Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
O poder de um ser humano não está na sua musculatura mas na sua inteligência. Os fracos usam a força, os fortes usam a sabedoria.
Ninguém gosta de pedir muito da vida porque tem medo da derrota. Mas quem deseja realizar um sonho, tem que olhar o mundo como se fosse um tesouro imenso, que está ali a espera que seja descoberto e conquistado.
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor.
Nota: Trecho de adaptação do poema de Alfredo Cuervo Barrero. Muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Pablo Neruda.
...MaisJá tive até quem eu pudesse odiar, mas não entro nessa. É um peso desnecessário. Sou muito egoísta, centrado em mim mesmo, para me incomodar assim com os outros.
A mente é como um paraquedas. Só funciona se abri-lo.
Quatro Letras
Um dia, quando você menos esperar
Eu vou voltar sorrindo
Como se nada tivesse acontecido
Todo esse tempo de dor
Que eu passei andando por aí
Todo esse tempo que eu tentei gritar
A palavra amor bem alto
Para ver se me convencia de uma vez
Do significado implícito nessas quatro letras
Esfregando na cara das pessoas
As coisas boas que eu tinha
Mas não conseguia mostrar
Até que o tempo enfim foi me vencendo
Sob o olhar condescendente
Das pessoas que eu mais detestava
É duro reconhecer
Que todo esse sofrimento
Foi em vão
Porque não existe vida quando a gente está triste e só
E ninguém quer saber de quem está por baixo
Não vale a pena sofrer, meu amor
De tudo o que eu passei
Essa foi a única lição
Um dia quando você menos esperar
Eu vou voltar cantando
Como se nada tivesse acontecido
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal...
Muitos amaram teus momentos de alegre graça,
e tua beleza, com falso ou vero amor,
Mas um homem amou a alma peregrina em ti,
E as mágoas de teu rosto sempre a mudar.
Agonia de um filósofo
Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo...
O Inconsciente me assombra e eu nêle tolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!
Assisto agora à morte de um inseto!...
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!
No hierático areópago heterogêneo
Das idéas, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!...
Rasgo dos mundos o velário espesso;
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!
Se você tem uma maçã e eu tenho outra; e nós trocamos as maçãs, então cada um terá sua maçã. Mas se você tem uma idéia e eu tenho outra, e nós as trocamos; então cada um terá duas idéias.
Do novelo emaranhado da memória, da escuridão dos
nós cegos, puxo um fio que me aparece solto.
Devagar o liberto, de medo que se desfaça entre os
dedos.
É um fio longo, verde e azul, com cheiro de limos,
e tem a macieza quente do lodo vivo.
É um rio.
Corre-me nas mãos, agora molhadas.
Toda a água me passa entre as palmas abertas, e de
repente não sei se as águas nascem de mim, ou para
mim fluem.
Continuo a puxar, não já memória apenas, mas o
próprio corpo do rio.
Sobre a minha pele navegam barcos, e sou também os
barcos e o céu que os cobre e os altos choupos que
vagarosamente deslizam sobre a película luminosa
dos olhos.
Nadam-me peixes no sangue e oscilam entre duas
águas como os apelos imprecisos da memória.
Sinto a força dos braços e a vara que os prolonga.
Ao fundo do rio e de mim, desce como um lento e
firme pulsar do coração.
Agora o céu está mais perto e mudou de cor.
É todo ele verde e sonoro porque de ramo em ramo
acorda o canto das aves.
E quando num largo espaço o barco se detém, o meu
corpo despido brilha debaixo do sol, entre o
esplendor maior que acende a superfície das águas.
Aí se fundem numa só verdade as lembranças confusas
da memória e o vulto subitamente anunciado do
futuro.
Uma ave sem nome desce donde não sei e vai pousar
calada sobre a proa rigorosa do barco.
Imóvel, espero que toda a água se banhe de azul e que
as aves digam nos ramos por que são altos os
choupos e rumorosas as suas folhas.
Então, corpo de barco e de rio na dimensão do homem,
sigo adiante para o fulvo remanso que as espadas
verticais circundam.
Aí, três palmos enterrarei a minha vara até à pedra
viva.
Haverá o grande silêncio primordial quando as mãos se
juntarem às mãos.
Depois saberei tudo.
A vida não passa de um jogo em que todas as respostas existem; você só precisa encontrar as perguntas certas para vencer.
Sou a Consciência em ódio ao inconsciente,
Sou um símbolo incarnado em dor e ódio,
Pedaço de alma de possível Deus
Arremessado para o mundo
Com a saudade pávida da pátria...
Ó sistema mentido do universo,
Estrelas nadas, sóis irreais,
Oh, com que ódio carnal e estonteante
Meu ser de desterrado vos odeia!
Eu sou o inferno. Sou o Cristo negro,
Pregado na cruz ígnea de mim mesmo.
Sou o saber que ignora,
Sou a insônia da dor e do pensar
Tenho em mim, objeto que sou, um toque de santidade enigmática. Sinto-a em certos momentos vazios e faço milagres em mim mesma: o milagre do transitorial mudar de repente, a um leve toque em mim, a mudar de repente de sentimento e pensamentos, e o milagre de ver tudo claríssimo e oco: vejo a luminosidade sem tema, sem história, sem fatos. Faço grande esforço para não ter o pior dos sentimentos: o de que nada vale nada. E até o prazer é desimportante.
E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um idiota, dane-se.
A fé e o saber não se dão bem dentro da mesma cabeça: são como o lobo e o cordeiro dentro de uma jaula; e o saber é justamente o lobo, que ameaça devorar seu vizinho. O saber é feito de uma matéria mais dura do que a fé, de modo que, quando colidem, a última se quebra.
Um homem que come carne por instinto é tão vegetariano quanto um homem que come vegetais por princípio. Afinal de contas a carne é transubstanciação do capim que o animal comeu.
Um ser humano é uma expressão de vida, espalha luz e reflete o amor em qualquer dimensão que decida tocar.
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