Egoísta
Te querer não é difícil.
O teu encanto nos pesca
com muita facilidade no
rio do amor.
Depois viras a dona de tudo,
dos quereres, das vontades,
dos sonhos.
Te quero minha, mas quero a
mulher, o interior e o exterior
dela.
A mulher sonho, que está atrás
de um muro, onde a paixão e o
amor se escondem.
Quero-te minha, minha namorada,
minha boca linda, minha, sempre minha.
Egoísmo meu?
Não, certeza que não.
Te quero minha sempre.
Acontece é que as pessoas não querem que você seja aquilo que vai causar inveja nelas, elas querem que você seja aquilo que elas podem ser se elas quiserem.
Muito cuidado com as pessoas!
Ainda que isso me doa muito! Mas prefiro ser amassada nas mãos de meus Orixás, ao permanecer em meio a tanta ignorância. Rogo a Olórun para que me guie somente ao caminho da luz e que através da dor, eu possa transformar minha arrogância em humildade, meu egoísmo em vontade de ajudar o próximo.
Que teu olhar e teus jeitos modais não sejam apreciados por todos, que apenas eu os tenha em minha alma.
A Indiferença é a Verdadeira Doença
“A maior tragédia da humanidade não é a dor, mas a indiferença.
Vivemos em um mundo onde curamos corpos, mas adoecemos almas.
O conhecimento avança, mas o coração esfria — e sem compaixão, nada resta. A verdadeira doença não está na carne, mas na mente entorpecida pelo egoísmo. Desperte antes que a apatia te transforme em apenas mais um espectador da vida.”
Foi então que recebemos dois mandamentos iniciais, que acabam sendo a base de todos os outros: Ame Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A incapacidade de cumpri-los só atesta do que somos feitos: um amor-próprio doentio, que nos impede de ter ações desinteressadas. Fruto do pecado. Nenhum movimento seu e meu é feito sem que haja uma busca por prazer. Mesmo aqueles que se autopunem. Quem disse que não existe prazer na sofrência não é ou não conhece um melancólico.
É essa natureza egocêntrica que nos impulsiona a ignorar a existência de Deus no dia a dia (ou apenas se lembrar em momentos de extrema necessidade). E é esse pecado que nos faz encher as mãos de pedras e ter prazer em apedrejar o próximo, quase como um hobby. O que chama atenção não é apenas a crueldade nos atos e palavras, mas a atitude de se achar em condições de bombardear o outro, ignorando as próprias falhas.
Amor? O ser humano ama sim. Ama odiar. Seja um parente, um concorrente, um personagem ou um participante de reality show. Em nossas confortáveis cadeiras de juizes, verbalizamos impressões pessoais e soltamos vereditos. E na nossa constituição não existem palavras como recomeço, perdão, empatia, arrependimento, mudança. Mas existe um conceito tendencioso de “justiça”.
Seria muito inocente achar que os valores mudaram e hoje nos tornamos piores que ontem. Sempre fomos. O mundo dá voltas sim... em círculos. Não tem como ignorar os coros de “crucifica-o” dos dias atuais. A internet apenas nos colocou em um palanque.
Maldita serpente. Ficamos cegos. Ficamos secos. Perdemos o rumo da verdadeira felicidade. Vagueamos em busca de prazer e nunca estamos satisfeitos. Nada satisfaz. Nada preenche por completo. Vivemos de paleativos. Não conseguimos mais, por conta própria, enxergar A Fonte. Estamos nos afogando em nós mesmos.
"O dia em que as minhas convicções políticas forem mais importantes que a vida de uma pessoa, é sinal de que tudo que eu acreditei não passava de mero egoísmo."
"Não importa o quanto limpe o óculos ou use colírio, uma mente suja verá sujeira até mesmo no mais límpido cristal".
A arrogância sangra em lágrimas do seu pedestal: as suas conquistas são muito nobres para dividir com pessoas tão pequenas que foram o seu lastro.
Mas o fruto do suor e o sangue dessas pessoas foram e serão as borbulhas no seu maldito cálice.
Não ligamos o farol para notificarmos o outro de que estamos na pista. Ligamos o farol para vermos o que vem adiante, inclusive o outro farol.
Todo vencedor carece esvaziar-se a si mesmo em objetivo de vitoriar o irmão. Pois, todos nós estamos sujeitos a altos e baixos. Amigos autênticos e amorosos não apontam defeitos, nem mesmo, os menosprezam, mas os marcam com a subserviência, modéstia e simplicidade.
Como buscar mais que tudo o que te rejeita e ignora? Deveras ser a sede de ter o prêmio mais difícil e complexo da carreira? E será que vale a pena se dedicar mais com quem não vai com sua cara, do que com aqueles que te amam [...]?
Nunca ensine seus filhos a serem o melhor, pois eles poderão ser egoístas e depressivos diante do não ou das perdas! Mas os ensine a fazerem o melhor! Pois eles têm tudo para serem bem sucedidos e, sobretudo, resilientes capazes de superar qualquer “não” ou “derrota”!
E esse mundo nunca vai mudar, pois as pessoas só se importam com elas mesmas, e a dor delas é a pior do mundo, e dos outros um mísero nada.
Na rua todos loucos.Uma exibição espetacular de egos eivados do sentimento de que são únicos no mundo.
