E nos teus Olhos que me Perco
Bússola
Sempre perdida
Nessa floresta desconhecida
O brilho dos teus olhos
Sem que eu saiba me guia
Às vezes até pra onde eu nem pretendia.
Que coisa é essa que acontece
Entre a névoa tenebrosa
Dessa floresta que sempre me persegue?
Ah,se eu ao menos pudesse entender!
Sou confusa e contraditória,você me disse,
Mas eu também não sei a resposta
Para explicar esse sentimento impossível e insano
Que ronda a nossa mente
Desse jeito desumano.
Sempre perdida
Nessa floresta desconhecida
O brilho dos teus olhos
Sem que eu saiba me guia
Às vezes até pra onde eu nem pretendia
Menino, por onde andam tuas más intenções?
Por onde passeiam teus olhos vorazes que não repousam em mim?
Que faço eu pra te ganhar?
Hoje acordei toda sua e você nem sabe disso!
...um dia assim tão cinza que me lembra a cor dos teus olhos castanhos, entristecidos pelo tempo. Nossa rua está molhada pela chuva dessa noite, meus pensamentos estão acelerados pelo escuro desse dia. Nem meu coração nem a música baixa que toca em meu rádio, mas as gotas dessa chuva em meu telhado é o que mais alto produz seu som agora.
Tão tímida quanto as cores desse dia é a luz que se esforça em entrar em meu quarto, esses sentimentos que me cercam são o espelho de tudo que eu vejo. Minhas mãos gélidas não sentem ao certo o que apalpo, e permaneço estático, nesse mesmo lugar, nessas mesmas cores com esses mesmos sentimentos esperando que ela esteja onde a vi na última vez.
Um dia assim não combina comigo, não combina com ela, mas se parece com o que vivemos agora, tem o mesmo gosto e cheiro, tem o mesmo tom de cinza, de quem ama sem ter, de quem tem de longe o que ama...
Sobre cortar laços
Fez tanto tempo que os meus olhos não cruzavam com os teus que os meus pés passaram a te procurar, involuntariamente. Eu nunca quis te amar, na verdade, embora isto tenha ocorrido de uma forma tão assustadoramente espontânea que eu nem tive tempo de evitar. O pior aconteceu. Tudo vai ficar bem. Eu prometi e repeti mil vezes a mim mesma, embora eu ainda não tenha certeza disto. Estou desatando cada laço formado, mas estes nós são tão firmes e precisos que me dói ter de cortá-los. Estou seguindo. Hoje meus pés precisam encontrar novos caminhos e eu me recuso a me deixar ferir novamente.
Quero olhar teus olhos ver teu rosto, sempre que estiver afim. Quero beijar a tua boca, mesmo que o céu desabe inteiro sobre mim.
Lembro dos teus olhos fixos nos meus... durou um instante, mas foi o eclipse mais lindo que ja presenciei
Quero gritar que TE AMO...
Quero olhar nos teus olhos e dizer que sinto muito pela nossa dor
Que você é o meu sonho, é mais do que jamais poderia sonhar
Fecho olhos para te encontrar... e canto as canções que te aproximam de mim
No meu silêncio é o teu nome que chamo e caminho esperando você
De todos as nossas canções, falta você aqui
De todos os meus sonhos você é melhor
Queria apenas te olhar nos olhos e dizer que sinto pela nossa dor
Que nos meus sonhos, você é mais do que poderia sonhar
Quando você
estiver triste, machucada,
abra os teus olhos
eu estarei aqui.
Sempre que estiver sozinha,
se precisar de um amigo,
abra os teus olhos,
eu estarei aqui.
Quando o frio chegar
e não houver ninguém
ao seu lado,
ninguém para abraçar,
quando você não tiver nada
nada a perder, nada para sorrir,
nada para escolher,
eu te darei o meu ombro,
eu te darei o meu coração,
agora e sempre.
Então, querida,
abra os teus olhos,
eu estarei aqui
pois estou amando você.
