Elogios dos Olhos
queria a oportunidade de te falar minha história, olhando nos meus olhos saberia que é verdade. Hoje abraço a "verdade" que me cabe... Nay, você não é tao importante pra ele como ele é para você, você sabe como os homens são, foi apenas uma distração. Assim consigo seguir, por mais que meu peito grite que também me ama, mas tenho que lidar com fatos, e não com o que sinto.
Reconstrução
Vendo tantas perdas abro meus olhos, Se respiro
ainda posso fazer e acontecer meus sonhos,
posso mudar as mobílias de lugar, olhar o Sol
sentir seu calor, quem sabe um novo amor?
Dançar na chuva, tomar um porre para lembrar você,
porque não? Se foi tão bom… posso tantas idiotices.
Vai ser assim cada passo, vamos por parte, pois a
desconstrução foi longa, tijolo por tijolo serão
montados, o primeiro já foi separado, mãos a obra!
E começa um brilho pequeno, uma nova janela se
abrindo e tem flores lá fora, tem lapsos de motivos,
talvez você não entenda, mas… um verde coloriu
de novo a tela, a emoção se nivela ao recomeço.
Marllene Rodrigues
Todo mundo pode ter cachinhos ou olhos azuis, mas você... você escreve poemas, você é carinhoso, você é meu melhor amigo desde meus 4 anos, você é quem me abraça quando eu estou me preocupando, quando falo alguma coisa, mesmo que seja bobagem você é quem ouve, e diante de tudo isso, achas mesmo que me preocuparei com a beleza física?
Momento:
"Esses olhos... cada vez ultrapassam mais os limites
Me desafiam a correr cada vez mais rápido por você
Eu confesso que eles, esse lindos olhos, eles me fascinam
Esses olhos, ah esses lindos olhos, meu coração acelera apenas ao ver eles se ligarem aos meus"
Poema:
Olhos que prendem
Olhos eloquentes
Olhos que sentem
Olhos carentes
Olhos brilhantes
Quem me dera tê-los visto antes
Olhos deslumbrantes
Olhos que deixam os meus dias saltitantes
Olhos sinceros
Olhos cheios de esmero
Olhos sempre desesperados
Olhos com o amor ao lado
Do lado do seu lençol, familiar, "irazístico" eu vejo seus olhos, também familiar, for me.
Eu sinto sua enxurrada como uma chuva de céu fechado desaguando em mim.
E num curto prazo de tempo você é algo indomável cavalgando em nós, em busca de uma cartaze compartilhada em uma noite mil momentos.
Jacó Rabelo
Oh Sol, cuja a beleza não mais resplandece para os olhos desse desnobre!
Diga-me, onde está meu astro reluzente? Aquele que aquecia o meu coração gelado e descontente?
Para onde foi aquela que envergonhava suas irmãs estrelas cintilantes, e os astros da mais alva manhã?
De cuja a presença fugia o teu satélite chamado lua, tão opaco e fosco diante do fulgor dela.
Onde está a minha soberana, aquela que iluminava os meus sonhos todos os dias?
Aquela moça rutilante que esbanjava gliter e púrpurina entre os as constelações do meu olhar?
Sim, aonde andará a rainha do meu castelo de fantasia, se tudo que vejo é tristeza em meu reino, porque levaste minha alegria!
Que meus olhos estejam fadados ao gelo e não mais brilhe o sol para mim, depois de sua partida.
E assim, não mais vivo, mas sobrevivo a mim mesmo, entre noites e pesadelos.
Oh, amada minha, estrela substituta das manhãs, cujo o calor aquecia-me o coração, hoje, sem ti, não há sonhos além de frio!
Olhos de esmeralda
Que não olham para mim
Eu mesma só tenho olhos para ti
Não sei se te amo ou se te odeio
Suas palavras eram tão doces
E hoje se tornaram amargas
Apodreceram em meu peito
Se tornando grande mágoa
A gente sorriu primeiro
com a boca.
Depois com os olhos,
depois com a alma.
A medida em que nossos
corpos se aproximavam,
ficava ainda mais clara a
evolução do nosso riso.
Porque não abri meus olhos antes
E arrisquei com convicção?
Quem não luta pelo que ama,
Se conforma com o não...
Aos olhos de quem ama, as falhas do outro são pequenos degraus que serão vencidos juntos, em prol da felicidade e da união de ambos.
"Intimidade"
É fácil te reconhecer pelos olhos. É fácil ler tua alma através dos olhos. Quando estás triste ou com medo, os olhos ficam sem cor, sem brilho. Mas por um instante, por um minuto, eles brilham como esmeraldas. Estás feliz, tua alma brilha através dos teus olhos. Eles transmitem tudo que há de bom, tua bondade. Só quem tem olhos e coração semelhantes aos teus pode ver quem tu és, o que tu pedes, o que tu suplicas, teus anseios, teu bem-querer. Só nós sabemos!
Ass.
Vilma Blay
Sombras pontiagudas me ferem a alma
Crescem e perfuram, visão que se esvai
Olhos embaraçados nas teias geladas
No limbo, um calabouço, aprisionado esvai
Ecoam os lamentos nas paredes sombrias
Onde o tempo se perde em uma eterna lua em seu luar
Algemas de memórias, frias e vazias
Em cada canto escuro, busco esgueirando novo pesar
Uma centelha em meio à escuridão
As sombras se retraem, com a luz e na esfera guardo o fardo
E a alma, outrora cativa das minhas escolhas
Não a fim deste calabouço, aprende a renascer sombras, encontra-se a própria paz em mim
Meu rosto abissínio cafrino meus olhos teleguiados a redes móvel e azul esverdeado seleciona as estrelas no manto prateado e sua boca ardente desce... ácidos málicos mel e fel tédio se desfazendo melancolia na frenesia que cuida como morfina...
Seu corpo calmo e claro paraíso para esquecer a triste neblina
Viscoso som de olhos verdejante que flui e reflui olfato sugando sua franjas suor e renda vermelha nas bordas raro fórmula que peroliza em sua goela nácar, e me adornar de lampejos de seu ser
Estéril zelo da luz que vai cerrar seus olhos
em silêncio florido... amor vozes e ecos dos sentimentos vão ficar preso etéreo o eterno curtindo no éter almas enluta
Nem inverno prateando ao luar a névoa, a mesma escuridão que nos assombra...
Poesias e escrita tão pungente segredo que transcendente obscura a pedra refulgente que mina a vida... naquela vida rotineira de riquezas amassadora, a incerteza filtro da mascara deste sepulcro caiado e agora os vermes que lambe ti e não sobrou nem seu magro vulto
Sombrio, em ruidoso rígido tumulto
E todo fim tropel de pensamentos em clamor exaltando sem pode escolher de novo
E a vida se esvai escorrendo gota a gota e os olhos empoeirados sem ver a areia escorrendo no frasco frágil da ampulheta
