E nos teus Olhos que me Perco
Acrescia o abatimento que era impossível evitar no meio de tanta fadiga, certo cansaço dos olhos, que os fazia moles e talvez mais adoráveis, um rosto sem riso nem vivera, um silêncio atento e laborioso.
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Este outro suplício escapou ao divino Dane; mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitou, mas então com as mãos, e disse-lhe, – para dizer alguma cousa, – que era capaz de os pentear, se quisesse.
Recorreu aos livros, mas não lhe aproveitou o recurso, porque se os olhos corriam no papel, o espírito estava ausente, no tempo e no espaço.
"...Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos. Os seus braços o meu ninho, no silêncio de depois. E você tem que ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira no infinito de nós dois..."
Ler é escutar com os olhos aquilo que o silêncio dos outros tenta dizer. Quem cultiva a paciência diante das palavras escritas desenvolve um ouvido para o invisível — capta nuances, escuta entrelinhas, entende o não-dito. Já quem fala demais, muitas vezes o faz para calar o mundo, como se o som da própria voz bastasse. Mas o verdadeiro dom está em ouvir — ouvir com o corpo, com a alma, com os olhos. Falar pode ser arte, mas ouvir é sabedoria. E em tempos de tanto ruído, saber ouvir é revolucionário.
Quando a saudade apertar e o silêncio da noite pesar sobre teu peito, fecha os olhos devagar e deixa que teu coração me encontre no abrigo dos sonhos. Estarei lá, entre brisas e estrelas, esperando por ti com o mesmo sorriso que desenhava no teu mundo quando éramos presença. Sussurra meu nome ao vento do teu subconsciente e permita que a memória dos nossos instantes se faça viva, como se o tempo jamais tivesse nos separado. Pois, mesmo longe da tua pele, nunca estive distante do teu sentir — sou verso escondido na tua alma, abraço eterno entre os véus do sono.
A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto.
Os olhos da justiça não flertam com o olhar da vingança,
não se deixam levar pelas aparências e jamais sucumbem
aos arroubos da ignorância.
Alma serena
Dentro dos seus olhos claros, encontro meu refúgio no seu toque suave. Na sua voz doce, sinto-me guiado, e em seus seios, descubro uma paz que evoca a beleza enigmática do quadro da Monalisa. Tu és minha inspiração, meu amor, minha paixão e meu tudo, principalmente, a chama que acende meu desejo.
Caio Vinícius dos Santos costa
Quando as lágrimas caem dos meus olhos, sinto um ardor profundo que ecoa dentro de mim. É como se cada gota salgada que escorre pela minha face trouxesse consigo uma dor intensa, uma marca indelével do sofrimento que me consome.
Os olhos, janelas da alma, se tornam fontes de tristeza que transbordam. E, nesses momentos de dor intensa, parece que o próprio mundo se entrelaça com a minha angústia, intensificando a sensação de ardência que consome minha visão.
Quando as lágrimas ardem, eu sei que estou vivendo uma experiência profunda e dolorosa. É como se o fogo da minha dor queimasse meus olhos, deixando uma marca visível de que sofri e enfrentei os desafios da vida de frente.
SUBLIME CANÇÃO
Você é a estrela que cintila
A frente dos olhos meus,
É como a luz da lua que brilha,
Encanto que a vida acendeu.
É como o som de uma viola,
Tocando fundo em meu coração,
És a toada, em noite enluarada,
És para mim, a mais sublime canção!
Em minha vida, és a doce sinfonia,
Que sempre me trouxe alegria;
É o ritmo mais suave dos cantos,
Onde um dia encontrei o amor,
Enrolada os dois em um só manto,
No aconchego de um só calor!
Um dia sei que fui por ti amada.
Marés baixas, marés altas,
Sei que um dia, fui enaltecida,
Até que tu fostes embora,
Deixando-me num canto esquecida.
Mas fiquei com as melhores lembranças;
a valsa, que dançamos um dia!
Com o brilho dos teus olhos, a me fazer companhia!
Ela sorri com os olhos
Neles, vejo toda a sua luz.
Essa luz já se apagou em amores rasos, promessas falsas
mas nunca por completo: ela renasceu, refloresceu.
Ela sou eu, você,
e todas as mulheres incríveis
que enfrentam a negligência todos os dias.
Jamais deixaremos que tirem nossa essência:
somos resistência.
A coisa mais dura que já me deparei na vida, foi com a verdade. Olhei nos olhos dela e disse: me acompanhe.
A beleza está nos olhos de quem vê, senão, os ditos feios para você não teriam oportunidade alguma.
Eu e meu Irmão demos as mãos e somos Um. Meus olhos, meu ouvidos passam informações segura para ele e ele mesmo sendo cego e mudo, tem nos guiado a contento.
Eu insisto em te ver, porquê, meus olhos não mentem como a minha fala.
Eu insisto em te ver, porquê, o sorriso, da alegria em te ver, irão te falar sem palavras tudo aquilo que deverás sinto por você.
Eu insisto em te ver, porquê, o teu silêncio está ferindo a minha alma e quem sabe teu sorriso, tua fala me acalente.
Eu insisto em te ver, porquê, nosso tempo está acabando a ferida não fecha.
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