E nos teus Olhos que me Perco
DEIXE-ME
Deixa-me aproximar dos seus olhos novamente e tocar seu rosto docemente.
Deixa-me meus dedos contornarem seus lábios suavemente e beijar sua boca demoradamente.
Deixa-me apertar você em meus braços silenciosamente, e adormecer nos seus ombros afetuosamente.
Deixa-me sorrir com os olhos carinhosamente e te amar para todo o sempre perdidamente.
Só assim, então, deixo você repetir simplesmente,
Que eu sou sua amada eternamente ...
Observando e admirando
— Que pecado! —
Sem poder te tocar.
Seus olhos brilham,
sua voz ecoa,
num tom grave.
Ainda te observo...
Será que um dia seria possível?
Quem sabe!
O que encanta aos olhos
passa com o tempo,
o que sacia o corpo
em breve será esquecido,
só a memória
do que nos toca a alma
será permanente.
Uma imensidão de palavras
é incapaz de expressar
o que os olhos transmitem
em poucos segundos,
enquanto poucas palavras
extinguem o que os olhos provaram ao longo do tempo.
Eu cheguei a pensar que se olhasse uma mulher nos olhos, tão perto onde pudesse ouvir seu coração, enxergaria a sua alma, mas estava enganado. Também imaginei que se ela se
despisse e a visse nua, a conheceria, mas não
era verdade. Só se conhece uma mulher quem
sabe o que toca a sua alma, o que a fere, o que arrebata as suas lágrimas, quais são seus traumas, seus medos e o que a motiva a se levantar e seguir em frente, todos os dias. Quem viu o seu corpo e tocou a sua pele, mas não sabe a sua história,
não a conheceu.
O que são olhos verdes ou azuis que brilham como o céu, se a beleza
é tão insignificante quanto a luz na escuridão.
Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.
Colina
Ela me olhava
Com olhos marejados
Meu coração enganado
No mar se entregou
Vieram as marés
O rugido ufanado
Desse monstro se libertou
Enquanto os sonhos vagavam
A colina tomou para si
Toda perspectiva
Me afogando
Em suas alturas
A visão resoluta
Tomou conta
Sem escapatória
Voltei para dentro
Desespero
O que restou?
Eu e ela aqui
E algo acolá.
DIALETOS HUMANOS
O silêncio murmura,
os gestos dizem,
os olhos exprimem,
as roupas dialogam,
e as mímicas falam.
A ausência nos retratos
dos meus aniversários,
revelam o vácuo objetivo
do subjetivo desvio do teu sumiço.
Não há mudez na Torre de Babel humana.
Eu e meu neto, juntos, brincamos de infância, explorando o mundo com olhos de criança, que os adultos esqueceram de ver
Feridas sangram, corpos são cortados aos pedaços, os olhos abertos vendo a vinda da morte desesperadora apavora o coração q não. não sabe o que e sentimento real ao nível de morre por amores qualquer.
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