podem alertar possíveis amigos, da possibilidade de serem as próximas vítimas.
Indiretas para um grupo de pessoas só potencializam os efeitos acima descritos
Se a humanidade percebessem que estão sendo manipulados entrariam em guerra contra o sistema, e não contra eles mesmos.
Bali.
Sempre ouvi falar de Bali, tenho algumas esculturas e dois ou três Budas oriundos, que segundo me contaram podem atrair fortuna. Sou fã das estampas bem coloridas nas tradicionais cangas, para usar como fundo para as fotos da nossa loja.
Nunca pensei em visitar a Indonésia porque é bem longe e há lugares mais próximos onde ainda quero ir e voltar a Sydney era um projeto remoto, mas confesso que sempre pensei nisso.
Foi preciso que a oportunidade juntasse muita coisa para que essa viagem me trouxesse a Bali como escala no Rhapsody of The Seas, nesse cruzeiro de quarenta e oito noites.
E que surpresa, ver coisas que eu nunca tinha visto e nem poderia imaginar, pois as fotos não fazem justiça a outras facetas do lugar, que não as praias paradisíacas.
Não saberia por onde começar, mas a ilha tem poucas ruas, uma dúzia de avenidas largas e milhões de habitantes que trafegam loucamente pela mão de direção inglesa o que deixa tudo ainda mais confuso. Os carros são de todos os tipos, mas essencialmente motos de pequena cilindrada, não raro com três passageiros. Existem no mínimo três ou mais motos para cada carro.
Por sorte pegamos um guia balinês que falava um inglês bem claro para turistas e pude entender tudo o que ele falou. E como falou esse senhor…. Foram quase cinco horas, com rápidas paradas para nos mostrar uma fábrica de roupas tradicionais de Bali, um mercado de “tudo quanto é coisa” e uma fábrica de joias.
Incrível a espiritualidade desse povo, onde em todas as casas existe um altar, com os deuses que recebem diariamente oferendas de frutas e outras comidas que não pude identificar,
Os altares, todos visíveis da rua, são construções muito bonitas, grandes e altas, com imagens enormes, talhadas em pedras de vários tons, sendo algumas negras em pedras vulcânicas.
A balburdia no trânsito parece não ser grande problema para o povo acostumado, mas o guia contou que o número de acidentes é muito grande e faz mais vítimas graves e fatais do que em qualquer parte do mundo, o que não duvido.
Milagrosamente o ônibus não atropelou dezenas de motos e incrivelmente, ninguém xinga nem reclama, cada um continua impassível seu caminho.
Nem sei porque comecei esse texto pois já sabia que seria impossível explicar Bali desse jeito, mas recomendo, pois é longe, mas eu garanto que você nunca viu nem consegue imaginar quando é legal e que sensação gostosa é estar aqui.
Como eu disse, foi apenas uma escala de um dia, mas quem sabe um dia eu volto.
O destino não é imutável.
Há os que nasceram pobres e se tornaram ricos e alguns voltaram a ser pobres.
O homem bom pode se tornar mau, mas pode voltar a ser bom.
Pode existir sucesso alcançado de maneira injusta e desonesta, mas haverá, certamente, um julgamento final, onde só os justos e os honestos terão sucesso.
´Destino é o lugar para onde a gente vai mas também como a gente vai.
A vida não é um caminho que a gente trilha, é uma estrada que a gente constrói.
Estradas podem ser estreitas ou largas, curtas ou compridas, seguras ou perigosas.
Todos percorremos essa estrada para chegarmos ao destino, pela qualidade da obra que fizermos.
Não há atalhos, caronas ou manobras, no caminho que leva a Deus.
Corruptos e corruptores.
Saber quem começou esse crime que tem atrasado e destruído cidades, nações e civilizações é a mesma coisa que tentar descobrir quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
Vastíssimo, o assunto sempre terá opiniões divergentes ou algo a acrescentar, mas o resultado é fácil ver que quanto menos corrupção, mais desenvolvimento e no Guarujá, no Brasil e em muitos outros países enquanto o povo se preocupa com os tostões, os políticos roubam os milhões.
