E nos teus Olhos que me Perco

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Delírio ou alucinação ? Sei lá...só sei que quando fitei teus olhos vi milhões de estrelas.

A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida

“Olhar nos teus olhos e até pensar que já os vi em outras vidas.”

Ficar sentada ao lado dele, apenas catando intenções no vento, era o tipo de silêncio que mais me confortava. Eu sentia o perfume cativante, mesmo na costumeira ausência. O encontrava em ruas que já havíamos frequentado de mãos dadas, assim como nos lugares aos quais já gargalhamos alto em alguma aresta do tempo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas descobri nele um poderoso efeito de conseguir ser o meu “sempre” em todas as vezes que a vida me proporcionava escolhas. Ele não era daqueles cavalheiros que davam carona no guarda-chuva, muito menos do clube dos que ligavam no dia seguinte, mas eu nem me importava. Porque um sinal de vida, por mais tolo que fosse me arrepiava dos pés à cabeça. Entrei em acordo com todas as minhas sinas percebendo então que eu apreciava a companhia dele como quem saboreia uma taça vinho tinto. Sentia o peso do regresso, mas também não me importava. Fatiava o orgulho em vinte e quatro parcelas de culpa e jurava pagá-las em algum momento de sanidade. E nesses intervalos de carinho indiscreto, até parava para analisar aquelas expressões sacanas e me perguntar por onde diabos eu havia largado toda a minha sensatez. Ainda tem um pouco dele em cada verso, assim como em todas as palavras e a cada suspiro. É um imprestável, e eu não o emprestaria para mais ninguém nesse mundo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas a vivacidade dele corrompia até fazer esquecer os meus critérios, os meus cuidados e as minhas leis, apenas para amenizar essa saudade que sinto o tempo todo a partir do momento em que não o vejo mais. Me desperta o desleixo de controlar as imprudências do apreço, encarar o corpo como quem se alimenta de uma presença, como quem decorou as trilhas do mau caminho em flashes de devassidão. Decorei. Anotei minuciosamente o quanto as horas voam enquanto ele me acomoda numa risada cheia de ecos. Conduto não se surpreenda, já que eu respiro ortografia, meu bem. Sou um buquê de meia composição e linhas sinuosas. Sabe também que escrevo poemas na minha pele rezando para que teus olhos corram por meu corpo sem que eu precise encarar a tua íris para soltar frases que jamais pensei dizer em voz alta. Você me ignora e continua construindo uma estrela a qual sequer pensa em morar. Eu fracasso e fico rindo feito uma tola sobre o quanto os rabiscos da parede do teu quarto me instigam. E nós nos envolvemos em um abstrato de palavras desconexas e desenhos desalinhados, eu fantasiando e você sentindo o peso do mundo real. É aí que você até esquece que eu sou a tua loira, mesmo que tantas outras tenham atravessado o teu caminho. E você é o meu moreno, e todos os meus carinhos são teus por regalia. Mas isso você já sabe...
Eu sinto que me perco quando não abraço o teu pôr do sol.
Confesso. Você me faz sentido.”

Olhos Azuis

Procuro em outros olhares
Distantes e nem tão peculiares,
Mas semelhantes aos teus.
Aquele celeste sem fim
Que ainda perdura em mim,
Contrariando aquele adeus.

Esse azul que me encanta
Na suadade se agiganta,
Tingindo meu rumo incereto...
Tenho ciúme de tudo
Dos teus olhos, do teu mundo,
Perdida nesse deserto.

Quem me dera mergulhar
No cristal do teu olhar,
Outra vez, para a alegria
Mandar embora a saudade,
Trazendo a felicidade,
Meu amor, como eu queria...!

Não há clarão mais brejeiro
Ou preciosidade mais linda,
Nem anil que se compare...
Por teus olhos feiticeiros,
Vagarei por toda a vida
Exclamando os meus pesares.

garota pequena de pele morena. que passa por mim. menina orgulhosa nem olha nem prosa teus olhos castanhos são tão verdadeiros me diga seu nome Ramona medeiros

Jazz – o poema que jaz
Tá ficando distante aquela seqüela dos teus olhos... É tudo uma questão de tempo pra sumir... O que mais dói aqui é ver que você tá deixando mingüar, que essa é a tua maior pretensão.

