Eis a Razao da minha Vida

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Não tem asas, mas é o meu anjo. Não tem coroa, mas é a minha princesa. Não tem super-poderes, mas é a minha heroína. Não tem prêmios internacionais ou reconhecimento do mundo todo, mas pra mim, é a melhor em tudo o que faz. Não enxerga a sua beleza, mas é a menina mais linda do mundo. Acha que ninguém se importa com ela, mas pra mim, ela é tudo.

O que eu quero é te jogar na minha cama e nunca mais deixar você sair.

De acordo com minha experiência, as pessoas são muito mais compreensivas se conseguem ver sua doença, e pela milionésima vez na vida eu desejei ter sarampo ou varíola ou alguma outra coisa facilmente verificável só para ficar mais fácil pra mim e pra todo mundo.

Minha filosofia, na sua essência, é o conceito de Homem como um ser heróico, tendo a felicidade como o propósito moral da sua vida, a conquista produtiva como sua mais nobre atividade, e a razão como seu único referencial.

Amor, você é como o Sol. Ilumina meu dia, mas queima minha pele.

Você é minha crise existencial. Eu te mato ou não te mato?

Seu rosto é como uma melodia, e não quer sair da minha cabeça

⁠Minha mãe acreditava que a privacidade era a maior virtude. E a mais frequentemente violada.

(...) faze com que eu perca o pudor de desejar que
na hora de minha morte haja uma mão humana amada
para apertar a minha (...)

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou o Livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Era por volta da meia noite, achei um chip antigo meio riscado no fundo da minha gaveta, resolvi testar pra ver se ainda prestava pra alguma coisa, e pra minha surpresa ele funcionava muito bem. Comecei a vasculhar a memória e achei uma sms que tinha ficado salva, e li algo muito curioso, era de 2010, e lá dizia: “Saiba que indepente de qualquer coisa, eu estarei ai do seu lado te protegendo.” Dois anos se passaram desde então, e a pessoa que me mandou essa mensagem simplesmente sumiu da minha vida. E não era que o maldito chip prestava mesmo? Prestava pra me fazer lembrar que promessas escritas viram memórias abandonadas num piscar de olhos.

Só sei que estou preparada para quebrar a minha cara, porque eu posso ser louca, boba e infantil, mas eu não sou medíocre.

Acho que o melhor ainda virá, na minha humilde opinião.

Eu quero alguém

Quero alguém que tire minha concentração
Que fale coisas interessantes e que as vezes até fale coisas sem nexo...
Que me deixe sem direção...
Que me provoque e me acalme...me deixe sem ação.

Quero alguém que me inspire os sentimentos mais loucos
Que me faça rir...e chorar...
Que me faça ficar acordada a noite toda, e dormir por um dia inteiro...
Que me faça ter vontade de correr, de falar, e cantar sem parar...que me faça gritar

Quero alguém que me queira de manhã ao acordar...e de noite ao deitar...
Que me queira no banho ...(hummmm) na mesa...
Que me queira das formas mais variadas,
Nos momentos mais inesperados...

Que com o olhar me domine,
Com o sorriso me cative...
Que com o seu corpo me faça tremer.
Derreta-se...

Quero o improvável,
O imprescindível.
Quero tudo o que não pode...
Quero que seja inesquecível

Eu quero....(ahammmm)
Quero alguém que me queira incondicionalmente...
Eu quero....eu quero...eu quero....

