Eles se Acham Santos
“Lutar , conquistar, administrar, nada é fácil, mas o resultado mostrará vergonha ou honra.”
Giovane Silva Santos
“Sonhos são vivos e o caminho para muitos é atropelar a razão e outros é o anseio da partilha.”
Giovane Silva Santos
“Fui menino, moço, morto e agora transitório, também fui louco, sonhador e agora busco o que ainda não fui.”
Giovane Silva Santos
Um pouco de serenidade
As mazelas desenfreadas nos tiram dos eixos.
Tanto, tanto desconcerto de quebrar o queixo.
Tenho dito e muitos não compreenderam.
O abuso da desobediência de um povo.
Despreza o fruto, o pão, o ovo.
Esta nação, este coração com gosto de fel.
Não percebeu que aqui emana leite e mel.
Até parece que fomos abençoados como Israel.
Falta consciência e sobra paciência.
Multidão nos campos e futebol e nos carnavais.
Poucos sonhando em libertar o povo dos currais.
Nesse drama, se acende a chama do aborrecimento.
Tenho medo do castigo.
Pois o senhor tem o dom e todo conhecimento.
É mesmo assim, o que seria se tudo fosse perfeito.
A torre de babel alcançaria os céus.
Mas...será que não podemos aproximar.
Em direção ao perfeito e correto.
Tentar pelo que é certo.
Dar vida a natureza.
Partilhar com franqueza.
Ensinar e aprender sobre integridade.
Corrigir os laços de insanidade.
Acreditar e apossar da fé.
Incentivar e tentar ficar de pé.
O jogo de mil faces.
Desvendar não é a intenção.
Simplesmente acreditar e compartilhar cada caractere que soe solução.
O povo, o pensamento, a esperança o fluir de cada um.
A sagacidade, um pouco de serenidade.
A luta pelo bem comum.
Giovane Silva Santos
A esperança luta pelo espaço
Fiquei emocionado e nostálgico, é verdade que mesmo diante de um cenário trágico deparamos com vidas e sonhos e alguns anseios mágicos.
Ao povo, ao meu semelhante, é mesmo difícil, medonho, esse cenário caótico de Arroio ao Chuí, meu Brasil, meu Macarani, são questões enraizadas, cada gestão uma manifestação de bofetadas, meu país, meu povo, nação violentada, é triste a elite primata, sei também que precisa se da conscientização popular, mas o poder é da gravata, e o povo pode manifestar.
A paz, a consciência, a luta por uma direção, pelo novo quem sabe talvez, que se levante uma voz prudente e ganhe vez, que o senhor crie as oportunidades, que a direção sob olhar de uma comunhão, que tudo favoreça o semelhante e ainda que não seja o bastante mais e mais pulsadores da esperança, da confiança e perseverança que o amanhã será vivo e o hoje não morreu, embora a opressão tenta enterrar os sonhos e planos da justiça, é no fluir de cada pessoa, de cada palavra e cada pensamento que surja um movimento e um novo momento, governo de um novo tempo seja apropriado para aqueles que respeitam mais que o tempo, as pessoas, gente, povo deste pobre segmento que o porvir pode nascer a esperança do justo julgamento.
Giovane Silva Santos
“A caneta é meu microfone e cada palavra escrita é um grito suave, sempre uso vírgulas como uma pausa na voz, mas nunca coloco ponto final pois o microfone continua ligado mesmo que a plateia durma.”
Giovane Silva Santos
"A madrugada da elite fétida dorme e o pensamento da justiça continua acordado, porque a mazela significa morte e a vida do anseio pulsa e os olhos do senhor não fecha."
Giovane Silva Santos
Nada funciona
Padaria com pão murcho.
Espingarda sem cartucho.
Vaca sem leite.
Esposo, esposa de enfeite.
Carnaval na igreja.
Criança com cerveja.
Notícias à tona.
Nada funciona.
Juventude embriagada no pó.
