Eça de Queiros
Nada há de mais ruidoso - e que mais vivamente se saracoteie com um brilho de lantejoulas - do que a política.
O Amor e uma cabana.
"Tudo que não seja viver escondido numa casinhola, pobre ou rica, com uma pessoa que se ame, e no adorável conforto espiritual que dê esse amor - me parece agora vão, fictício, inútil, oco e ligeiramente imbecil."
Ondas de Solidão
Se possuísse uma canoa e um papagaio, podia considerar-me realmente como um Robinson Crusoé, desamparado na sua ilha. Há, é verdade, em roda de mim uns quatro ou cinco milhões de seres humanos.
Mas, que é isso? As pessoas que nos não interessam e que se não interessam por nós, são apenas uma outra forma da paisagem, um mero arvoredo um pouco mais agitado.
São, verdadeiramente como as ondas do mar, que crescem e morrem, sem que se tornem diferenciáveis uma das outras, sem que nenhuma atraia mais particularmente a nossa simpatia enquanto rola, sem que nenhuma, ao desaparecer, nos deixe uma mais especial recordação.
Ora estas ondas, com o seu tumulto, não faltavam decerto em torno do rochedo de Robinson - e ele continua a ser, nos colégios e conventos, o modelo lamentável e clássico da solidão.
“...Tu és pobre, trabalha; tu és ignorante, estuda; tu és fraca, arma-te!
E quando tiveres trabalhado, estudado e armado, eu, se for necessário,
saberei morrer contigo! Eis o nobre patriotismo dos patriotas..!.”
Um século atrás José Maria de Eça de Queirós, sabiamente, já havia feito a analogia entre os políticos e as fraldas. A dinâmica segue a mesma, no entanto, naquela época, não havia fralda descartável, portanto, trazendo para os dias de hoje, minha releitura seria:
"Os políticos e as fraldas devem ser revisados e, caso necessário, descartados, frequentemente, e pela mesma razão".
Porque, ao contrário das antigas fraldas de pano que, após lavadas, podiam ser reutilizadas, os políticos, uma vez sujos, sempre sujos!
Que me perdoem os imortais...
Eça do Queiros
de deixar o Machado do Assis
nas mãos do Manuel da Bandeira
deixou o Jorge meio puto
ele que é Amado
queria o machado....
para trabalhar
como irá lenhar
para honrar seu amor.
procura o Guimarães e compra uma Rosa
pra ver se continua sendo amado
com flores, cordéis.
justamente no dia dos namorados...
Era a primeira vez que se separava de Luísa; e perdia-se já em saudades daquela salinha, que ele mesmo ajudara a forrar de papel novo nas vésperas do seu casamento, e onde, depois das felicidades da noite, os seus almoços se prolongavam em tão suaves preguiças!
Mas Carlos queria realmente saber se, no fundo, eram mais felizes esses que se dirigiam só pela razão, não se desviando nunca dela, torturando-se para se manter na sua linha inflexível, secos hirtos, lógicos, sem emoção até o fim…
A curiosidade, instinto de complexidade infinita, leva por um lado a escutar às portas e por outro a descobrir a América.
São graves, perante Deus e perante a sociedade, as responsabilidades dum chefe de família.
O amor espiritualiza o homem e materializa a mulher.
Nunca houve numa vida única uma afeição única: e se nos parece que há casos em que houve é que essa vida não durou o bastante para que a desilusão e a mudança se produzisse, ou quando se produziu ficou orgulhosamente guardada no segredo do coração que a sentiu.
Nunca desalojarei um espírito do conceito onde ele encontra segurança, disciplina e motivo de energia. (A cidade e as serras)
A liberdade tanto pode se constituir um grande bem se for utilizada com responsabilidade , ou, como um mal que leva a destruição, se ainda não soubermos seu limite e a usarmos estouvadamente.
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