E Sempre assim toda a Noite a Saudade Aperta
Sempre me lembrarei;
Daquela mesa redonda de madeira, os cafés da manhã, aquele potinho branco de manteiga com um trançado decorado. Os sorrisos e suas personalidades, suas cavidades, extremidades. Aquela árvore da calçada, aquela rede colorida, o alecrim, os beijinhos as samambaias e as orquídeas, o caminho de pedras e a grama verdinha, o sentido que tinha amar essa vida. Aquela gatinha com um olho mel e o outro azul, as tardes no zoológico, os peixinhos que voltavam pro mar quando morriam, as aventuras do kid bill um menino do velho oeste que meu pai criava historias todas as noites, e da pelica e o mundo da imaginação que minha mãe abriu as portas. Era lindo, mas ainda é vivo, em mim!
Uma das coisas que sempre acreditei e que vez ou outra, eu vejo vários exemplos, é a de que ninguém vai embora sem acertar as contas aqui na terra.Portanto, cuidado com o que você faz malevolamente para os demais, para que não sofra com seus reflexos.
demorou um pouco, mas entendi que nem sempre fui a pessoa boa que sempre pensei ser, existe com certeza algo de muito ruim aqui dentro, não sei explicar, acho que é a forma como enxergo o mundo e o resto que aconteceu entre agente.
Vi o seu texto aqui e por isso estou escrevendo o meu.
- J. F. as lembranças são boas, cheias de fantasia, muito carinho, as carinhas que você fazia, me pergunto se ainda faz, ou se você lembra que sou eu, ou quem fui na sua vida, se ainda tem a liberdade que te dei um dia, as asas douradas que lapidei em você, se ainda escuta as musicas melancólicas da fresno, se ainda desenha como desenhava... é... ainda me lembro de como você era, talvez tenha mudado, acho que nunca mais vou encontrar alguém como você.... mas sigo, vamos viver, um dia agente se encontra.
PARA SEMPRE TER FELICIDADE
Marcial Salaverry
Para sempre ter felicidade,
é preciso haver amor e amizade,
para que assim dure uma eternidade...
Se existe apenas paixão,
é algo de curta duração,
é um efêmero sentimento,
e acaba deixando um lamento...
Pode durar um domingo apenas,
e depois deixa penas...
Se existe apenas amor,
é algo que dura, mas perde o calor..
e deixa saudade
dos momentos de felicidade...
Se existe apenas amizade,
é algo bom de verdade,
mas não tem o fogo da paixão,
nem o calor do amor para o coração..
É preciso amor e amizade juntar,
para se possa muito amar,
pois é na mágica junção,
que o amor tem duração...
traz consigo o fogo da paixão,
e mais ainda o calor
de um sincero amor..
E, para total felicidade,
o benefício da amizade....
E muitos domingos passarão,
com felicidade e amor no coração...
Marcial Salaverry
Sempre temos que ter a certeza que uma só palavra dita por nós em uma infeliz direção já valeu a pena. Não dá pra sair por aí consertando o mundo mas sementes ditas com amor, multiplicam se e frutificam sozinhas pelo natural milagre da vida, no seu próprio tempo que segue em seu movimento, dia após dia.
Amar...Sempre é bom de se falar,
suspirando sem parar,
Te amo ,mais nunca vou confessar,
um amor proibido ou não correspondido,
que só podemos ser amigos...
-Ellen Nascimento
Tudo que é simples ...
É sempre mais bonito
Só porque reflete a grandeza
da menina dos olhos de Deus !
Deus sempre será uma incógnita para aqueles que nunca se permitiram experimentar a verdadeira paz da sua inefável centelha
Assumir que errou e pedir desculpas pertence aos fortes, os fracos erram sempre e ao invés de tentarem concertar seus erros, vão errando cada vez mais.
Mas eu me divirto...
Foi-se o tempo em que conseguiam me desalinhar.
Hoje em dia, sou bem mais feliz estando na platéia, sendo apenas a ouvinte, ao invés de ser a protagonista.
Não aceito os convites que recebo para o descontrole.
