Ecos

Cerca de 277 frases e pensamentos: Ecos

Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos são verdadeiramente infinitos.

No mundo há muitas palavras mas poucos ecos.

Ecos D'Alma

Oh! madrugada de ilusões, santíssima,
Sombra perdida lá do meu Passado,
Vinde entornar a clâmide puríssima
Da luz que fulge no ideal sagrado!

Longe das tristes noites tumulares
Quem me dera viver entre quimeras,
Por entre o resplendor das Primaveras
Oh! madrugada azul dos meus sonhares.

Mas quando vibrar a última balada
Da tarde e se calar a passarada
Na bruma sepulcral que o céu embaça

Quem me dera morrer então risonho
Fitando a nebulosa do meu sonho
E a Via-Látea da Ilusão que passa!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

⁠Ecos de Luz: O Brilho que Perdura


As estrelas nascem do abraço silencioso da poeira e do gás, incendiando o vazio com a força da criação. Ardendo em sua própria luz, sustentam o céu com um brilho que desafia o tempo, como promessas feitas ao infinito.

Mas até mesmo as estrelas têm um fim. Algumas se apagam suavemente, outras explodem em despedidas grandiosas, espalhando fragmentos de si pelo universo. E, no entanto, seu brilho persiste. Atravessa a escuridão, corta o tempo, alcança nossos olhos como um sussurro do passado. Vemos luzes que já não existem, rastros de um existir que se recusa a ser esquecido.

Porque estrelas nunca morrem por completo. Deixam sua marca nas galáxias, nos corpos celestes, em nós. Somos feitos delas — de pó estelar, de ecos de brilho, de resquícios de um fogo que um dia ardeu para iluminar o desconhecido.

⁠Ecos de uma Presença Permanente

Carrego teu nome no peito, mesmo sabendo que o eco já não encontra resposta. Algumas presenças são assim—partem, mas nunca vão.

Câmara de Ecos

Cresci sob um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado.
Agora, entre meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu.

As palavras simpáticas dos amigos podem ser curtas e fáceis de dizer, mas os seus ecos não tem fim.

⁠Cautela em falar, atenção ao agir, lembre-se que vivemos em um círculo onde os erros têm ecos.

Também as estrelas eram viajantes do tempo. Quantos destes antigos pontos de luz eram ecos de sóis agora mortos? Quantos tinham nascido cuja luz ainda não nos chegara? Se todos os sóis desaparecessem, menos o nosso, quantas vidas demoraríamos até percebermos que estávamos sós? Sempre soube que o céu estava cheio de mistérios – mas só agora me dera conta de como a terra também o estava.

"Sedutores dizem pouco — e mesmo assim deixam ecos por semanas."

⁠De todas as distâncias,
a mais dolorosa é a que nos separa de nós mesmos.

Inserida por Ecosdoinfinito

Já senti dor, já senti dor e confundi com amor.
Já chorei, já gritei e por tudo me culpei, já cavei tantos buracos no meu nome achando que fui eu que errei.

⁠Nem mesmo Deus, pode nos dar Aquilo que não estamos dispostos a receber.

Inserida por thaisesantos

Ecos da solidão...

...e quando com teus silêncios
minh'alma decorei

(e foram tantos e tão doridos
e tão profundos os teus silêncios)

que de brumas e breus me vesti
e em nostalgias então, me recolhi...

...e a solidão ecoou, ressou, gritou
e em mil sons, explodiu em mim...

...e foi então que em prantos,
mágoa e desespero constatei
que apesar da tua indiferença,
do teu cruel desprezo
ainda assim,
de ti não esqueci...
(ania)

O céu baunilha nasceu com o tom roseá mas minha vida é cinza
Ecos de albatrozes imóveis no ar nas profundezas das ondas dos labirintos-cavernas sem corais
Magicamente areia de porquês ancoras se escora para não deslizar
Subir na direção à luz
Estranhos passando na rua eles simplesmente não existem

Olhares conduzo através da terra mas não posso voa ao redor do sol minhas asas não suportaria

As nuvens todos os dias cai incitando e me convidando a subir
E através da janela na parede o perdão que eu mesmo quero dar
Entram escorrendo nas asas da luz do sol embaixadores da manhã
Meus dias minhas noites somem na imensidão dos cosmos e nada, nada... é minha gravidade mais

Canções de ninar era feitas pelas mães negras de coração perfeitos enquanto os seus caminhas na direção do tronco pelos seus cuidados os matarem

POr Charlanes Oliveira Santos

⁠Ecos de uma Nova Estação

É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.

Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.

Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.

E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.

Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.

Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.

⁠As palavras e as conversas, antes tão urgentes, agora se tornaram ecos distantes. Uma serenidade silenciosa se instalou em meu coração, e encontrei conforto na quietude do meu próprio ser.
Levantar a cada manhã tornou-se uma batalha íntima, uma jornada de superação diária. Cada amanhecer é um triunfo sobre a inércia, uma prova da minha resiliência frente à luta silenciosa que travo comigo mesmo.

Sobreviver

Foi na noite — meu aljube — que ouvi meus ecos internos; silenciando o mundo.⁣

Precisei escalar os Alpes mais dolorosos de mim mesmo, para no inverso da lua enxergar o horizonte; com a ternura de um poente.⁣

Recomeços, recomeços, arremessos; tombos tantos... ⁣

Vagante de madrugadas turvas; cauterizando mazelas a gotas de orvalho, pra poder dizer hoje, bem alto:⁣

SOBRE(VIVI)⁣

Sinto em minha mente ecos de uma época distante.
Estranhamente vejo passar o que sinto como:
O espírito retratado da maneira de pensar,
Sentado à uma cadeira, observando o movimentar.

Quem diria este voltava-se ao universo, novamente
Para aprender sobre o passado e o presente, entre
Expanções e contrações de uma consciência direcionada,
a tentar compreender sobre esta evolução premeditada.

“ O Silêncio é a linguagem do Sagrado.
Todas as outras linguagens são ecos.

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