Nunca houve governo sem corrupção, mas nas últimas administrações, não houve governo, só corrupção.
Primeiras impressões.
Ao conhecemos alguém, fazemos um primeiro julgamento pelas roupas que veste, pelas palavras que usa, o que ela nos pergunta e as respostas que nos dá.
Dependendo das atitudes que toma, comparamos automaticamente em registros sensoriais, como agiríamos em seu lugar.
Essa primeira e rápida impressão pode ter grande margem de erro e depois de algum tempo, a gente pode ver que as aparências enganam, que nós nos enganamos e que muitas vezes as pessoas enganam a gente.
No papel e nos sonhos não há limites.
O papel aceita tudo e nos sonhos a gente pode ser quase tudo, de super herói a super bandido e não fosse um despertar assustado, poder-se-ia passar maus bocados.
Já saltei de paraquedas, já estive em tiroteio, já fui rei, rico que nem o Eike Batista e….bem, deixa pra lá, esse era um sonho que virou pesadelo.
Dizem que a gente sonha muito com coisas do dia a dia, pode sonhar com um ente querido que já está morto e isso quer dizer…. O que quer dizer mesmo? Não lembro, não sou de dar bola para crendices e até prova em contrário sonho é só sonho e torço para não ter os do tipo pesadelo.
Amanda Palma vive sonhando que está trabalhando, que vendeu milhares de biquínis, teve que embrulhar cada um e aí acorda cansada, mas de vez em quando sonha que ganhou na loteria e esse um sonho que eu espero que ela realize, rssss…
Como eu disse, não costumo lembrar dos sonhos, mas
vira e mexe Amanda me acorda e diz que eu estava chutando. Não sei qual era a encrenca da vez, mas nessas horas estou sempre ofegante e assustado e é um alívio ser acordado, pois já parei com essas disputas a socos e pontapés na vida real faz muito tempo.
O papel aceita tudo. Jornais e revistas continuam a publicar tudo que acontece no mundo.
Pouca coisa de sonho, só desgraça, a vida vista pela maioria da imprensa parece pesadelo.
Se você acha que a economia vai se acertar no ano que vem,que tudo vai dar certo, faltam-lhe informações.
A melhor maneira de escrever seu futuro da melhor maneira é estar preparado para cada adversidade da vida.
Velhice não é doença.
É pior. Doença a gente trata e muitas vezes têm cura.
Já a velhice em que pesem as muitas opiniões de gente nova, de que se trata da melhor idade, ela vai se instalando e minando tudo o que a gente tem ou já teve de melhor.
Não vou cair na armadilha de fazer da minha uma opinião geral mas contesto com veemência qualque opinião de quem não seja velho.
Também não vou repetir o que já disse, que a velhice é uma merda, mas fica bem longe da maravilha que é juventude, mesmo com toda a sua vasta inexperiência.
Nem sempre é o que lhe parece.
O verniz que encobre o caráter e a personalidade das pessoas, tem matizes que permitem conhecer logo a essência dos dissimulados ou levar muito tempo para isso.
"É possível enganar alguns por todo o tempo, muitos por muito tempo, mas é impossível enganar todos por todo tempo."
Deveríamos nos acostumar com mais facilidade com os efeitos da velhice, com o declínio dos nossos ídolos, com o fim dos nossos sonhos e com o destino inexorável.
Poderíamos caminhar serenos por onde já corremos, viver dos louros alcançados e nunca lembrar das derrotas mal sofridas.
Seria bom poder escolher a hora de partir assim como escolhemos a hora de ir dormir.
Diríamos até logo,sairíamos de cena e todos saberiam que todo espetáculo tem que terminar, uns com aplausos, outros com alívio.
