Emmanuel Marinho Pao Velho
O que o escravo da sua própria retidão e o escravo dos seus próprios vícios têm em comum?
Ambos são irredutíveis e incomodam um bocado.
Para morrer basta estar vivo.
Às vezes penso nas razões da vida, na vida que vivemos e no fim dela.
Pensar nisso me faz aproveitar mais, curtir mais o tempo que resta.
Mas ao pensar na vida e na morte é possível que nos passe pela cabeça a imortalidade.
O dia a dia é que mata e certamente não é fácil nascer, crescer, definhar e ainda pensar em se perpetuar.
Se fossemos imortais qual seria o sentido da vida? Teríamos sempre novos desafios a vencer, novas metas a alcançar?
Tudo leva a crer que será melhor enquanto tivermos perguntas e buscarmos respostas.
Se assim for, quem coloca suas decisões como definitivas não terá chances de aprimorá-las.
Para viver é preciso ser vivo.
Precisamos selecionar o que queremos com sabedoria, nada de deixar o desespero ir na frente, se acontecer de ter que esperar para o aperfeiçoamento: espere. O tempo é o mestre.
O ponto G e o botão do foda-se...
Metade do sucesso de um artigo é o título.
Se ele não chamar a atenção, mesmo que seja ótimo, não vai atingir seu objetivo.
A verdade é que o ponto G pode estar intimamente ligado ao botão do foda-se.
Depois de uma certa idade, se você não encontra o ponto G pode ter certeza de que está na hora de apertar o botão do foda-se...
Saber ouvir é uma virtude que poucos têm.
Um processo de comunicação construtivo é fazer quem lhe escuta se sentir valorizado.
Pergunte a eles o que pensam e escute com atenção suas respostas. Jamais fale às pessoas como num monólogo.
Ninguém tem saco de ficar escutando uma pessoa que não dá espaço para outros opinarem.
Saber ouvir é uma virtude que poucos têm. Não é à toa que nascemos com duas orelhas e apenas uma boca…
É tão grave acusar alguém de ser racista e homofóbico quem não foi julgado, quanto ser uma dessas aberrações.
As aparências não enganam.
Em Nova Iorque nos anos 90, o então prefeito Rudolf Giuliani implementou o que foi chamado de tolerância zero, um projeto de recuperação da cidade que começava por acabar com a impunidade por menor que fosse.
A grosso modo, explicava-se, a degradação e má conservação de prédios públicos e privados da cidade geram reação negativa em cadeia e o que começa com uma janela apedrejada num prédio leva os indivíduos a destruirem ou ocuparem ilegalmente o imóvel abandonado.
Em São Paulo o recém-empossado prefeito João Doria começou sua administração limpando, recapeando avenida Nove de Julho inclusive com a troca de placas de sinalização e retomada dos baixos dos viadutos que haviam virado favelas.
Mais do que cuidar do próprio público, essa ação quis e conseguiu mostrar que se você não cuidar da cidade os cidadãos não se preocuparão em mantê-la limpa, conservada e digna de admiração.
Na esteira dos grandes administradores, o prefeito Valter Suman tem se empenhado pessoalmente nas ações que visam dar ao guarujaense orgulho de viver na cidade que voltará a ser a Pérola do Atlântico, uma joia verdadeira que fará com que nós a guardemos com respeito e lugar de destaque.
Colabore como puder, denuncie quem joga lixo e entulho nas ruas e vamos cobrar a fiscalização dessas denúncias.
Lembrando o discurso de transmissão de cargo de Presidente e posse da Associação Comercial do Guarujá 1999.
MUITO FAZ QUEM NÃO ATRAPALHA
Há um ano fui convidado a assumir a presidência da Associação Comercial de Guarujá. Tentei de todas as maneiras furtar-me à responsabilidade, capitulando quando percebi que nesse crítico momento ou aceitava ou veria perdido o trabalho de muitos companheiros que como eu buscavam levantar a associação que tem mais de trinta anos na cidade.
Em nenhum momento achei que seria fácil a missão.
Tínhamos poucos sócios pagantes, uma receita mensal em torno de mil reais, insuficiente para pagar o aluguel e a secretária e um saldo negativo que foi coberto antes da posse por alguns sócios.
Pior do que a situação financeira, era o acreditar na possibilidade de uma associação para servir e não para servir-se.
Ousei mostrar serviço sem pedir nada. Trabalhei com a prioridade de fortalecer o quadro associativo. Hoje temos quase 500 sócios pagantes, receita suficiente para cobrir todos os gastos, o que nos permite investir na imagem da Associação, fornecer balcão do SEBRAE, Serviço de Proteção ao Crédito, convênio com assistência médica e dentária a custos mais baixos para os associados, na UNIMED e TOI.
Tão importante como os serviços e a representatividade conseguida, impusemos respeito.
Respeito que foi muitas vezes colocado à prova com intrigas e mesquinharias, mas que resistiu por todo o meu mandato com respostas incisivas, educadas e sem medo, fazendo calar a boca os detratores da verdade.
Nesse trajeto perdemos uns quatro ou cinco sócios por não concordarem com o que não estão acostumados a conviver.
