Eles se Acham Santos
Enquanto existir os Bons, os Maus nunca irão vencer, eles apenas terão por um breve momento um lindo vislumbre da Vitória, apenas para sentirem a loucura da frustração por terem fracassado, e se estou errado me aponte uma passagem na história onde o mau venceu, e sim ele já se levantou se iludiu milhões de vezes, mas depois sentiu a mão esquerda e vingativa de Deus o derrubar novamente .
Dividimos o pão com eles mais nunca seremos da família, aprendemos o seu idioma mais nunca seremos considerados como filhos da nação, lutamos e morremos em suas guerras e assim mesmo não ganhamos respeito e sequer por nós eles sentem gratidão, e mesmo podendo sair na rua sem pedir permissão e eles dizendo que sou um homem livre me diz, porque ainda sinto as correntes presas em minhas pernas e com a sensação gritante que estou só em sem direitos, e morrerei na solidão
Se não é na intenção, por que eles cobram responsabilidade se ninguém foi capaz de ter o suficiente ?
Espelhos, espelhos por todos os lados, e em todos eles, da poça d’água ao desenho na nuvem, eu só a ti vejo…
Sobre me parecer com eles...
Por Luiza_Grochvicz.
Às vezes me perguntam: com qual filósofo você se parece?
E eu fico em silêncio.
Porque me parecer com alguém é sempre também uma forma de não ser ninguém por completo.
Mas se for preciso traçar espelhos, que sejam espelhos em águas agitadas — nunca nítidos, sempre em movimento.
Com Kierkegaard, compartilho a vertigem.
Aquela dor silenciosa de estar vivo, de ser livre demais, de pensar tanto que quase se dissolve.
A angústia dele não me assusta — ela me reconhece.
Como se a alma dele tivesse escrito cartas para a minha, antes mesmo de eu nascer.
Com Clarice, é o sangue da palavra.
Não escrevemos — sangramos.
Ela também sentia demais e dizia pouco, mas o pouco explodia.
Clarice escreve como quem ama o que não entende. E eu também: escrevo para encontrar o que nunca procuro.
Com Camus, compartilho o absurdo.
A beleza de estar num mundo que não faz sentido, e ainda assim levantar todos os dias.
Ele era o silêncio das pedras; eu sou talvez o sussurro do vento.
Mas ambos sabemos: é preciso imaginar Sísifo feliz, mesmo com o peso da pedra.
Com Beauvoir, é a liberdade.
O incômodo.
A recusa em aceitar que viver seja só obedecer.
Ela pensava com coragem, sentia com lucidez.
Me inspira a ser mulher sem rótulo, filósofa sem jaula, pensadora com pele.
Me pareço com todos, e ainda assim, sou outra.
Porque filosofar, pra mim, é tocar o invisível com palavras.
É doer bonito.
É pensar como quem ama demais.
"Luz de Verdade"
Eles não me olharam com os olhos do julgamento,
não levantaram os dedos para meus erros,
nem me pediram para ser outra.
Eles me olharam com paciência,
com carinho,
com a verdade que só quem acolhe de verdade tem.
Eles foram luz quando tudo parecia sombra,
brilho suave em meio a amizades tortuosas
que se quebravam como vidro
no peso da falsidade.
Nos risos, encontrei liberdade,
nas brincadeiras, encontrei abrigo.
Nos momentos simples,
vi o que realmente é ser amigo:
não é uma troca de favores,
mas uma troca de almas.
Com eles, fui eu, sem máscaras,
sem o medo de não ser suficiente,
porque com eles, sempre fui mais
do que eu imaginei ser.
Lembro das saídas,
das histórias contadas sem pressa,
das noites que se estendiam
como se o tempo não fosse mais importante
que o abraço da amizade verdadeira.
Se eu pudesse, reviveria cada um desses dias,
porque sei que os momentos ao lado deles
são pedaços de eternidade
que vou carregar para sempre comigo.
Use a canoa e os remos para atravessar o rio, depois deixe eles lá para outros que irão precisar fazer a travessia, em terra firme você só precisará de suas pernas para seguir seu caminho.
Você sabe que esta crescendo e evoluindo , não quando os problemas desaparecem e sim quando eles não se repetem!
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