E nos teus Olhos que me Perco
É uma solidão tão real que não cabe dentro do peito, que escapa dos olhos, que corta feito lâmina que ninguém vê chegando.
Cantiga das Duas Meninas
Fragmento 1:
Fernandinha dos olhos atentos, com a sede incansável do conhecimento, com a sutileza elegante, a delicadeza em cada gesto.
Minha linda filha da qual eu me orgulho mais a cada momento, namorada dos dias de sol, das aventuras e das descobertas, fomentando a invenção dos mares pelos quais navega.
Minha filha linda que hipnotiza a todos com a sua altivez e o seu comedimento; que se faz amiga e companheira de todas as horas; e que tem um mundo inteiro a ser ainda desbravado, filha aventureira, plena de audácia, de sagacidade extrema.
Menininha que, apenas com o seu sorriso, derrotava, desde bebezinha, os exércitos mais poderosos, cujos generais lhes entregavam as adagas, humilhados ante o seu brilho que alegra, ilumina e que perfuma cada passo dado ao longo de seus treze anos.
Dezesseis curtos - ou seriam longos? - anos nos quais você me deu a paz maior que já foi construída, a paz da paternidade, de quando você está no quarto ao meu lado, cuja porta eu discretamente abro durante as madrugadas para lhe observar dormindo, agasalhada, protegida...
...só que eu lhe contarei agora o meu maior segredo: é você, filhinha, quem me protege, quem me agasalha, quem me faz dormir com a serenidade máxima; você é a minha amiga, a minha companheira incansável.
Você dá sentido à minha vida. Você é a prova de que somos “para sempre”, e de que nosso legado de ensinamento, de aprendizado (em pura reciprocidade) não se perderá no tempo.
Eu te amo minha filha.
Minha Fernandinha.
Minha bonequinha, que já desabrocha em uma mulher cosmopolita, que fará do mundo um lugar melhor a cada dia.
Minha filha linda.
Fragmento 2:
(E a menininha conquistou o mundo)
Ana Beatriz danada,
Ana Beatriz esperta,
Ana Beatriz que observa
E que, na espreita,
Fomenta uma percepção de mundo,
Com a crítica de sua inteligência,
Com a sagacidade do palavreado.
Ana Beatriz, você não toma jeito,
Você coleciona a todos
Com o seu carisma pleno,
E nos faz de servos, choramingos,
Que dependem de um único sorriso
Ou de seus apontamentos
Para que a vida siga em frente.
Pequenina mas que não é pequenina,
A docilidade que não sente medo,
E que sai atrás dos lobos,
E que sobe nos lugares perigosos,
E que ama o vento sobre a motocicleta...
Pequenina corajosa...
Anda a cavalo sem receio do irracional gigante,
Pega os cachorros grandes,
E aperta forte os gatos das unhas afiadas.
Evidente, minha filha: já sabemos que você é mais afiada
do que esses bichos todos.
Briga com o sono,
“Beatriz, por que não dorme?”
Porque Beatriz não perde tempo
E deseja, nesse desespero,
A vivência da comédia da vida,
Descobrindo, assimilando e decolando como um jato,
Gravidade negativa,
Beatriz enfrenta,
E desfaz da física, da química, da lúcida filosofia,
Com o seu sorriso - lindo e indestrutível.
Sou inteiramente seu, filhota.
(André R. Costa Oliveira)
Nos olhos que brilham, o divino se revela,
Onde o peso do mundo, no colo, se desvela.
Desbravando a sorte, me entrego por inteiro,
Em cada verso, um amor verdadeiro.
Poeta que sou, diante do teu calor,
As palavras se curvam, rendidas ao amor.
No peito, a emoção, no olhar, a certeza,
Um laço eterno, onde a alma se enleveça.
Assim como tu, amigo de jornada,
Com tua poesia, a vida é recantada.
Cada linha traçada, um novo horizonte,
Neste vasto mundo, onde o amor se faz fonte.
A paz é conquistada com as garras,
com suor no lombo em meio a guerras.
olhos marejados de lágrimas falantes,
flores caídas nos campos aos montes.
no cume o frio da maldita solidão,
mente vazia frutifica dor no coração.
"Quando falares, olha-me nos olhos para que eu saiba que não há virgulas emplastradas no teu espirito. Fala-me direto ao olhar para que eu saiba que os pontos finais não existem na nossa eternidade. Quando falares diz-me de tudo o que na tua alma se processa,porque a minha não reza com olhares desviados "
Olhão-nos de olhos nus
Apontam pontos
Verdades vividas
Acabam distinguidas
Pelos primeiros gestos
Saudações aos outros
O que nos distingue
De outros povos
Foi ser colonizados
Pelos lusitanos
Os porquês
Do povo português
Que navegou, voou
Acreditou, conquistou
Terras ao mouro
Tecendo o fio de ouro
Que o libertou
Pela mão do aforro
De Afonso Henriques
Empunhando a espada
Sem ter o calcanhar Aquiles
Conquistou a pátria
Seguindo a liturgia
Cristãos
Abraçando sem cobardia
Todos seus irmãos.