Amo passear pelo teus olhos.
Florescer na tua boca.
Sinto-me com asas. Feito um anjo,
Brincando num céu colorido.
Amo -te infinitamente.
Deus assim o quis
"Quis lembrar teu rosto:
Não pude,
Só recordo o brilho dos teus olhos e o doce da tua saliva.
E não restou retrato pra um consolo.
Quis fugir. Porém não pude. Afinal;
Quando ainda havia amor, te guardei com todas as lembranças doces de minha infância,junto aos meus rompantes de adolescente e aos sonhos inocentes.
Enfim a lembrança da tua passagem está na estante da memória onde sempre bate o sol. E justamente por isso as letras se apagam, para ficarem impressas onde nem traça nem o tempo pode consumir.
Se há consolo para esse fim é: Deus assim o quis."
Estrelas da esperança
Que os teus olhos sejam sempre os portais
Por onde se perdem os meus encantos,
E neles encontre todos os santos
Que lhe agraciaram com a minha paz
Que o teu jeito sapeca de menina
Nunca deixe solta a maturidade,
Que a tua mente desfrute a liberdade
Dos que desacreditam de uma sina
Que guardes consigo as muitas estrelas
Vindas do vasto céu da tua esperança
E não duvides da beleza em tê-las,
Como um farol a guiar as mudanças
Porque se, atenta, puderes vê-las
Verás que és ainda a mesma criança
“Olhar nos teus olhos e até pensar que já os vi em outras vidas.”
Ficar sentada ao lado dele, apenas catando intenções no vento, era o tipo de silêncio que mais me confortava. Eu sentia o perfume cativante, mesmo na costumeira ausência. O encontrava em ruas que já havíamos frequentado de mãos dadas, assim como nos lugares aos quais já gargalhamos alto em alguma aresta do tempo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas descobri nele um poderoso efeito de conseguir ser o meu “sempre” em todas as vezes que a vida me proporcionava escolhas. Ele não era daqueles cavalheiros que davam carona no guarda-chuva, muito menos do clube dos que ligavam no dia seguinte, mas eu nem me importava. Porque um sinal de vida, por mais tolo que fosse me arrepiava dos pés à cabeça. Entrei em acordo com todas as minhas sinas percebendo então que eu apreciava a companhia dele como quem saboreia uma taça vinho tinto. Sentia o peso do regresso, mas também não me importava. Fatiava o orgulho em vinte e quatro parcelas de culpa e jurava pagá-las em algum momento de sanidade. E nesses intervalos de carinho indiscreto, até parava para analisar aquelas expressões sacanas e me perguntar por onde diabos eu havia largado toda a minha sensatez. Ainda tem um pouco dele em cada verso, assim como em todas as palavras e a cada suspiro. É um imprestável, e eu não o emprestaria para mais ninguém nesse mundo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas a vivacidade dele corrompia até fazer esquecer os meus critérios, os meus cuidados e as minhas leis, apenas para amenizar essa saudade que sinto o tempo todo a partir do momento em que não o vejo mais. Me desperta o desleixo de controlar as imprudências do apreço, encarar o corpo como quem se alimenta de uma presença, como quem decorou as trilhas do mau caminho em flashes de devassidão. Decorei. Anotei minuciosamente o quanto as horas voam enquanto ele me acomoda numa risada cheia de ecos. Conduto não se surpreenda, já que eu respiro ortografia, meu bem. Sou um buquê de meia composição e linhas sinuosas. Sabe também que escrevo poemas na minha pele rezando para que teus olhos corram por meu corpo sem que eu precise encarar a tua íris para soltar frases que jamais pensei dizer em voz alta. Você me ignora e continua construindo uma estrela a qual sequer pensa em morar. Eu fracasso e fico rindo feito uma tola sobre o quanto os rabiscos da parede do teu quarto me instigam. E nós nos envolvemos em um abstrato de palavras desconexas e desenhos desalinhados, eu fantasiando e você sentindo o peso do mundo real. É aí que você até esquece que eu sou a tua loira, mesmo que tantas outras tenham atravessado o teu caminho. E você é o meu moreno, e todos os meus carinhos são teus por regalia. Mas isso você já sabe...
