Ele
XXXIX - O MISTÉRIO DAS COUSAS
O mistério das cousas, onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar-nos que é mistério?
Que sabe o rio disso e que sabe a árvore?
E eu, que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempre que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como um regato que soa fresco numa pedra.
Porque o único sentido oculto das cousas
É elas não terem sentido oculto nenhum,
É mais estranho do que todas as estranhezas
E do que os sonhos de todos os poetas
E os pensamentos de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos: —
As cousas não têm significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
Sabe quando você você começa a sentir que ele ta roubando seu coração, seus pensamentos e suas ideias? Então.
Preste atenção pra quem você entrega seu coração: A maioria das pessoas acham que ele é de brinquedo e de plástico.
Não importava o quanto me diziam que ele não valia a pena, pra mim, ele valia muito mais que uma simples “pena”.
Quanto mais eu tentava evitar esse sentimento, mais ele insistia em me perturbar, em me seguir e me lembrar de que não adiantava evitar.
Como saber o que ele pensa quando me olha? Quando tá sozinho ou quando perguntam de mim? Saber disso, facilitaria as coisas pra mim.
E só por lembrar de coisas que ele te falou numa conversa qualquer, você já começa a sorrir sozinha. Estranho, não?
A gente sempre se despede lembrando da música do Chico que diz “o amor não tem pressa, ele sabe esperar em silêncio”.
Ele escolheu uma mulher que não faz mal a uma mosca. Deve ser por isso que ela não consegue matar meu zumbido dentro da sua cabeça.
Ele me aperta como sempre, até que algum ossinho da minha coluna estale, e me diz, como sempre também: “Que é que você tem que eu sempre largo tudo e venho te ver?” Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa.
Ele fechou os olhos, ela fechou os olhos. Ficaram rodando, olhos fechados. Muito tempo, rodando ali sem parar. Ele disse: ― Eu não vou me esquecer de você. Ela disse: ― Nem eu.
Escuta - Ele disse, bem perto do meu ouvido, a boca vermelha no rosto pálido quase encostada na minha pele. Tive uma vontade quase incontrolável de beijá-lo outra vez. Era meio compulsivo, aquilo. Ou magnético, sei lá. Fluidos, odores imperceptíveis, vibrações. Que coisa era aquela que, independente da razão, atraía ou repelia as pessoas? - A gente precisa conversar. Eu fiquei pensando naquilo que aconteceu. Do livro: Onde andará Dulce Veiga?
Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo.
'Olhar pra ele é o fim do mundo,
o fim da rotina, o fim da dor, o fim da espera.
Ele é vida nova e tudo vai dar certo.'
Você pode estender a mão para ele, tentar uma carícia desinteressada. Mas será melhor não fazer gesto algum.
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