Hoje, não me permito mais e me dê licença, pois preciso retomar ao que é meu de direito, preciso reassumir MINHA vida
Sempre linda, sorridente, de um alto astral e um bom humor, com uma alegria contagiante, vivendo da forma que lhe convém, seguindo todos aqueles padrões da sociedade, mas nunca vivendo da forma que realmente queria viver. Repleta de de pessoas a sua volta, sempre em família, com boas amizades e ótimas companhias. Não perdia seu tempo e não se prendia, só se prendia a vida. Sempre livre, em festa com as melhores amigas, embrulhada pelo mais belo dos vestidos pretos, em cima daquele salto 15, com o mais fascinante dos sorrisos, e os olhares mais hipnotizantes já vistos por toda a vida. Todas rindo, bebendo, dançando, cantando e encantando por onde passam, deixando para trás tudo o que lhe aflige e lhe tira a paz que todas essas coisas trás. Vivendo na rotina, de acordar todos os dias às 5 da manhã, com a cara amassada, sempre com uma xícara de café com muita preguiça e ainda desacordada, com aquela farda escolar, e vestida com o umais lindo jeans de todo o teu guarda-roupas, ressaltando as curvas daquele lindo corpo. Levando na bagagem todo o caos que há em si, toda a angústia, toda a confusão causada por uma paixão insegura, frágil e imatura, muito pouco correspondida, mas muito bem sentida, com todas as emoções à flor da pele, todos os instintos do amor na forma mais apurada possível, amor compartilhado com quem não se pode compartilhar todas as mágoas, angústias e feridas, amor apoiado em uma outra pessoa, em uma outra amizade, amizade essa que cujo papel é ouvir a todo momento, coisas de um relacionamento do qual não lhe convém, ouvir desabafos, e pedidos de socorro. Sempre que chora se entrega ao ombro amigo, da pessoa que mais te quer o bem e o amor que não se pode ter, fazia dele um ventilador e jogava toda a merda acumulada dessa paixão que não é nada recíproca. E é claro, que, como melhor amigo, tirava de si os melhores conselhos e fazia de seus braços o teu melhor abrigo, em momentos de aflição e solidão, quando ela já se via sem ninguém e oprimida por não poder recorrer a quem tanto queria. Pra ele nunca eram bons momentos nunca foi, vê-la assim dessa maneira, aos prantos, com aquele olhar todo borrado e o sorriso mais lindo do mundo quebrado, era a pior coisa do mundo que ele poderia ter visto. O amor da sua vida aos prantos, chorando feito criança após o primeiro tombo quando estão aprendendo a andar de bicicleta, o amor da vida dele, chorando, e por "amor"... "O que fazer? O que falar? Será que devo ir ou ficar, acolher ou renegar" era só isso que pensava, quando se encontrava nessa situação, amando, alguém que só lhe enxerga da maneira mais amigável possível, alguém que ele sabe que nunca terá ali em seus braços pra ti e só por ti, e não aos prantos por conta de um outro amor. O mais pesado de todos os fardos agora estava em suas costas, o fardo do amor não correspondido. Amor que ao mesmo tempo que cresce, corroe tudo o que há por dentro, matando-o pouco a pouco.
Independente de qualquer que seja nossa conduta ou estilo comportamental, sempre daremos um jeito de lidar com nossos anjos ou demônios.
Alguns saem vitoriosos e conscientes dessa batalha, outros derrotados, mas não se conformam, há ainda outros que facilitam a derrota como forma de não optarem pelos anjos.
O dia sempre começa com uma xícara de café.
E deve terminar com um chocolate quente.
Os dois aquecem o corpo e fazem carinho na alma.
Bom dia!
Minha família sempre foi humilde. Lembro-me que meus primeiros passos foram no chão "vermelhão" onde me via refletida. Observava desde pequena o empenho daquela mulher brava que passava horas na enceradeira deixando o chão brilhando.
Minha mãe é um exemplo de força!
A casa era pequena, de madeira, com um quintal grande e uma goiabeira que eu amava me pendurar. Certa vez desabei da goiabeira. Fixei os pés em um dos galhos e comecei a cantar Roberto Carlos. O galho quebrou e eu fui cantando para o chão. Me ralei toda e cantei até o fim; mas também, tinha medo dos seus galhos quando fazia alguma "arte". Era a primeira coisa que minha mãe pegava: a varinha para dar nas pernas. Já fui para o parquinho da primeira infância com vergões. Eu não era fácil.
Quando eu sabia que tinha feito algo errado, me escondia atrás da casa. Como se não houvesse amanhã, esperava passar a braveza da mãe para escapar da varinha, ou fazia desenhos com declarações de amor para amolecer o coração daquela mulher...
Quando a noite caía, meu pai sentava na área da frente e me ensinava a contar estrelas... Meu pai é um poeta calado que nunca escreveu ou declamou seus poemas. Eu o entendo. Olhávamos o céu juntos e de fundo eu ouvia a vinheta do Jornal Nacional.
Em dias de faxina, minha mãe colocava os discos do Roberto Carlos, (eu sabia todas), Abba, Altemar Dutra, Júlio Iglesias, que até hoje sei de cor a sequência das faixas. Fora os sucessos dos anos 80 num disco de coletânea. Era sensacional!
Sozinha, com o socador de alho (que pegava escondido), eu cantava no fundo do quintal. Criava as próprias coreografias, tinha público e tudo. (Imaginário, claro!).
Eu imitava meus pais porque nas missas e casamentos os via cantando juntos. Observava aquelas pessoas que os abraçavam no final dos eventos. Eu sorria e achava lindo! (...)
Memórias, delicadezas do tempo. Sou nostálgica e me alegro ao sentir tanto amor nessas lembranças. Tanta coisa aconteceu depois disso...
Gosto imenso de bordar detalhes. A beleza da vida se encontra naquilo que o tempo nunca apaga. Eterniza.
Eu tive uma infância feliz...
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