Político que dá nó.
Sonhos na gaiola.
Estrada que atola.
Sabedoria sem temor.
Um fruto sem amor.
Notícias à tona.
Nada funciona.
Um olhar egoísta.
Sociedade elitista.
Preconceito existente.
Ganância a frente.
Meu jornal oculta.
Os filhos da luta.
O crime é permitido.
A lei superficial.
O absurdo é atrevido.
O homem conjugando o mal.
Notícias à tona.
Nada funciona.
Giovane Silva Santos
As vertentes opostas são realidades
Do que é santo e profano.
A escolha do tecido o pano.
A agulha que costura também fere.
O sistema é livre e é você que adere.
O ciclo de manias, artes e partes.
O insensato chuta o inocente.
O hipócrita veste de crente.
Nem queria falar dos bichos soltos.
A Amazônia presidiária.
Os grileiros das prefeituras.
Eu vou além de uma classe desmerecida.
A desigualdade, a luta corrompida.
O teto político volátil.
Não sou eu que denomina.
É a classe que se auto predomina.
É tanto desmantelo nos escombros.
O caixa brasileiro um arrombo.
O povo que sente, o povo que mente, o povo demente.
Sou parte desse jogo, também já compactuei com indolente.
É uma teia, arapuca, rede armada.
A pescaria é desumana.
Estupro da terra que emana.
O leite, o mel, o céu.
Pela preferência de uma sociedade de fel.
Onde estão o critério.
O inocente e culpado.
A escolha, gritar ou ficar calado.
Giovane Silva Santos
Culpado ou inocente
Eu não sei bem.
Não carrego a certeza do mal e do bem.
Nessa imensidão vulcânica.
Montanhas e nuvens viajantes.
Como nossos pensamentos.
Correndo aos ventos.
Sem a direção do certo ou errantes.
Talvez somos uma cadeia de tribunal.
Condenamos nosso próprio mau.
Presidiário cumprido sentença.
Esperando de Deus a recompensa.
Sem ter a crítica do que se esparrama.
O veneno letal.
Somos a imoralidade viva.
Somos a nobre criação.
Essa arma mortal.
Essa esperança da moral.
O fato que fechamos e abrimos.
Vestidos e despidos.
Transcende o próprio saber.
Criatura mais complexa.
Deixa toda circunstância anexa.
A santidade perplexa.
Tudo confuso e claramente.
O homem.
Culpado ou inocente?
Giovane Silva Santos
Eu não sei, mas tenho certeza
Se mereço não sei.
Nem sei se amei.
Acho que não sinceramente.
Penso que simplesmente fui um delírio.
Viajei no amor.
Gritei na dor.
Do que nem mesmo conheço.
Mas provei do sabor.
Tem coisas que foge do controle.
Transcendem a sanidade.
Foge da imaginação.
O sentir e permitir.
Experimentar e divertir.
Fui ferido e feri.
Morri e vivi.
Até parece que tudo que falo é superficial.
De fato um conteúdo banal.
Mas é o fundamento do que sinto.
Do bem e do mau.
Do que a maioria vive.
A febre mortal.
Paixão irracional.
O chamado amor de todo casal.
Dou até risada da profunda experiência.
Que tudo ensina e nada sei.
Produto de sentença.
Nos faz mendigo e rei.
Mas falo com clareza.
Pode ser pura bobagem.
Não sei, mas tenho certeza.
Giovane Silva Santos
Censura pura
Escrevi um poema e cortaram minhas mãos.
Comecei a gritar e colocaram cadeados na boca.
Apenas pisquei meus olhos e vendaram minha face.
Foi exatamente isso que aconteceu naquele verão chuvoso.
As águas levavam a esperança.
Inconformado e revoltado sussurrei.
Os microfones estavam ligados e a voz ditou.
Foi a ignorância popular e elite boçal.
Se uniram contra a mesa farta.
Culparam a chuva, por isso mataram os rios.