Toda noite uma luta pra inspirar e expirar você... Pra sentir um alívio... Aquele arzinho no pulmão, aquele de antes, de antes “da gente”.
Não que eu tire sua razão, seus argumentos são genuínos – ainda que um tanto ingênuos – “como assim argumentos, Poeta? Nada tens além de silêncio, e dos convictos...” - pera... Então me deixa reformular... – Posso teorizar acerca de teus motivos ... Pronto! Um tanto melhor! Continuando: mas tantas teorias pouco me servem nessa PRÁTICA TORTUOSA DE VERSOS SENIS!

Taí meu “resumé”, minha biografia esdrúxula e compactada... Uns tantos versos e pensei que era poeta... E isso serve pra você: uns tantos poemas e pensou que fosse amor?! Imagina! Logo eu que consigo manipular os vocábulos, pressenti-los? Sinto em informar-te de minha falácia, de meus vis movimentos, de todos que foram friamente calculados, bem como meus beijos, desejo e todo o resto!
Descarta minha espontaneidade; ela inexiste, assim como minha doçura e ingenuidade... Faz-me rir a tua, Tolinho! Recolhe essa massagem no ego à tua prepotência burra. Desacredite-me – esqueça-me – arrependa-se – certifique-se do engano. Pois já era, de fato, como bem queria; aliás como nunca foi! Um conselho: fica sim bem longe de mim e de minha poesia mesquinha, de minha pele e efeitos, de meus truques dramáticos e desassociados de padecimento.

Pare-me de ler por aqui. Não insista teus olhos sob tais escolhas vocabulares desafortunadas e maniqueístas. Exorcisa-me – odeia-me – descarta-me – desola-me, mas não me leia... Sou capaz de convencer-te de meu amor e ainda mais: do teu que tanto inexiste, que tanto insiste em representar alegorias! Fecha este instrumento vil de minha (e tua) comoção, queima-o, assegura-te de que a mais ninguém chegará e enquanto há tempo, fuja...

Se encontrar meus olhos perdidos nos teus, devolve-me.

Meu grande erro foi ter olhado nos teus olhos e visto coisas que não estavam lá.

Quando toco meus olhos nos teus bate um desejo quase incontrolável de correr para os teus braços, pular no teu colo... agarrar teus cabelos e me perder sem vergonha, sem limites, no corpo teu.

Do silêncio e do tato

Meus olhos olham os teus olhos
Não vejo boca, nem resto
Vejo o profundo de uma pupila acastanhada
Vejo medos e delicadeza em sofreguidão fulminante
Vejo amor.
E depois dessa visão infinita
Me perco vendo-me dentro de ti
Agora não sou eu nem tu
Somos nós que misturados refletimos a imensidão minúscula de um silencio observado.

E sem palavras envolva-me;
Guie-me pelo brilho dos teus olhos;
Beije-me pelo desejo dos teus lábios;
Abraça-me pelo calor dos teus braços;
Mostra-me a tua verdade,
E me conquiste pelo que tu és.

Dedicatória

Cruz
Que este livro galante,
ante
Teus olhos, lembre um dia,
Quem to oferece nesta
Festa
De anos e de alegria.

Pequeno ele é e modesto.
Mesto
Quase sempre e tristonho;
Não roubará, no entanto,
Quanto
Tens de ilusão e sonho.

Aquela, que hás de agora,
Hora
Tirar (sem percebê-lo),
Das que em teus anos verdes
Perdes;
Não perderás ao lê-lo.

Lê com vagar. Repara
Para
A beleza do verso;
Vê como o vate ardente
Sente
O mundo tão diverso!...