Eu sinto que me perco quando não abraço o teu pôr do sol.
Confesso. Você me faz sentido.”
garota pequena de pele morena. que passa por mim. menina orgulhosa nem olha nem prosa teus olhos castanhos são tão verdadeiros me diga seu nome Ramona medeiros
Do teu chá,
sou a camomila ...
Dos teus olhos,
sou a pupila ...
Do teus pulmões,
sou o ar...
Das tuas palavras conjugadas,
sou o verbo AMAR!''
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Minha linda rosa que encontrei tão perdida na beleza dos teus próprios olhos, exalando o cheiro do amor verdadeiro e atraindo-me perdidamente aos teus braços!
Jazz – o poema que jaz
Tá ficando distante aquela seqüela dos teus olhos... É tudo uma questão de tempo pra sumir... O que mais dói aqui é ver que você tá deixando mingüar, que essa é a tua maior pretensão.
Toda noite uma luta pra inspirar e expirar você... Pra sentir um alívio... Aquele arzinho no pulmão, aquele de antes, de antes “da gente”.
Não que eu tire sua razão, seus argumentos são genuínos – ainda que um tanto ingênuos – “como assim argumentos, Poeta? Nada tens além de silêncio, e dos convictos...” - pera... Então me deixa reformular... – Posso teorizar acerca de teus motivos ... Pronto! Um tanto melhor! Continuando: mas tantas teorias pouco me servem nessa PRÁTICA TORTUOSA DE VERSOS SENIS!
Taí meu “resumé”, minha biografia esdrúxula e compactada... Uns tantos versos e pensei que era poeta... E isso serve pra você: uns tantos poemas e pensou que fosse amor?! Imagina! Logo eu que consigo manipular os vocábulos, pressenti-los? Sinto em informar-te de minha falácia, de meus vis movimentos, de todos que foram friamente calculados, bem como meus beijos, desejo e todo o resto!
Descarta minha espontaneidade; ela inexiste, assim como minha doçura e ingenuidade... Faz-me rir a tua, Tolinho! Recolhe essa massagem no ego à tua prepotência burra. Desacredite-me – esqueça-me – arrependa-se – certifique-se do engano. Pois já era, de fato, como bem queria; aliás como nunca foi! Um conselho: fica sim bem longe de mim e de minha poesia mesquinha, de minha pele e efeitos, de meus truques dramáticos e desassociados de padecimento.
Pare-me de ler por aqui. Não insista teus olhos sob tais escolhas vocabulares desafortunadas e maniqueístas. Exorcisa-me – odeia-me – descarta-me – desola-me, mas não me leia... Sou capaz de convencer-te de meu amor e ainda mais: do teu que tanto inexiste, que tanto insiste em representar alegorias! Fecha este instrumento vil de minha (e tua) comoção, queima-o, assegura-te de que a mais ninguém chegará e enquanto há tempo, fuja...
Olhos Azuis
Procuro em outros olhares
Distantes e nem tão peculiares,
Mas semelhantes aos teus.
Aquele celeste sem fim
Que ainda perdura em mim,
Contrariando aquele adeus.
Esse azul que me encanta
Na suadade se agiganta,
Tingindo meu rumo incereto...
Tenho ciúme de tudo
Dos teus olhos, do teu mundo,
Perdida nesse deserto.
Quem me dera mergulhar
No cristal do teu olhar,
Outra vez, para a alegria
Mandar embora a saudade,
Trazendo a felicidade,
Meu amor, como eu queria...!
Não há clarão mais brejeiro
Ou preciosidade mais linda,
Nem anil que se compare...
Por teus olhos feiticeiros,
Vagarei por toda a vida
Exclamando os meus pesares.
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