Logo percebi um futuro febril.
Resolvi escrever.
A censura veio perceber.
Meu grito para alcançar a multidão.
Percebi o povo rodopiando bobo.
Estava eu sozinho.
É que em geral esperamos contar com a massa.
Mas a massa é manobrada pela imoralidade.
E distante vem um grito solto.
Alguém, a esperança no açoite.
Mas por todo lado repreensão.
O gado, o vaqueiro, o fazendeiro.
Todos colecionando a amargura.
Contra a pátria que mata fome.
Censura pura.
Giovane Silva Santos
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
Escrevo para minha pátria.
Ela é analfabeta.
Pura e reta.
Foi ela que disse a mim.
Foi assim, vou contar.
Meu Brasil se referiu ao madeiro.
Eu vi uma luz através do candeeiro.
Iluminou minha mente.
Eu indecente meio fuleiro.
Quis ouvir a voz.
Então diz meu Brasil.
Eu carrego a cruz por ti.
Meu povo me chicoteia.
Não entende minha bondade.
Quinhentos e vinte anos eu jorro fartura.
Mas o caráter da maldade.
Este é o homem a grande figura.
Tende a mim crucificar.
Não sei até quando suportarei.
Não sei se renascerei.
Então eu disse;
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
De certa forma acho que já peguei chicote.
Bebi água do seu pote.
Fui alegoria e fui xote.
Mas amanhã, vou dar pinote.
O que pensa o povo dessa poesia.
Oh causadores da morte.
Giovane Silva Santos
Costurando peças mais relevantes.
O muito ainda não é o bastante.
Bater na tecla e inovar.
Manter se radiante.
Numa praça miúda rodeada de plantas.
Onde nasce uma alegre satisfação.
Pertencemos ao mesmo plantel.
Mesmo que coloquem nosso pensar ao léo.
Sou do Brasil, da Bahia e Macarani.
Não queria citar e nem referir.
Nomes chamam atenção frenética da bajulação.
Logo qualquer palavra torna se conspiração.
Mas é com alegria que vejo despertar.
Um professor, comunicador um arranjador de palavras.
Pais, mais, um grupo suspirando.
A nostalgia do conhecimento pode ser restrita.
Mas o abrir da mente pela voz e escrita.
Fica sempre a mensagem de uma carta dita.
A esperança, coragem, força, vida, anseio.
Perseverança, confiança, integridade.
Trepidez, solução, opinião, humildade.
Sabedoria, temor, entendimento.
Adjetivos preponderantes.
É que vejo aqui pessoas.
Costurando peças mais relevantes.
Giovane Silva Santos
“O amor não avisa quando vai chegar, ele simplesmente chega. Pode demorar 1 dia, 1 mês, e até 1 ano, quando for pra acontecer, vai acontecer. Você pode ter conhecido ele ontem, e nem se deu conta, e o deixou escapar, então foque mais nos detalhes ao redor do seu dia-a-dia.”
Homem irracional
Pensando bem o homem não é tão racional, engajado pela força bruta, paixão sangrenta e astuta, o enganoso coração de menina maluca, porque preocupar com a febre se é apenas sintoma, a mau caráter que leva ao coma, o que o anseio luta, é pelo remédio que até existe receita, a imprudência não aceita, prevalece ternos, gravatas e maletas, fariseus do novo século, a intransigência traz o aspecto, tanto desperdício de intelecto, a árvore social do homem irracional ganha força no cenário, e só resta aguardar o calendário, com o levante da espada, a justiça levantada, que se emerja a racionalidade decente, ao contrário nossa gente será uma nação condenada.
Giovane Silva Santos
“A política é uma árvore de carta marcada, muito fruto e pouco dono, e o povo não pode saborear do alimento.”
Giovane Silva Santos
“Se me favorece meu semelhante me esquece, assim é o pensamento do povo que aos poucos apodrece.”
Giovane Silva Santos