Mas, que não te entristeças;
Nessas
Linhas, não há verdade.
Vive sempre a florida
Vida
Entre a felicidade.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

Naturalmente não te escolhi pela tua beleza, ou pela cor dos teus olhos, ou porque você diz coisas bonitas, nem porque sabe cozinhar como ninguém. Te escolhi porque vi em você certezas. A certeza de que estava fazendo a escolha certa. A certeza de que com você minha vida andaria para frente. A certeza de que ao seu lado eu seria, estaria e estarei sempre protegida e em segurança. A certeza de que tenho em você um amor, amante e amigo fiel. A certeza de que tudo na vida acontece por e com um propósito. A certeza de que o amor nos uniu.

Leandro M. Cortes

Bom Dia!
Que teu dia seja tão magnifico como teus olhos.
Que teus planos seja tão adoráveis como te sorriso.
E que teu descanço seja tão confortante como teu coração apaixonado.

Ver teus olhos novamente
Queria eu
Mesmo que frios e indiferentes fossem
Ainda seriam os teus

⁠Não vai ter fim!

Eu toquei você, foi lindo, mágico.

Depois de tanto esperar olhei em teus olhos e vi a felicidade nós meus.

Eu abri a porta e olhei pra você, sem esperar te abracei.

A ti me dei por todo.

E com lágrimas te beijei,

De um beijo molhado e suave.

Meu silêncio era amor.

Quis morrer e viver ali, não era um sonho.

Eu toquei em você,havia vida ali, havia vida em mim.

Sabia que estava min'alma em ti, e eu a senti, feliz.

E então chorei, chorei de alivio, meu peito não estava mais vazio.

Eu tocava o amor que sentia, e sentia meu coração sorrir.

Minhas lágrimas enfim escorriam em teus seios.

Eu estava em seus braços,

Por dias sufoquei um amor e a vontade de te encontrar.

Por dias senti a dor de amar, sozinho em silêncio.

Eu fechei a porta para o mundo lá fora e trouxe você pra mim.

Te amei com um amor que até então não conhecia.

Senti os encantos de seus beijos, o perfume e o doce de seus lábios.

O Eu e você passou a existir.

De verdade era amor, de verdade, eramos um.

Olhar você na distância certa, perfeita de muitos beijos.

Respirava seu ar, beijei tuas mãos, enxuguei suas lágrimas.

Ouvi teu coração sorrir, senti o calor de teu corpo,retirei seu baton.

Um presente que viverá em meu futuro.

Uma lembrança que o o tempo jamais apagará,

A lua e estrela que beijei,o batom que ganhei,

Minha blusa tem o teu perfume, ela nunca lavarei.

Minha boca sua boca,meus braços em seus braços.

Meu sorriso conhece o teu,meus olhos me lembram teu corpo,

Minha vida tem a tua,minha alma está sorrindo,

De mãos dadas andamos, de mãos dadas viveremos,

Me despedi de você como a terminar um filme romântico,

Mas pude ver ao final em teus e meus olhos,

Estava escrito."AMOR VERDADEIRO"

Continua...



José Henrique

⁠Nem Van Gogh Seria Capaz de descrever a emoção que sinto ao penetrar teus olhos.

Daria tudo para poder enxergar novamente meu rosto no brilho dos teus olhos ,e com um simples abraço pudesse sentir meu coração bater novamente como se nada mais importasse naquele momento a não ser o seu sorriso o meu desejo ,o som de sua voz a minha musica prefirida ,poderia passar dias apenas olhando nos teus olhos como passar horas observando a flor mais nova do jardim aproveitando cada segundo com ela antes que ela desapareça como o amor

Ai quem me dera...
Estar em teus sonhos
Acordar em teus pensamentos
Brilhar em teus olhos
Ser a batida mais forte de seu coração
Ser seus pensamentos mais íntimos
Seus delírios mais loucos
Suas fantasias mais secretas e obcenas
Ai quem me dera...

Faço só por admirar seu sorriso, a beleza em teu rosto e imaginar a inocência em teus olhos.