Eco
O seu grito é o eco do seu destempero.
Assim como o seu silêncio é a acústica da sua falta de atitude.
'Facil como um click
so ligar e desligar .
Apenas um cd caido
dentro do carro.
So o eco da cancao
que nao se ouve mais
mil veses ao dia.
Nada alem da pausa na voz
quando um nome e dito ao acaso.
Quando for so isso
de verdade
entao pode ser que seja pra sempre.''
MEU AMIGO, EU
Ouço em segunda voz,
como um eco em retorno de uma rocha.
A função do subconsciente
nem retarda, nem falha,
um aviso sem som presente,
mas uma intuição de forma concreta.
Provando que seu melhor amigo é você mesmo,
chacoalha teu entusiasmo,
faz seu corpo tremer de receio,
um medo sem dor presente,
por um futuro de dor ausente.
Que bom termos esse amigo dentro de nós,
conversas a um, é sinal de conselhos certeiros.
O elo da confiança alheia é infinita,
nem sempre você é o melhor amigo de seu melhor amigo,
a corrente pende a outra pessoa.
Seu aprendizado, às vezes não entra pelos ouvidos,
já está dentro de sua mente,
esperando por você aceitá-lo.
Há pessoas que a mente é tão vazia que ao falarmos com elas o som da nossa voz produz eco dentro da caixa craniana.
Podes escutar, na calada da noite,
O eco dos meus gritos de dor que as paredes absorvem?
Ou serão, gemidos de amor desesperados,
Indecifráveis fora do meu coração?
No vácuo, o gongo dispara em sua violência
E o sol tornou-se sombra - os olhos podem permanecer adormecidos
Pois os minutos correm como ratos assustados, e logo tudo volta a ser essa calmaria colérica
Que é o sonífero da minha angústia.
quando o coração de alguém que se ama não nos entende, somos um eco perdido e, nem gritando a dor abranda...
Negritude
Ouço o eco gemendo,
Os gritos de dor,
Dos navios negreiros.
Ouço o meu irmão,
Agonizando a fala,
Lamentando a carne
Pisada,
Massacrada,
Corrompida.
Sinto a dor humilhante,
Do pudor sequestrado,
Do brio sem arbítrio,
Ao longe atirado,
Morto e engavetado,
Na distância do tempo.
Dói-me a dor do negro,
Nas patas do cavalo,
Dói-me a dor dos cavalos.
Arde-me o sexo ultrajado
Da negra cativa,
Usada no tronco,
Quebrada e inservida,
Sem prazer de sentir,
Sem desejos de vida,
Sem sorrisos de amor,
Sem carícias sentidas,
Nos seus catorze anos de terra.
Dói-me o feto imposto ao negro útero virgem.
Dói-me a falta de registro,
do negro nunca visto
Além das senzalas,
No comer no cocho,
No comer do nada.
Sangra-me o corte na pele,
Em abertas feridas,
De dores doídas,
No estalo da chibata.
Dói-me o nu do negrinho
Indefeso escravozinho,
Sem saber de razões.
Dói-me o olho esbugalhado,
No rosto suado,
No medo cravado,
No peito do menino.
Dói-me tudo e sobre tudo,
O imporque do fato.
Meus pêsames sinceros à mentira
multicolor da princesa Isabel.
Mas contudo,
Além de tudo
E muito mais por tudo,
Restou-me invulnerável,
Um imutável bem:
Ultrajadas as raízes,
Negados os direitos,
Ninguém roubou-me o lacre da pele.
Nenhum senhor. Ninguém!
VOZES OU ECO
Muitas vezes precisamos de vozes que nos dêem direção. Quando as encontramos, tendemos a seguir aquelas que fazem eco com as nossas. Invariavelmente incorretas. As mais temerárias são aquelas que agradam o coração.
Não dê ouvidos a voz interior que te cala/
Que te julga e não te escuta/
Ela é o eco de um mundo sujo/
Povoado por muitos/
Alimentado por monstros .
Guerras internas são vencidas com as mais belas palavras/
Eterna busca pela paz terrena/
Vozes clareiam visões da consciência .
Que toda ansiedade, se preencha em abraços, esperado em milhões de espaços, onde a doçura do Eco, vence o cansaço.
Fio a fio
Me interessa nesta viagem
o eco de algumas falas
Falas leves como plumas
que na alma enobrecem
Ouço o barulho tocar
És o barulho do vento
Flores que dançam o tempo todo
Sincronizando o momento
Bocas que se calam
Com abraços que compreendem
Olhos que se declaram
Quando o sorriso está ausente
Amor seguro sem algemas
Como voa o passarinho
Chega ao arranha-céus
Sendo vento nas folhas
Poema Autoria: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 14/02/2020 às 20:00 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Portas fechadas
Janelas trancadas
Nenhum ruído se ouve do lado de fora
Dentro da casa um eco do nada
Eco do vazio dos que ali ainda viviam
Somente o ruido de suas mentes inquietas
Inseguras e temerosas sobre o futuro incerto
Alimentando-se da esperança de ouvir alguém bater à porta trazendo boas novas para seus corações exaustos
Ninguém bateu...
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