Eis a Razao da minha Vida

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Não se pode dizer que me encontro num país. Sei apenas de minha qualidade de rei de tudo que aqui se encontra, até onde vejo e um pouco mais além.

Sou, apoiado por minhas terras, meu pastor e nada me faltará, como já não me falta. Vim aqui acreditando buscar a felicidade e embora esteja num paraíso, não a encontrei, muito menos as ferramentas q'eu julgava necessárias para a sua busca. Minto: achei algumas que mostraram o quão falsa era essa jornada! A paz que sinto agora não
tem nome e é difícil de se traduzir, isso se for possível.

Não precisei ser rei coroado por mim, não necessitei matar para
sentir falsa superiodade, não cri em algo que não vejo ou naquilo que seja impossível de se deduzir para estar aqui (ou por estar). Crendo em tudo que me é tangível, tingi meu mundo de cores inimagináveis.

Quando das minhas cores me perco e minha paz se esvai, e a tristeza me abate, ando por meus campos tentando entender as vicissitudes de lá fora em confronto das daqui
de dentro e, me conformo, à medida dos passos, que a tristeza cá ficará guardada, em companhia de serenidade. Porém, com um pouquinho mais de cor.

ENERGIZAÇÃO

Vem, espírito do bem, me envolve,
Lança teus raios de bondade em minha direção,
Cubra-me com tua proteção.

Reabastece minhas energias,
Fazendo-me compreensão,
Elevando sempre meu coração
Ao ápice da bondade,
Que eu sempre saiba perdoar,
Esquecendo mágoas,
Lavando a alma,
Sendo somente o amor que se dá.

Vem, espírito superior,
Carrega-me em teus braços,
Dai-me a força de que preciso,
Para continuar o que aqui vim fazer,
E nunca me esquecer
Dos teus ensinamentos,
Perdida no mar da minha infantilidade
Como humana,
Aprendiz de um tempo.

Oh... espírito benfazejo,
Sopra em minha direção,
Que minha criança interior,
Nunca se acovarde,
Nem adormeça em meu coração,
Pois dela preciso
Para espalhar a alegria,
O otimismo de uma encarnação.

Apaga de minha mente as decepções
De coisas que não conhecia,
O mal que não sabia que tão forte existia,
O ódio, a vingança,
Pois sempre sentia o amor,
Não acreditando no êxito da ruindade,
Pois todos ao serem filhos de um Deus
Levam o amor no coração,
E não deveriam se perder na escuridão.
Que eu possa direcionar teu amor
Para esses corações em forma de elos preciosos que me são dados por ti.

Vem, espírito da brandura,
Me circula, me faz cura,
Lava meu interior,
E que nele nasça a flor
Da tua humildade,
Para que eu possa espalhar a suavidade,
O conforto de uma palavra amiga,
A honestidade de um existir,
Até quando eu deva partir,
Para me embaralhar de volta
Nos teus cabelos,
Sendo uma partícula de tua elevação.

Que se faça a cura,
Energizando meu ser.

Sem radar

Escrevendo minha própria lei
Desesperadamente eu sei
Tentando aliviar
Tentando não chorar
Por mais que eu tente esquecer
Memórias vem me enlouquecer
Minha sentença é você...

Sou a minha alma, o meu desejo, o infinito em cores, sou eu e os meus pecados. Sou livre de mim sempre dentro de algo que espero não ser o fim...

Sinto a sua pele no encontro do meu corpo e da minha alma.

A noite já está chegando
venha lua, me ajude!
liberte minha alma doente
e meus pensamentos insanos,
liberte meus desejos mórbidos
e aceite meu gosto pela morte

nasci para viver na escuridão de minha mente
que ninguém consegue entender, nem eu mesmo....
eu prometo que vou tentar,
mas não conseguirei livrar o que sobra de minha vida,
da minha alma gótica...

sempre viverei no meu mundo
acreditando que sou normal,
embora muitos achem o contrário,
prometo que não irei enlouquecer ninguém com minhas idéias
por isso tranco-me dentro de meu ser...
porque vc não entenderia....

o que nem eu mesmo entendo....

Tormento

Na minha cabeça há grande confusão.
Não sei mais o que fazer.
Estou desarmada.

No coração o amor é sufocado pelo ódio.
Na alma o sorriso é substituído pela ferida.
Estou na escuridão.

Um momento feliz e uma eternidade de tristeza.
A vida já não vale mais nada.
A morte seria a melhor solução.

Tudo é melhor que esse tormento.
Tudo é melhor que essa dor,
Que me coroe, que me destrói.

Sou um nada, indigno de piedade,
Sou um lixo, objeto descartável,
que todos usam e jogam fora.
Necessito de carinho, mas não o mereço.

Talvez, o que eu estou vivendo,
Seja um castigo de nunca ter olhado pra mim,
De sempre querer fazer o melhor e nunca conseguir.

Tentando acertar, muitas vezes errei.
Tentando ser eu, muito me magoei.
Usando máscaras, muitos feri.

A vontade é de tudo para o alto jogar.
Esquecer tudo e deixar o passado para trás,
Mas não tenho forças para isso.

No interior: O sorriso de menina,
A pureza da criança,
O sonho de princesa,
A fragilidade da flor,
A ingenuidade do verdadeiro amor.

No exterior: A magoa que me destroe,
A impureza do lixo,
A força do ódio,
E a cautela de um coração traído.

