Embora
Quando o Passado Vive no Presente
O passado nunca vai embora, ele simplesmente se transforma. Ele se mistura com o presente de uma forma silenciosa, como uma lembrança que insiste em se fazer presente, mesmo sem pedir licença. A cada passo que damos no agora, há um eco de algo que já foi, mas que continua vivo dentro de nós.
Às vezes, não percebemos, mas o passado está lá, moldando nossas escolhas, nossos sentimentos e até nossas reações. Ele se esconde nos sorrisos que damos, nas palavras que falamos, nas decisões que tomamos. E é engraçado, porque parece que o tempo não consegue apagar o que realmente importa. O que foi vivido, o que nos tocou, continua sendo parte de quem somos.
É o cheiro daquela tarde de verão, o toque de um abraço que nunca se esquece, o som da risada de quem amávamos. O passado não é algo distante. Ele vive nas pequenas coisas, nos gestos simples que ainda guardamos com carinho.
Quando o passado vive no presente, ele não traz dor, mas memória. Ele é a força que nos impulsiona, a sabedoria que adquirimos. E, em muitos momentos, ele é o que nos mantém firmes, lembrando-nos de onde viemos e do que conquistamos.
O passado não é só uma recordação. Ele é uma parte de nós, que continua a existir no presente, nos moldando e nos ensinando, como uma luz suave que nunca se apaga.
Saudade: O Amor Que Nunca Vai Embora
A saudade é como um amor silencioso, que não exige palavras, mas que nunca nos abandona. Ela fica ali, guardada no peito, no fundo da alma, lembrando-nos constantemente de algo ou alguém que já não está mais ao alcance das mãos. Ela não é apenas falta, mas uma presença sutil que se manifesta a cada lembrança, a cada suspiro.
É o sorriso que ficou guardado na memória, o toque que não se esquece, a risada que ainda ecoa nos cantos do coração. A saudade não é uma dor permanente, mas uma doce lembrança de que o que foi vivido foi real, foi intenso, e, de alguma forma, permanece vivo em nós.
Ela nos ensina que o amor, quando verdadeiro, nunca se apaga. Ele pode mudar de forma, pode se distanciar com o tempo, mas sempre estará ali, imortalizado na saudade. Porque quando amamos de verdade, carregamos a essência dessa pessoa, desse momento, para onde quer que vamos.
A saudade não é um vazio; é um espaço preenchido por memórias, por sentimentos que resistem ao tempo. E, no fim, ela é o testemunho de que, mesmo distantes, aqueles que amamos nunca vão embora. Eles permanecem, eternos, nos pedaços de nós que guardamos com carinho.
Nós não vamos embora porque algo deu errado. Nós vamos embora porque tentamos de tudo e nada funcionou.
Pouco
Quando pequeno pouco sabia,
Lembro de ir embora, feliz,
Um selinho, da Jasmim, ri.
Fui embora pensando nisso,
Outrora, quando não tinha coragem, em mim, pra sentir.
Outro dia, lembrei disso agora,
Depois, bem depois que saí.
Hoje, pouco ligo se sinto,
Carrego um sorriso comigo,
Mascarando minha cara,
Pouco amigo, cara fechada,
Sorriso no peito, hoje, agora,
Parto em outro seio, meu próprio coração, não sei dizer o fim de mim,
Sei que tenho pouco, e meu pouco,
Eu compartilho, amor, de cachorro.
Um olhar sincero.
Antes, perdido e longo,
Hoje, aqui, quase presente,
Onde ando, me deixei.
Feliz, continuarei, eu sei.
Não pelo pequeno beijo,
Mas sim, feliz.
Pelo poder, de saber me ver.
Tirar proveito, da companhia,
De quem sempre foi família,
E parte do meu ser.
Embora a Bíblia possa estar fechada para o mundo, o exemplo de vida cristã a abre para a humanidade.
Embora eu saiba que não fui o amor que você buscou, é preciso que você saiba que você foi o maior amor da minha existência. Te carreguei em minha alma nas noites silenciosas, quando a solidão ecoava ao meu redor, e nos dias em que a dor me envolvia como uma sombra. Você se tornou parte de cada sorriso que dei, mesmo quando a alegria era apenas uma máscara para a saudade que me consumia. Te guardo, não apenas nas lembranças, mas em cada suspiro, em cada palavra não dita, em um desejo profundo que nunca se apagará.
Eu já sabia que eu iria embora. Não foi hoje, quando arrumei minhas malas, disse que estava cansada e não olhei para trás. Meu “adeus” começou muito antes, nos silêncios que você não escutou, nos gritos dentro de mim. Eu cansei aos poucos, como quem se cansa de lutar por algo que só existia em minha insistência.
Cansei no dia em que me senti invisível ao seu lado, quando você estava lá, mas ao mesmo tempo tão longe. Cansei do espaço vazio e do seu silêncio entre nossas conversas. Eu tentei, acredite, tentei tanto que perdi partes de mim nessa tentativa.
Eu gritei com o olhar, com as mãos. E quanto mais eu tentava, mais me afastava de quem eu era. Fui me despindo de esperanças, lavando as mãos, como quem aceita o inevitável. E, quando finalmente fui, não havia mais lágrimas. Você as levou todas, sem sequer perceber.
Hoje, ao cruzar a porta, eu não sou mais a mesma. A mulher que ficou para trás morreu em cada tentativa frustrada, em cada gesto ignorado, em cada dia que você escolheu não me ver. A mulher que saiu é outra: mais forte, mais decidida, e ainda assim, carregando marcas que não desaparecem tão fácil.
Não diga que foi de repente. Não me chame de fria. Minha frieza é reflexo do gelo que você plantou entre nós. Fui embora porque não havia mais o que ficar. E se hoje você sente esse vazio, saiba que eu vivi nesse mesmo vazio por tanto tempo que ele se tornou insuportável.
Eu fui embora porque era a única escolha que você me deixou. Fui embora com o que sobrou de mim, mas não sem carregar o aprendizado. Eu aprendi que não adianta gritar para quem se recusa a ouvir. E aprendi, sobretudo, que nunca mais me deixarei esquecer por alguém.
Agora sigo. Não para longe de você, mas para perto de mim.
Coletânea de amores fracassados
Embora alguns não tenham nem tocado,
Mas de todos eu ouvi, vivi e vi;
Que meu melhor nem tinha chegado...
Dissimulado? Por muitas vezes não permiti ser amado.
Não soltei a mão dos medos passados,
Não carregarei mágoas, e sim o peso da tua ausência.
As mães nunca jogam enfeites de Natal fora.
Nem que seus filhos cresçam, ou vão embora,
elas sempre guardam numa velha caixa e esperam que voltem.
E mesmo que digam que eles jamais voltarão, e alguns não voltam, elas nunca jogam os enfeites de Natal fora. E elas sempre estão certas!
Utilitarismo
Como medir felicidade e sofrimento?A felicidade é subjetiva, e o sofrimento, embora mais facilmente identificável, também varia entre indivíduos e culturas. Note que nem o cristianismo sabe a resposta. A resposta do cristianismo é nunca medir, e ignorar evidências. A resposta do cristianismo é tenha fé, reza mais, tudo vai dar certo porque Deus tem planos misteriosos para todos.
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