Elogios para Mulher
Tu és linda tão bela,
Passos de princesa
Olhar de gaivota linda mulher que abala meus pensamentos
Por você estou com lindos sentimentos...
Quando eu era jovem, jurei nunca me casar até encontrar a mulher ideal. Bem, eu a encontrei mas, infelizmente, ela estava esperando pelo homem ideal.
Sinceramente, é muito mais bonito ver a foto de uma mulher de pijama, sem maquiagem, sem máscara, sem sorrisos falsos de balada e copos na mão rodeada de gente que nem sabe quem é de verdade... Pelo menos de pijama num sábado a noite, ela está sendo ela mesma, o sorriso da foto não tem fingimento e nem interesse. Pode sim postar foto na rede com as amigas indo dormir ao invés da falsa impressão de felicidade e vazio entalada num vestido tubinho... Demonstrar paz e alegria de viver não se resume somente a festas, mas sim de momentos singelos e verdadeiros, e pode ter certeza que neste local, Deus estará presente. Pois Ele cuida dos que o seguem e são sinceros e o buscam com o coração aberto e liberto de vaidades e arrogância. Poste sim fotos de sorrisos sinceros e se for de pijama, Deus colocará anjos para embalar seu sono e no dia seguinte, você acordará com alegria e não uma ressaca que te estraga o dia todo. Viver em verdade é uma benção.
Mulher tem que ser respeitada e amada. É difícil não mudar a personalidade vendo muitos tirando vantagem ao enganar, trair e mentir para suas namoradas ou esposas.
Mas, vou continuar sendo o mesmo que sempre fui. Me corromper à modinha seria renunciar a toda a educação que a minha família me deu. Seria negar os bons valores. Seria colocar em "xeque" as minhas raízes.
As mulheres poderosas intimidam os homens. Se ela é uma mulher muito bem conhecida, ela tem uma carreira e ela é famosa, nesse caso, os homens ficam com medo.
Mulher poderosa, estilosa e linda não é aquela que usa salto, é elegante, inteligente e atrai todos os olhares para ela. E sim aquela que se toca, se cuida todos os dias do ano, porque o ano não se resume em “outubro rosa”. O cuidado é o ano todo!
“A culpa da violência contra a mulher é da sociedade machista em que vivemos e da falta de leis mais severas para esses tipos de crime. Mas não podemos deixar de citar os comportamentos inadequados de ambos os sexos que incitam essa prática de crime. Essas condutas inadequadas são frutos da ausência de uma boa formação familiar, educacional e social.”
Pobre é o rico que tem dinheiro,
arrogância, petulância e poder,
para conquistar uma linda mulher.
Rico é o pobre que sem dinheiro,
mas com caráter, humildade,
simplicidade, mesmo assim,
conquista uma linda mulher...
Adoro esse seu jeito de ser,
menina mulher, sabe bem o que quer.
Seu jeito meigo e inocente, o mais
puro encanto que pode haver.
Seu carisma me contagia me escravisa.
És assim expontanea alegre, envolvente.
Tens a sensualidade no olhar,
quando quer se torna uma fera indomavel,
mas prefere ser todo o tempo amavel.
Dificil te decifrar com palavras, pois
ao referir a ti, fala alto a voz coraçao.
Jeferson Cury
Toda mulher tem seu estilo, sua beleza, seu jeito de definir a vida. Toda mulher tem seu valor. Não importa a cor da pele e nem o tamanho do manequim. A mulher perfeita não existe. Mas existe a mulher ideal.
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.
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