Tudo isso é um tormento.
Não sei mais o que sou.
Não entendo mais o que quero.

Não me arrependo de nada do que fiz.
Não quero desistir,
Mas lutar está me destruindo.

Preciso de uma luz,
Estou num buraco sem volta,
Perdida no meio da estrada tenebrosa.
Vivendo num vale de lágrimas,
Onde a única visão que tenho ´
É de dúvidas e destruição.

Hoje, me entrego de corpo e alma ao destino.
Em tuas mãos, coloco o meu coração,
E que se cumpra em mim a vontade de Deus.[Amém!]

Se apenas um único de teus sorrisos ilumina toda a minha existência, porque tu insistes em exauri-los com aqueles cegos que preferem morar em eterna escuridão?

Hoje a felicidade bateu na minha porta amanhã pode ser na sua, portanto, sorria!

Adeus

Solto palavras ao vento
Meu coração é frágil
e minha tristeza me dói
você se foi para longe
tão distante e te sinto aqui
perto de mim
porque sofro por tua ausência
e a melancolia é velha parceira
nas noites frias e todos os dias de sol
não fosse teu calor, talvez seria feliz
talvez um outro amor,
talvez a primavera...
é essa incerteza que me mata
talvez você fosse uma mera coincidência
uma estrela que brilhou e se findou...
talvez eu nem te amasse tanto
se no meio de tudo
não houvesse a palavra adeus...

wander Almeida

O meu coração te desejou
A minha mente leu o recado.
Passei então a te desenhar
Não dá forma que tu eras
Da que o meu coração tinha sonhado.

Te esculpi inteiro
Não o físico, este eu já conhecia.
Delineei o teu amor
E o dediquei só para mim.
Refiz os teus desejos, iguais aos meus.
Enfim...

Te recriei da minha maneira
Dentro do molde que em mim cabia.
Só não esperava jamais que, ao te encontrar finalmente,
Não eras tu quem eu conhecia.

Percebi então, num instante,
Que a minha mente havia me enganado.
Foi o fruto da minha imaginação, e não a ti,
Que eu tinha amado.

Ontem não sei o que deu na minha cabeça... que fiz uma escolha totalmente ao contrario aos meus pincipios tinha escolhido ser infeliz, por causa de um amor mal correspondido que eu achei que eu podia sustentar, mais hoje escolho ter corajem para dizer não, certeza para falar as coisas certas, força para seguir em frente e segurança para acreditar que sou capaz de encontra um novo amor.....

Existem algumas coisas que não deixo por "amor";
minha dança, minha liberdade e meus verdadeiros amigos.

Minha paz é dançarina.
Acho que ela pegou carona no coração dançarino do menino e ficou assim, sem modos ou talvez tenha me tornado tão infinitamente leve, que não consigo me alcançar.

Me vesti de preto, não porque estou de luto...
Mas porque não estou bem!
Peguei minha xícara de café, e sentei...
Sentei no sofá cor de canela.
Tomei cafeína para ver se existia...
Existia com urgência, querendo sair logo desse marasmo...
Marasmo da rotina...
Rotina que me faz saturar.
Me fazendo suspeitar do dia, da luz, me fazendo preferir o breu...
Breu esse, que impregna meu espírito de solidão...
Solidão essa, que faz nublar o céu azul, sem perguntar sua opinião!
Que transforma o dia quente e intenso, em dia de frio e insensível.
Mas ao mesmo tempo me acalma, domina meu ânimo.
Me faz refletir no ontem, no hoje.
Me sinto por horas melhor, ouço até minha respiração quente sobre o travesseiro.

Mas não quero...
Deixar a solidão, o marasmo, e a rotina me pegar...
Agarrando as minhas pernas...
Grudando feito lepra no meu corpo e me fazendo estacionar.

Um dia inteiro desse veneno que foi absorvido pela pele...
E, espertamente se instalou na alma, já basta!
Ser serena com tristeza?
Não vale a pena!
Quero a substância do amor, que é cheia de vigor.
Prefiro mesmo os dias agitados que são cheios de calor.
Calor humano, que me inspira...
Me inspira o coração, os sentimentos...
E o mais importante, os meus pensamentos.

Sabe o que desejo mesmo?
É sangue quente circulando por minhas veias, sempre!

Junte sua mão a minha, que eu junto meu coração ao seu, para que juntos possamos fazer o que sozinhos não conseguimos.

Saudade da verdade, dos amigos, da família, de quem se importa realmente. Da minha essência, das coisas e pessoas que me fizeram ser assim!

A minha ironia você massacra. A sua, você justifica. Agora não estou sendo irônico, tá?

Não sente o sentímento que vem da minha gente independente, mas depende aparentemente da nossa
corrente. O underground é movimento, sentimento que expõe o verso, ao expor o dialeto, formulando idéias na tua mente de um jeito completo. Paz e amor no ar, independência que eu quero, felicidade, batalha e a harmonia é o que eu espero. Desligado sempre alerto, não me desespero em atos que eu não quero, pelo contrário, eu rezo e manifesto.
Eles dizem que eu sou louco, eles dizem que eu sou esperto.

Hoje eu acordei com o gosto da noite em minha boca
E uma leve sensação de ingratidão.
Sabe-se lá quem dormiu comigo.
Se foi a sombra de um Sim,
Ou o vulto de um Não...