Honestidade, probidade, hombridade e outras boas condutas que não puderam suportar.
Tivemos a perda, essa sim irreparável, do colega, amigo, mestre e responsável maior pela reativação da associação, o inesquecível Vitor de Azevedo Marques, com quem pouco convivi e muito aprendi e a quem credito todo mérito que possa ser destinado à minha gestão. Foi ele quem me convenceu que seria possível ajudar a classe e a cidade por esse caminho.
Para quem não acompanhou nesse pouco tempo o trabalho dos colegas Luis Pagode, Ronaldo Sachs, Sérgio Cesar, Heitor Gonzales, Alcy Leite e alguns outros, pode parecer que o trabalho foi fácil, mas efetivamente não foi, como podem testemunhar todos que aqui estão.
Se tivéssemos mais alguns como eles, certamente teríamos mais de mil associados, o que vamos conseguir nesse próximo ano, com o novo presidente que poderia ser sem dúvida qualquer um dos acima nomeados, mas que por nossa escolha será Heitor Gonzales, com quem estaremos bem representados.
Continuarei participando da associação com o novo conselho administrativo que terá uma função mais atuante, que junta os nomes mais representativos da cidade, sem preocupação política de agradar ninguém.
Não é possível esquecer a colaboração da nossa secretária Heloísa e do moço Wagner, bem como de muitos que anônima e abnegadamente ajudaram a colocar a Associação Comercial na confortável situação de uma das maiores associações de classe da cidade.
O trabalho da próxima diretoria será ainda mais difícil.
Pouco nos foi cobrado, já que estávamos sedimentando uma base, partindo de quase nada.
Daqui para a frente, as cobranças e comparações serão inevitáveis, o que será bom para a associação e para os associados, que deverão colaborar ainda mais para o crescimento de sua representatividade.
Alguns podem pensar que as coisas serão mais fáceis para o poder que não cumpre as suas obrigações e dificulta como pode a vida dos comerciantes.
Tenho certeza de que próximo presidente fará exatamente como eu fiz, lutando contra os privilégios odiosos dos afilhados do poder, contra a concorrência desleal que admite o comércio temporário predatório e outros privilégios que todos conhecemos e abominamos.
Seu bom senso não permitirá que confundam franqueza com fraqueza.
Para quem não colaborou e tentou prejudicar a Associação no passado. Não tente isso com a atual diretoria, pois não foi fácil e nem vai ser...
Muito faz quem não atrapalha.
Aquele com seus longos e repetitivos discursos, não tem vergonha de mentir, prometer, acusar de turma do quanto pior melhor, de fracassomaníacos, reis do blá... blá... blá... e outros termos copiados do nosso presidente, não nos ajudou em nada nesse ano, tentou na verdade e muitas vezes conseguiu, desestimular, atrapalhar, atravancar o trabalho que hoje entrego ao atual presidente que será, como eu fui, pura e tão somente representante da vontade dos que o indicaram, com um compromisso maior do que continuar o trabalho.
Com certeza o tom dessas minhas palavras não agradará a muitos e desagradará os de sempre.
Deixo ao meu sucessor os melhores votos e tenho certeza ele terá muito sucesso,para o bem e gáudio de toda a classe que representa.
Muita sorte e bom trabalho, senhor presidente.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE GUARUJÁ
Mário Pacheco Guzman
Presidente do Conselho Deliberativo
1.999
Quem não se assume dificilmente faz sucesso e certamente nunca conseguirá seus objetivos.
Fotografo dezenas de garotas todas as semanas, mais de 500 nos últimos dois anos podem estimar milhares durante minha vida de fotógrafo.
Tenho certeza de que quem fica na frente da minha câmera tem como objetivo conquistar alguma coisa.
Nunca!!! Mas nunca mesmo, eu vi alguma dessas garotas que não assumiram as suas fotos, não postando nos seus perfis e não mostrando para todo mundo seu trabalho, vencer na carreira de modelo, arrumar algum “job” ou mesmo fazer uns míseros tostões com um modesto cachê.
Vergonha, medo de ser julgadas pelos amigos e parentes, um pudor que não tiveram quando fizeram as fotos?
Não sei... só sei que quem não assume se resume, esconde seus melhores talentos, provavelmente terá algumas frustrações no futuro.
É certo que guardar essas lindas fotos para mostrar para seus filhos e netos é a única alternativa da juventude que não volta para ninguém.
Cada a cada um fazer o que deseja, mas todo mundo deve saber que todo arrependimento é tardio.
A unanimidade, a maioria, a divergência de pontos de vista, a teimosia e a ignorância convivem, na maioria das vezes, pacificamente.
Mas cada um de nós julga os demais por critérios próprios e nem sempre muito inteligentes.
Tudo isso para dizer que não estou nem aí para a sua opinião a respeito do Covid, da vacina, da viadeza do Doriana ou o que você acha do Lula ladrão.
Apontar o dedo para os defeitos dos outros só se for o dedo médio.
"Na vida nada é certo, mas tem quem te acerte... No amor, no sorriso, na bondade, na verdade. E o inusitado passa da surpresa, para a certeza, ma Chérie."
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