Frases sobre Ego
O relacionamento entre o consciente e o inconsciente é rico e intenso. Ambos interagem constantemente, influenciando nossas atividades, interesses e, por consequência, nossas decisões.
Grand Circo da Vida...
No grande circo dos espetáculos diários, existe uma trupe de artistas renomados que se destacam em um show de talentos bem específico: o malabarismo de egos. Nesse picadeiro vibrante, onde o riso é constante e a sinceridade é um número raro, os integrantes não medem esforços para conquistar o aplauso máximo do iludido Grande Maestro.
Os palhaços, com suas máscaras de simpatia, são mestres na arte de equilibrar elogios exagerados e informações picantes. Afinal, nesse espetáculo, quem não participa do teatro das fofocas fica para trás. A ascensão ao estrelato é garantida para aqueles que dominam a habilidade de puxar o tapete enquanto distribuem sorrisos.
O Grande Maestro, sempre atento aos cochichos do camarim, adora uma boa história. Suas reuniões são momentos de pura magia, onde ele, com uma piscadela sutil, reconhece os melhores contadores de causos. É um show à parte, onde todos fingem não perceber que os truques já foram revelados.
E assim, nesse circo brilhante, o espetáculo continua. Os sem talento para o picadeiro autêntico, encontram seu lugar entre acrobacias de falsidade e piruetas de conveniência, garantindo que a lona do circo nunca caia.
O lema é "sorria e acene". Porque, no final das contas, quem precisa de autenticidade quando se tem uma promessa baseada na bajulação? Então, vista seu melhor sorriso falso e prepare-se para o show, porque neste palco, a falsidade é a estrela principal!
Bravo, bravíssimo!
Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...
Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.
Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.
No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.
Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.
E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.
No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.
Pessoas verdadeiramente poderosas…
Aqueles que verdadeiramente conhecem a si mesmos caminham pela Terra como presenças quase invisíveis, mas profundamente transformadoras. Seu poder não reside em títulos, riquezas ou estruturas externas; ele brota de um lugar íntimo, imutável, onde a essência transcende a soma das histórias acumuladas ao longo da vida. Eles não se definem pelos papéis que desempenham, nem pelas cicatrizes que carregam, mas pela vastidão silenciosa que testemunha tudo, o espaço interior que é ao mesmo tempo vazio e pleno.
Essas pessoas não precisam falar alto para serem ouvidas, nem se impor para serem respeitadas. Quando falam, suas palavras não vêm carregadas de ego, mas de uma clareza que dissolve barreiras e reconecta os fragmentos separados do mundo. Elas não têm nada a provar, porque já compreenderam que, no núcleo de todas as coisas, não há competição, apenas interconexão. As suas ações não buscam validação, mas emanam naturalmente de um estado de amor incondicional, como o rio que flui sem esperar aplausos pela sua generosidade.
O perdão é a sua linguagem nativa, não porque ignoram o sofrimento, mas porque compreendem que o peso do rancor corrói mais a quem o carrega do que a quem o causou. Superam os desafios não por serem invulneráveis, mas porque aprenderam a dançar com o caos, aceitando a impermanência como aliada. São como árvores que dobram ao vento, mas não quebram, pois suas raízes estão fincadas em algo que o tempo não pode corroer.
Agem com bondade e cuidado, não por obrigação moral, mas porque enxergam no outro a mesma centelha que habita dentro de si. Para elas, o bem-estar de um único ser é inseparável do bem-estar do todo. Não fazem distinções baseadas em raça, gênero, crença ou orientação, porque sabem que todas essas divisões são ilusórias, véus que escondem a unidade subjacente. Celebram o sucesso e a alegria do próximo como se fossem seus, porque, em seu olhar, não há "outro", apenas diferentes expressões do mesmo infinito.
Essas pessoas não têm medo de amar, porque entendem que o amor não é posse, mas um estado de ser. Não temem a vulnerabilidade, pois sabem que é nela que reside a verdadeira força. A positividade que carregam não é ingênua, mas uma escolha consciente de ver a luz mesmo nas sombras. São otimistas não porque neguem as dificuldades do mundo, mas porque acreditam no potencial inerente à vida de se renovar e florescer.
Defendem aquilo em que acreditam, mas sem violência ou imposição, apenas com a firmeza tranquila de quem está alinhado com algo maior do que o próprio eu. E, ao fazê-lo, não buscam mudar o mundo inteiro, mas honram a diferença que podem fazer, por menor que ela pareça. Pois sabem que o impacto de uma ação feita com intenção pura reverbera muito além do que os olhos podem ver.
