E Sempre assim toda a Noite a Saudade Aperta
Na sociedade atual, somos frequentemente encorajados a manter-nos sempre ocupados, seja por meio de trabalho, redes sociais ou atividades de lazer.
Essa constante movimentação muitas vezes serve como um meio de validação pessoal e social, onde a ausência de atividade pode ser percebida como falta de produtividade ou relevância.
As redes sociais, em particular, intensificam essa dinâmica, incentivando a exibição contínua de nossas vidas e a busca incessante por aprovação na forma de curtidas, comentários e compartilhamentos.
Esse ciclo pode levar a um sentimento de obrigação em relação à participação e presença online, criando uma pressão para estar sempre conectado e ativo.
O falso moralismo nunca esteve tão em voga, mas sempre é bom lembrar que todos têm seu lado autoritário e repressor.
Muitos jovens são dispensados das responsabilidades domésticas, pois sempre há alguém disposto a fazê-las por eles.
Estamos falhando em transmitir aos nossos filhos a noção de que cada atividade possui um processo que envolve um início, meio e fim. Por exemplo, ao almoçar, há uma sequência de etapas que antecedem, como ir ao supermercado, cozinhar e até mesmo lavar os pratos. Esses hábitos fazem com que os filhos desenvolvam a crença de que qualquer problema que enfrentem será resolvido pelos pais.
Estamos, inadvertidamente, moldando uma geração que, ao enfrentar uma crítica do chefe, busca imediatamente abandonar o emprego, em vez de, lidar com as adversidades de forma madura e construtiva.
Nossa mente parece estar sempre buscando solucionar demandas incansavelmente. Como um rolo compressor, resolve uma e imediatamente parte para outra.
A esperança sempre se manifesta como a expectativa ansiosa de eventos auspiciosos e gratificantes, enquanto o medo, em contraste, representa a antecipação aversiva e apreensiva diante de desfechos adversos e desfavoráveis.
Nem sempre a política de identidade traduz a identidade política que cada membro da comunidade possui.
Escolha com sabedoria suas batalhas, evitando lutas em campos errados, onde a vitória, quase sempre, se revela casta, sem gozo ou propósito.
A pressão para sermos sempre uma versão melhor de nós mesmos, como se fôssemos smartphones prontos para serem descartados por um modelo mais novo, contribui cada vez mais para o aumento de casos de ansiedade e depressão.
Quem sempre concorda com nossos gostos, crenças e palavras — sem tensão, confronto ou presença — não escuta: induz, seduz e reproduz.
Apontar o esquecimento e destacar o mal tratamento nem sempre é questão de ressentimento, mas sim de posicionamento.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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