Emmanuel Marinho Pao Velho
Os incomodados que se mudem...
Quando as pessoas aceitam passivamente que a falta de educação deve entendida como normal no dia a dia, estão nivelando os seus direitos por baixo.
Isso é ter uma sociedade deficiente.
A célebre frase “os incomodados que se mudem” é típica imposição da vontade de poucos, contra o direito de muitos.
Todos os governos totalitários do mundo começam com a restrição e ignorância aos direitos e terminam com povos oprimidos, sociedades temerosas e revoltas sangrentas.
Aceitar a baderna que está acontecendo nas ruas do Guarujá como alegria ou “coisa normal” da época, está longe da condição de país livre, de povo cortês e de civilidade.
Cada povo tem o governo que merece e cada cidade enfrenta seus problemas com a capacidade de seus administradores.
Cidades como Diadema e Cubatão pagam até hoje com a lembrança de cidade violenta e cidade poluída.
Não deixemos que Guarujá se torne a cidade do desrespeito e da baderna.m
Minhas mãos tocam o céu...
meus pés tocam a terra...
uma parte de mim...
acredita nos sonhos...
a outra não...
Confiar cegamente...
acreditar sem questionar...
mas uma parte sempre diz...
estamos sempre propensos...
ao engano...
buscar o amor...
acreditar no amor...
ter certeza que alguém...
em algum lugar me espera...
mas uma parte de mim...
já não tem tanta certeza...
Não existe uma fórmula pronta...
para me fazer feliz...
por isso...
a parte que toca o céu...
precisa trazer um pouco...
do que acredita...
para que eu possa...
acreditar que o céu...
pode ser aqui na terra...
e que eu não preciso tocar o céu...
para saber que...
já te encontrei...
Da próxima vez que você ficar procurando no Google uma frase ou algo legal para publicar no Facebook, dê uma chance para você mesmo.
Pode não ser a coisa mais inteligente do mundo mas pelo menos será mais original.
Portas que não levam a lugar nenhum são como qualquer coisa que você tem que manter, cuidar, zelar para que não caiam sobre você.
Não tema fechar portas nem deixe que qualquer um entre pelas janelas...
A ideia de que o Google é falsa cultura ignora que o saber só alternou o lugar onde também pode ser armazenado.
Antes eu ia à biblioteca, hoje vou ao Google.
Quem nunca foi aum museu pode conhecer todas as obras de arte pela internet e quem aprende com isso é um vitorioso.
Tem gente que critica a cultura da internet porque nem isso tem.
Tarde demais para esquecer
Eu lembro.
Eu pensava reencontrá-la um dia e como numa novela você diria...
Há quanto tempo... e eu responderia:
-Uns trinta e cinco anos!
E hoje já se passaram mais de trinta e cinco anos. Trinta e cinco anos de uma lembrança, que é só uma lembrança, nada mais do que uma forte lembrança.
Tarde demais para esquecer?
Que força é essa que dura tanto quanto uma vida?
Tarde demais para aprender.
Certas mulheres tem o dom de hipnotizar homens sem precisar sequer um olhar.
Atire a primeira pedra quem nunca ficou paralisado na presença de uma dessas divas.
Acho que a melhor coisa a fazer num caso desses é “cair fora” pois o resultado dessa paralisia é prenúncio de um turbilhão de sentimentos, que podem deixar qualquer homem inteligente um verdadeiro idiota.
A palavra amigo, se parece mais com a palavra inimigo,do que gostaríamos e da qual muitas vezes nos resta o amargo sabor.
O ponto G e o botão do foda-se...
Metade do sucesso de um artigo é o título.
Se ele não chamar a atenção, mesmo que seja ótimo, não vai atingir seu objetivo.
A verdade é que o ponto G pode estar intimamente ligado ao botão do foda-se.
Depois de uma certa idade, se você não encontra o ponto G pode ter certeza de que está na hora de apertar o botão do foda-se...
Saber ouvir é uma virtude que poucos têm.
Um processo de comunicação construtivo é fazer quem lhe escuta se sentir valorizado.
Pergunte a eles o que pensam e escute com atenção suas respostas. Jamais fale às pessoas como num monólogo.
Ninguém tem saco de ficar escutando uma pessoa que não dá espaço para outros opinarem.
Saber ouvir é uma virtude que poucos têm. Não é à toa que nascemos com duas orelhas e apenas uma boca…
O que o escravo da sua própria retidão e o escravo dos seus próprios vícios têm em comum?
Ambos são irredutíveis e incomodam um bocado.
Inexorável mas inevitável !
Dizem que arrependimento não mata mas às vezes a gente chega à conclusão que poderia ter gasto melhor o tempo.
Jovem amigo aqui do Facebook Fábio Barreto, de quem curto grandes e inteligentes tiradas, está revoltado com a segunda multa imposta pelo condomínio por ter excedido o barulho aceitável nas reuniões etílicas promovidas na sua casa.
Ele não me conhece tão bem mas se perguntar ao seu pai vai saber que eu fui bem ruinzinho.
Mas o que a gente aprende quando fica mais velho é que todo mundo vai envelhecer e que nem todo mundo acha graça de piada de bêbado e que ainda que a gente faça tudo, ou qualquer coisa para se divertir, pode chegar à conclusão que se tivesse feito só a metade poderia afinal aproveitar o dobro.
Mas isso aqui não é lição de moral nem pretende que o meu jovem amigo pare de fazer a bagunça dele.
Quem sabe alertá-lo que depois de algumas reincidências na multa, a nem tão nova legislação permite a quebra do contrato com pagamento de multa no caso da locação, a condenação a indenização por danos materiais e morais e até mesmo a exclusão compulsória do condomínio.
Ou talvez ele cheque à conclusão que é melhor maneirar, fazer bagunça na casa dos outros porque não vai ganhar essa briga em hipótese nenhuma, podendo fazer desafetos às vezes meio malucos que saem dando tiros como se vê por aí.
Fui compulsoriamente obrigado a parar de beber e sinto não ter percebido antes que se a gente faz só a metade, ao longo do tempo poderá fazer o dobro.
Não sei o que é pior, ter sido um jovem rebelde e barulhento ou ser um velho rabugento.
Aos que ficarem com a primeira opção, lembro que todos chegaremos à segunda e não adianta você dizer que não pois só saberá quando chegar lá.
Se chegar.
Serviços mal prestados não podem ser bem remunerados.
A alegação dos políticos de que não há dinheiro suficiente para a saúde e a educação esbarra no nível salarial incompatível para com a falta de satisfação das necessidades públicas.
Precisamos baixar o salário dos políticos ao nível dos serviços que são prestados ao publico.
Quando eu partir.
Partirei triste se deixar saudades.
Quisera deixar poucas lembranças, só as alegres e que nenhuma lágrima fosse derramada, porque gostaria de não fazer muita falta já que eu odiaria que viesse a faltar alguma coisa aos que amo.
Que ninguém pense que a minha vida foi vazia, triste ou que tivesse me negado algo, muito pelo contrário.
Mas fadado ao inexorável fim da existência terrena e da convivência tão boa meus queridos, seria egoismo partir e levar comigo a alegria que lhes pertence e que precisam para sobreviver.