Demarcando o território
De Portugal
Numa liberdade
Não há feito igual
Caminhar nesta
hereditariedade
É uma honra
Um prazer
De viver uma nova
Verdade
Realidade esta cruel
Para uns
Para outros maleável.
Origem por Emanuel Andrade
Se Deus é incolor é visível com olhos espirituais, quando olhamos para os nossos semelhantes, porque fomos feitos a sua semelhança olhando uns nos outros vemos a cor de Deus que é a pureza, e o que simboliza a pureza?
É o nosso coração que simboliza o nosso pensamento.
O que sentimos é o que pensamos, logo porque vivenciamos.
A nossa consciência é que forma padrões de pensamentos acepções entre a origem do ser entre uns e outros somos seres humanos todos temos os mesmos órgãos, concerne ao espiritual, antes de ser já era, já vivíamos como seres celestiais antes de habitar esta terra, e viemos a este mundo por causa da queda, de Adão e Eva, para nosso aperfeiçoamento onde passamos a ter livre arbítrio, o descobrimento entre o bem e o mal, e nosso conhecimento sobre esse discernimento, levou a tirar-nos do nosso estado de pureza, e passamos a pecar, para isso Jeová nos Céus, quiz resgatar -nos e houve Lúcifer e Jesus Cristo que o primeiro se ofereceu para salvar a humanidade, mas nós não tínhamos livre arbítrio,o segundo que foi Jesus ofereceu-se mas nós tínhamos livre arbítrio que nos dá conhecimento e nos faz evoluir. E Jeová aceitou a proposta de Jesus Cristo, contudo houve uma guerra nos céus, e o inimigo foi expulso, com uma legião de seres de luz se rebelaram contra Deus e seus anjos,posto isto:vivemos num mundo dominado por Lúcifer onde jaz o maligno, onde a dúvida,a mentira,a falsidade e todas as contendas prevalecem, os filhos de Deus combatem as trevas e pela expiação de Jesus Cristo podemos se arrepender de nossos erros e reconciliar com o pai, que é o pai o filho e espírito Santo num só unidade.
Digo quem está no pai está no filho e no espírito e pelo filho vai a pai, e terá para seu consolo o espírito santo.
Estamos nesta caminhada de volta ao pai celestial temos provações e tentações e nelas se as vencermos e formos perseverantes,estaremos no mundo sem ser do mundo, vamos ser mais felizes e não nos preocupar com ventos menos bons, os desafios, mantendo-nos vigilantes e firmes.
Sem obediência não há igreja, mas sim desordem.
Seja ela qual for a crença, devemos respeitar.
A igreja que frequento dá-me a confirmação e a revelação que Deus Vive e que Jesus Cristo é nosso Salvador, isso, posso testificar pelos número indeterminado de milagres na minha vida desde que batizei na Igreja e decidi seguir o caminho de Cristão.
A Igreja ao falar de Jesus Cristo consigo enquanto fiz as pazes consigo e consegui encontrar, e encontrar uma direção, apesar de eu estar na busca não preciso de confusão e ser mais um contra, mas sim um a favor, e ao serviço e na minha minha missão a procura da minha salvação.
"Os olhos... ah, os olhos! São varandas onde a alma se debruça pra ver o mundo passar, às vezes choram, às vezes riem, mas sempre dizem coisas que o coração ainda não aprendeu a dizer."
Os olhos do Lince
O que passou...
Passou como vento que varre ruas vazias...
Foram tempos de descobertas,
dores e aprendizados.
Houve risos que ficaram na memória e lágrimas que caíram no silêncio de noites longas...
O que passou nos moldou,
nos quebrou e, de certa forma, também nos refez.
Mas já não está mais aqui...
vive apenas na lembrança.
O que continuamos vivendo...
É um reflexo do ontem,
carregado de perguntas que ainda não têm resposta.
Há uma pressa em seguir e uma pausa que insiste em nos frear. Vivemos entre esperanças e repetições...
tentando encontrar sentido no meio do caos e da rotina.
Cada dia é um recomeço disfarçado de continuidade.
E mesmo cansados,
seguimos.
E então vem a solidão...
Não a ausência de pessoas,
mas aquela que habita dentro, mesmo em meio à multidão.
A solidão de não ser completamente compreendido,
de sentir demais,
de esperar demais.
Ela se senta ao nosso lado quando as luzes se apagam e o barulho cessa.
E ali,
no silêncio mais cru,
somos só nós...
com tudo o que fomos,
o que ainda somos,
e o que,
talvez,
nunca seremos.
Darwin Melo
Quantas cascas e quantas caras.
Olhares que me observam... Olhos da carne.
A cada dia uma nova batalha.
E quanto blá blá blá....
Me sufoco com as bocas que falam.
Pessoas com suas dores e desamores.
Todos querem interferir e invadir.
Blindada não sou...porém tenho armas.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: "Ele apanha os sábios na astúcia deles";
TRANSGRESSÃO do ímpio diz no íntimo do meu coração: Não há temor de Deus perante os seus olhos. Sl 36:1
Os mistérios divinos são como uma grande luz que, ao serem fixados apenas com os olhos da razão, podem ofuscar, mas só poderão ser contemplados com mais clareza com os olhos da fé.
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