Velhas amigas

Minha avó tinha uma inimiga ferrenha chamada Marina. Elas se mudaram para casas próximas na pequena cidade onde tinham ido viver. Não sei quem começou a guerra, pois foi muito antes de eu nascer, e não sei se quando nasci, uns quarenta anos depois, elas mesmas se lembravam de quem havia começado. Mas o duro combate continuava, com amargas batalhas. Era uma contenda travada sem um pingo de educação. Era uma guerra entre senhoras, o que representava guerra total. Nada na cidade escapou das consequências. A igreja de quatrocentos anos quase desabou quando a vovó e a senhora Marina travaram a batalha pela presidência de uma Sociedade local. Vovó ganhou este combate, mas foi uma vitória sem valor, pois a senhora Marina derrotada, demitiu-se da Sociedade num acesso de pura raiva. E qual é a graça de você dirigir alguma coisa se não puder humilhar sua inimiga mortal? A senhora Marina venceu a batalha da Biblioteca Pública, conseguindo que sua sobrinha Fernanda fosse indicada bibliotecária no lugar de minha tia Amanda. No dia em que Fernanda tomou posse, vovó parou de apanhar livros na biblioteca, dizendo que estavam "cheios de germes", e começou a comprar os livros que queria ler. A batalha da Escola Secundária terminou empatada. O diretor conseguiu um emprego melhor e saiu antes que a senhora Marina o tirasse de lá ou vovó conseguisse mantê-lo lá para sempre. Além dessas batalhas mais sérias, aconteciam constantes ataques e recuos na linha de tiro. Quando éramos crianças e visitávamos vovó, parte da diversão consistia em fazer caretas para os terríveis netos da senhora Marina que revidavam com igual truculência. Corríamos atrás das galinhas e púnhamos bombinhas nos trilhos do bonde bem em frente à casa da senhora Marina com a doce esperança de que, ao passar, o bonde provocasse uma explosão que a fizesse morrer de susto. Num dia histórico, pusemos uma cobra na calha de chuva da senhora Marina. Minha avó ainda ensaiou um protesto, mas sentimos sua solidariedade, bem diferente dos veementes "nãos" de mamãe, e prosseguimos na nossa carreira de crianças endiabradas. Não pense, nem por um minuto que só havia um lado nessa guerra. Lembrem-se de que a senhora Marina também tinha netos bem mais valentões e espertos do que os netos de vovó. Os pestinhas puseram gambás no porão de sua casa e esta foi a agressão mais suave. O fato é que qualquer incidente na casa de vovó foi atribuído aos parentes da senhora Marina. Não sei como vovó poderia ter suportado todos esses problemas se não fosse pelo caderno feminino do jornal diário. A página era uma instituição maravilhosa. Além das usuais dicas de cozinha e conselhos sobre limpeza, havia uma seção de troca de cartas para que as leitoras pudessem desabafar seus problemas. Para que o anonimato fosse mantido, as cartas vinham assinadas com um pseudônimo. O de vovó era Serena (que ironia!!!). Outras pessoas que tivessem o mesmo problema respondiam, dando a solução encontrada e também usando seus pseudônimos. Muitas vezes, exposto o problema, as leitoras ficavam trocando cartas por anos através do jornal, falando sobre filhos, doces em conserva ou a mobília nova da sala de jantar. Foi isso que aconteceu com vovó. Ela e uma mulher chamada Andorinha se corresponderam por vinte e cinco anos, e vovó dizia a Andorinha coisas que jamais confessara a ninguém, como a vez em que contou que pensava estar grávida (e não estava) ou quando meu tio Célio pegou piolho na escola e vovó ficou profundamente humilhada. Andorinha era sua amiga do coração. Quando eu tinha dezessete anos, a senhora Marina morreu. Numa cidade pequena, mesmo que você deteste a vizinha, faz parte das regras de educação se oferecer para ajudar a família enlutada no que for necessário. Vovó atravessou o gramado, deu os pêsames às filhas e começou a ajuda-las a limpar a já imaculada sala de visitas para o funeral. De repente, viu aberto sobre uma mesa, num lugar de destaque, um enorme álbum de recortes. Para seu mais absoluto estarrecimento ali estavam coladas, em colunas paralelas, as cartas dela para Andorinha e as de Andorinha para ela. A maior inimiga de vovó fora, na verdade, sua melhor amiga. Foi a única vez que me lembro de ter visto minha avó chorar. Eu não sabia naquela época por que ela estava chorando, mas agora sei. Chorava por todos os anos perdidos que não poderiam ser recuperados. Naquele momento fiquei tão impressionado com as lágrimas de minha avó, que não me dei conta da descoberta fundamental que começava a fazer. Uma descoberta que se transformou em convicção e que tem me ajudado imensamente a viver.

As pessoas podem parecer insuportáveis. Podem parecer egoístas, mesquinhas e hipócritas. Mas, se não procurarmos olha-las sob outra ótica, nunca seremos capazes de descobrir que são também generosas, amorosas e bondosas. E, se não lhes dermos a oportunidade de revelarem seus segredos e aspectos positivos, procurando sempre falar com elas e não delas, ficaremos sempre privados do bem que elas poderão nos proporcionar.

Apenas uma canção de amor

Enquanto a chuva molha o meu rosto
Ela esconde a minha lágrima
Que insiste em encontrar o chão.

Enquanto o frio toma o meu corpo
Eu aprendi sem a gramática
Que saudade não tem tradução.

Eu preciso tanto de você
O seu amor é o que me faz crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.

Hoje pensei tanto em nós dois
Que não podia deixar pra depois
E eu vim aqui só pra dizer:
-Que eu sou louco por você

Ah, minha alma, prepare-se para encontrar Aquele que sabe fazer perguntas.

⁠Tenho 66kg de pele clara e ossos frágeis, está bem?
Sarcasmo é minha única defesa.

Promete que sussura eu te amo no meu ouvido?
Ou que dá um monte de beijinhos na minha nuca?
Promete que vai ficar tempos olhando dentro dos meus olhos?
Ou que esqueçe toda dor que já passou?
Promete que perdoa nossos equívocos?
Que vai passar o tempo todo juntinho comigo?
Fica comigo olhando a chuva ali fora da janela? Ou fica olhando pro céu do meu ladinho?
Mexe devagarinho no meu cabelo quando eu estiver deitada no teu colo?
Me olha e me dá um beijo bem grande?
Promete que vai contar mentirinhas só pra me ver em horas nada adequadas?
Promete que quando abre a porta do meu quarto e me vê dormindo, deita do meu ladinho me abraça e dorme ali também?
Promete que vai ter saudades, que vai me encontrar, sorrir e me abraçar bem apertado?
Deita no colchão comigo pra ver filme?
Mata o bichinho que eu tenho medo?
Não me faz ter motivos pra sentir ciúmes?Promete que me escreve num papelzinho?
Que me olha de longe e ri? Promete pra mim...
Promete que vai me amar e me fazer feliz?

Sim, eu estou bêbado. Bebi o quanto pude na balada, a minha voz está rouca. E você é linda. E amanhã de manhã eu estarei sóbrio, mas você ainda será linda.

Eu me conheço bem. Eu sei de todos os meus defeitos e de todas as minhas qualidades, de toda minha coragem e de todos os meus medos, de todos os meus acertos e de todos os meus erros. Mas mesmo assim, eu ainda me surpreendo comigo mesmo. Principalmente com a minha vocação pra amar a pessoa errada.

💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.

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