E Sempre assim toda a Noite a Saudade Aperta
MEUS MEDOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre tive um medo imenso de ficar grande sem crescer. De amadurecer sem ficar maduro. Curtir a vida, os lances, oportunidades, e não curtir minha essência.
Desde cedo não sabia como era isso, mas o meu coração girava em torno dos medos. Queria o corpo em sintonia plena com o espírito, para que o rótulo correspondesse ao conteúdo. Meu rosto, meu resto e minhas palavras não fossem a propaganda enganosa de quem não sou.
Tinha pavor de brilhar e mesmo assim permanecer no escuro de uma ignorância equivocada, com ares inúteis de sabedoria. Temia puxar um saco de filosofias hipócritas, bondades plásticas e religiosidades vãs, de conveniências e chaves que abririam as portas da sociedade. Da popularidade familiar. Do prestígio ao meu redor e os apupos externos de quem olha e pronto. Não importa ver, porque isso dá prejuízo; afasta os favores e subtrai prestígios com vistas a vantagens futuras.
Tenho muitos; muitos vícios, defeitos e desmandos. Bem maiores do que os que julgo, até condeno em terceiros, mas temia os vícios, defeitos e desmandos menores. De quem vai mas não vai. Finge que não, no entanto é. Finge que sim, porém não. Tudo sempre a depender das perdas e os danos; dos lucros e as cotas... ou até das sobras e as sombras que lhes restem ou não.
Tive medo imenso de aprender a fingir. A simular. Ganhar na estampa e levar a melhor na lábia. Ser quem não sou. Talvez até jamais ser; só estar. Fazer acordo com as rotações do mundo, as demandas da vida e as músicas conforme as quais devo dançar nas horas desconsertantes. Nos momentos em que não vejo saída, se não for pelas concessões.
Jamais deixei os meus medos. Eles me ajudam a ser menos pior do que sou. Não os troco pela coragem sonsa de abrir mão das minhas verdades para supostamente me dar bem.
O sempre fica para a vida, fica para depois. O eternamente fica com o acaso, longe de qualquer planejamento.
"" Sempre soube do maluco que existia em mim, só nunca imaginei que um dia ele pudesse cair na real...""
Me lembro de ja ter sentido essa dor algumas vezes. Mas, sempre que acontece, parece que vem com uma intensidade maior. Ou talvez seja por minha culpa. Tenho me tornado cada vez mais intensa nos relacionamentos com o passar dos anos. E dói. Parece uma estaca no coração. Causa falta de ar. O corpo fica dormente. As lágrimas saem sem minha permissão. Não sinto sono, não sinto fome. A solidão é minha melhor companhia e a única que quero por perto. Sou intensa. Amo muito, odeio muito, sofro muito, enlouqueço muito mas, quando me recupero, ahhh!! Aí percebo o quanto sou intensa. Renasço. Assim com a Fênix, ressurjo das cinzas. Mais feliz, mais linda, mais segura e, o melhor, pronta prá um novo e melhor amor!
Pergunto-me pra onde fitam estes olhos que às vezes podem parecer tão distantes.
Parecem sempre estarem à procura de algo tão fascinante. Parecem enxergar o que nem todo mundo consegue ver.
Não houve momentos suficientes para poder aprecia-la. Mas foi o suficiente bastante para que pudesse notar uma boca desenhada com tanta perfeição, que o seu autor, jamais fara igual.
Um par de estrelas castanhas, que alguns preferem chama-las de olhos. E cada fio de cabelo teu, te deixa mais autentica.
Mas essas são apenas observações exteriores, pois nem o mais observador, é capaz de decodificar tudo aquilo que acontece por de trás das tuas estrelas castanhas, ou devo dizer, dos teus olhos.
Nem por de trás do teu rico sorriso. E é exatamente esta incompreensão que me deixa cada vez mais cativado em teus propósitos.
A vida me ensinou muito,
Um pouco de tudo.
Sempre mirei o futuro
e as pessoas mais experientes.
Eu observei tudo e todos
E hoje sou resultado de tudo que vivi,
Tudo que vi, tudo que experimentei
Eu sou como uma máquina programada , sem instintos ou lembranças sempre em frente pavimentado o caminho para o futuro .
VÁCUO
Vivem uns por letra
Outros porém, de som e tonalidades
Há sempre aqueles que padecem na melodia
Que ora, entortessen a realidade.
Desconhecem a rima perfeita que não se apaga, pois é visto que outroras alguém que amou
O que já sonhado acalentou,
Não mais em euvorado murmurou
Desvenda, prevalece, espera
A gosto sempre estár.
Por tempos....
Minam nesses sons bem agradados
Por hipocrisia da sã realidade
Por onde passos são plantados e mal plantados
Adveras menos alento
Afogam o gosto puro e refinado
Que aos jovens não foram contemplados.
Para fins não há de entender
O que em letra tento escrever
Apenas um vazio deste vácuo
Deixado pelo autor.
willas 21.11 15
Mantenha sempre abertas as portas do que for bom, porem use de todas as chaves que dispuser para trancar as que forem ruins
Trilhar sempre o mesmo caminho nos mantém na área de conforto. Escolher novas trilhas é abrir espaço para o desconfortável; a sensação de surpresa, o medo e a insegurança que trazem consigo novas paisagens e novas possibilidades.
Pessoas boas jamais serão esquecidas e sempre serão lembradas por mais que não consigam ver ou notar. Sempre terá alguém ou algo conspirarando ao seu favor.
“Como é bom está com você, sempre. O dia fica saudável e produtivo. Felicidade intensa! Amor em estoque, pra vida toda!”
O poeta tem em seu âmago uma visão geral de sua vida contada em versos... visão esta, nem sempre compreendida pelo leitor por lhe faltar a dor necessária e a experiência presenteada pela vida!
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