Essas pessoas não vivem para si mesmas, mas como parte de um todo cósmico. Elas não são ilhas isoladas, mas ondas em um oceano compartilhado. O que as torna poderosas não é o que possuem ou conquistam, mas o que são. E o que são é algo tão vasto, tão livre, que nenhuma palavra pode conter. São, em última análise, expressão viva do próprio amor que dá forma ao universo — um amor que não exige, não separa, apenas é.
O Labirinto de Um Universo Egocêntrico: Reconhecendo e Rompendo o Ciclo de Autopreservação…
A essência de um ser que habita um universo centrado exclusivamente em si mesmo, incapaz de reconhecer a existência plena do outro para além do que este pode oferecer, é um enigma que desafia as relações humanas mais fundamentais. Em sua presença, a ausência de reciprocidade não é um descuido, mas uma característica intrínseca. Não há espaço para sentir falta de quem está longe, tampouco para notar verdadeiramente a presença de quem está perto. E isso não carrega qualquer relação com quem você é, com o que você faz ou oferece; a lógica é implacável: o foco está nele próprio. Sempre esteve. Quando você se afasta, seja por decisão própria ou pelo descarte que inevitavelmente acontece, ele não lamenta a sua perda como ser humano, mas sente a ausência das funções que você desempenhava, dos benefícios que proporcionava. Se outro ocupar esse lugar e oferecer o mesmo, o ciclo simplesmente se reinicia, sem resistência, sem hesitação. Mas, caso você decida direcionar o que antes oferecia a ele para outra pessoa ou, pior, para si mesmo, a dinâmica muda radicalmente. É inconcebível que algo que orbitava seu mundo passe a girar em torno de outro astro, ou que você, improvável rebelde, ouse reivindicar sua própria autonomia.
Esse jogo de dependência, no entanto, não é sustentado sem resistência. Quem tenta romper o ciclo frequentemente cai na armadilha de querer explicar, justificar, ou até confrontar. Há quem deseje mostrar as feridas que foram abertas, esperando talvez por um lampejo de empatia ou arrependimento. Outros desejam exibir a felicidade conquistada após a separação, como se isso fosse causar alguma transformação. Mas tanto um quanto o outro gesto é inútil. Ele sabe. Sempre soube. Dizer o óbvio é desperdiçar energia. Mostrar felicidade não é atingir um alvo, porque ele não sente o impacto. O verdadeiro desafio está em compreender que a saída do ciclo exige silêncio, distância e portas trancadas. E, no breve instante de lucidez que surge no caos, é preciso agarrar essa oportunidade com firmeza, sem olhar para trás.
No campo profissional, a lógica destrutiva se manifesta de forma igualmente cruel e meticulosa. Quando ocupa posições de liderança, aquele cuja visão do mundo é centrada em si mesmo transforma o ambiente de trabalho em um palco de manipulações. Há sempre uma vítima predeterminada, o bode expiatório, cujos esforços serão desvalorizados e cuja reputação será sistematicamente corroída. Paralelamente, emerge o funcionário idealizado, aquele que é exaltado e colocado como exemplo, mas apenas para fomentar rivalidades e intrigas. A competição é incentivada de forma doentia, as fofocas são instigadas e a equipe é transformada em um grupo de executores inconscientes de sua vontade. As funções da vítima são redistribuídas sem qualquer explicação ou respeito, enquanto, nos bastidores, sua imagem é minada junto aos superiores. A narrativa construída é sempre a mesma: o bode expiatório é incompetente, problemático, um peso para a equipe. Assim, a destruição da autoestima e da credibilidade do alvo é lenta, mas implacável, e o ambiente de trabalho se torna um campo de batalha emocional onde a vítima, acuada, enfrenta humilhações constantes, desdém e desvalorização. A repetição dessas situações transforma o abuso em algo quase invisível para os demais, mas devastador para quem o sofre.
O mais intrigante, porém, é que não há uma transformação possível para aquele que age dessa forma. Não porque ele seja incapaz de perceber o impacto de suas ações, mas porque a motivação para mudar simplesmente não existe. O peso de reconhecer décadas de destruição relacional é insuportável para quem construiu toda a sua identidade em torno de uma visão distorcida do mundo. A vergonha e a culpa, que poderiam impulsionar uma busca por mudança, são imediatamente enterradas, negadas, evitadas a qualquer custo. Mesmo diante de um diagnóstico, a possibilidade de enfrentamento é mínima. A sociedade, por sua vez, também não oferece suporte. A recomendação amplamente aceita é clara: não tente lidar com ele, apenas corte o contato. Para muitos profissionais da saúde mental, a tarefa de tratar alguém assim é vista como infrutífera, e a falta de perspectivas de tratamento positivo reforça o isolamento dessa condição. É um ciclo pesado, quase intransponível, em que a incapacidade de mudança é ao mesmo tempo causa e consequência.
Por isso, compreender e reconhecer essa dinâmica é essencial para evitar cair nela. Não se trata de salvar, mudar ou confrontar. A saída está em preservar a própria integridade, em reconhecer o momento de partir e, acima de tudo, em fechar as portas de forma definitiva. Porque no centro de tudo está uma verdade inescapável: o universo daquele que não vê o outro como indivíduo é um lugar onde você jamais será plenamente visto. E aceitar isso é o primeiro passo para retomar o controle sobre a própria vida.
Nem Toda Subida é Vitória, Nem Toda Descida é Derrota: Onde Mora a Verdadeira Grandeza
“Vivemos como se a vida fosse uma escada sem fim, sempre buscando o próximo degrau. Mas nem toda subida leva à paz, e nem toda descida é queda. Às vezes, é no recuo que encontramos aquilo que o alto jamais ofereceu: sentido. A verdadeira grandeza não está em estar acima, mas em estar em paz consigo. E essa paz, muitas vezes, mora onde o ego nunca quis descer.”
Quando você compreende o seu valor, algumas situações, pessoas e lugares não ganharão mais a sua atenção.
Começar a questionar crenças antigas e estar aberto a novas ideias pode ser uma parte importante para o seu despertar da consciência.
Não crie expectativas só porque você se identificou com algo ou alguém, às vezes são só armadilhas do ego mesmo.
Flávia Abib
... Mas não se esqueça nunca: o mesmo motivo pelo qual narciso se apaixonou por si...
e não por "TI", foi o mesmo motivo que o destruiu... o EGO.
Flávia Abib
Ah...minha sombra que surge por trás, atrás de desfazer a lacuna, o abismo que criei entre eu e você. Sombra minha, meu eu emoção, meu coração quer ficar vazio de dor, vazio de amor. Lado caprichoso de minha alma, que não me deixa, que não te deixa do lado de fora.
Flávia Abib
Densas trevas; injustiças pecadoras; trapaças e traições; divinos tormentos; sofrimentos angustiantes; morte física e espiritual... Uma vida real desgraçada e disfarçada direcionada à alusão de um destino inimaginável num inferno cheio de demônios punidos: tratados como únicos culpados sendo os mesmos classificados como os condenados aprisionados. Ego o maior egoísmo eterno.
O modo ter baseia-se em relacionamentos possessivos. O si-mesmo é enxergado como um eu que tem esposa, casa, carro, emprego, até um corpo. Uma vez que o eu tem um corpo é o ego, o modo ter representa uma posição egocêntrica. Este modo desenvolveu-se a partir da propriedade privada, do poder e do lucro, dependendo destes fatores. Seu foco incide sobre o indivíduo ao invés de sobre a comunidade. O modo ser, por outro lado, fundamenta-se no amar, no dar, e em relacionamentos compartilhados. Neste modo, a medida do si-mesmo não é dada em termos do que a pessoa possui, mas sim em termos do quanto ela dá ou ama. No modo ser, a pessoa encotra sua identidade através de sua responsabilidade para com a comunidade.
O vidente pode prever o futuro porque ele não consegue ver o interior da natureza das coisas. Mas Tirésias era cego: a visão do profeta não é uma função de consciência do ego, como a visão comum, mas sim do inconsciente, ou da função divina do hemisfério direito, (...).
Um terapeuta ideal seria como o profeta Tirésias, capaz de ler o caráter e predizer o destino.
As pessoas que não são envolvidas com seus egos, que conservam uma forte identificação com sua natureza animal, não temem a morte.
O superego surge, como sabemos, a partir da identificação com o pai, considerado como um modelo. Todos os aspectos de tal identificação compõem a natureza da dessexualização ou mesmo da sublimação. Parece então que, quando uma transformação deste tipo acontece, ocorre ao mesmo tempo uma difusão instintual.
Egos inflamados são como flechas venenosas. Disparam em descontrole, porque a cegueira do "próprio umbigo" não permite discernimento, resiliência, compaixão e misericórdia.
A melhor parte do amor é quando se sabe que em meio a sua descoberta existe alguém mais forte do que o nosso próprio ego.
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