E nos teus Olhos que me Perco
Quem tem olhos leia,
O clamor
Autor: Vóz Alternativa
O clamor do Vóz Alternativa
Diz que para ouvir
É preciso quebrar as amarras
Afiar as garras
E se ímbuir, do conteúdo
São ideias emaranhadas
Leves, profundas, reticentes
Em caracol disciplinado
Espalha semente encrostada
De nojo, revolta e veneno
Sem métrica ou rima
Cruzando palavras ferinas
Com o amargo da vida
E o doce do mel selvagem
Que aponta a lança da morte
Para todos, sem Complacência
Verter o licor do marasmo
Deglutir o sabor do ocaso
Eterno anoitecer da alma
Enfrentar o calor do descenso
Se quiser sorver a verdade
Se despir das alegorias
Andar com os pés no chão
Voar nas insólitas conversões
Beba coragem, inspire-se
Não se trata de ver o lado bom ou ruim das coisas, trata se de ver tudo com bons olhos. Ver o lado ruim sabendo que o venceremos e ver o lado bom sabendo que nos fortaleceremos.
Longe de você
Quanta informaçoes dentro de dois pares de olhos.
Que se olham entre a distância e o infinito
O tempo em algum momento será amigo.
Ou depende de nós abrir com o beijo o paraíso.
E depois que as portas estiverem abertas a gente ignora.
Finge que simplesmente mais uma sacola,
Que a gente deixa no esquecimento e vai embora.
Abortando do amor a sua linda história.
Que ainda poderia acontecer ao sentimento morrer?
E a gente ficaria triste por não saber se seria bom?
O coração deixaria um pouco de ter razão.
Para sentir da paixão sua força o vulcão dos mares.
Que existe é arremata nossos miudos olhares,
De se gostar ainda mais do que amantes,
De ser permitir se encontrar uma vez em cada estaçães;
Uma na primavera, outono, inferno e os verões.
A vida seria bela cheia de contentamento.
Da sua felicidade eu seria seu doce melhor momento.
Faria plantão no seu pensamento a noite e o dia todo.
A lua brotaria no seu corpo eu o amaria como louco.
Não que a loucura seja bobagem,
Ela apenas faz a gente se vestir de coragem.
Para olhar no olhos da amada e sentir parte da estrada.
E assim pego sua mãos caminhamos juntos pela alvorada adentro.
E faremos de cada toque nosso renascimento.
O amor é livre não precisa de juramento.
Ninguem segura o vento o destino é encontro de duas almas.
Que se completar e por amor se aperta.
Às vezes, contando essas histórias do passado, os olhos dela ficavam molhados por causa das lembranças todas. Mas não eram lágrimas. Ela não estava chorando. Aquilo eram só as recordações transbordando.
Na perpetuidade do inverno vi nos olhos de um sonhador o coração do escritor;
A insistência das virtudes no caminho da poesia; um mundo melhor no interior de uma alma que na beleza renascida.
Às vezes, quando fecho os meus olhos, te ouço me perguntando, assim: “Você ainda me ama e continua esperando por mim?”. Eu digo: “Claro que sim. Não te disse que te amo tanto, que te esperaria até o fim?”. E sim, eu ainda te amo um tantão assim...
"Encontrar refúgio nas coisas que muitas vezes passam despercebidas aos olhos mas não ao coração, como as chuvas de março fechando o verão, o canto dos pássaros ou o colorido florir da primavera, são, dentre as pequenas coisas da vida, aquelas que dão cor e sabor às nossas existências."
Desculpe se não vejo as suas boas ações.
É porque vejo apenas com os olhos do coração.
Se o meu coração não viu é porque não são acções genuinamente do ❤️ coração.
RETRATO TEU
Olhos grandes ,expressivos atentos
e alegres.
À mim parecem arteiros, como os
olhos de uma menina.
Rosto suave e sereno, de riso largo,
e sincero.
Lábios finos delicados, que quando em
um sorriso se abrem, parecem um sol a
raiar.
Pele suave e macia, figura de uma mulher,
que com seu jeito faceiro, espalha amor e
alegria, por onde venha passar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Hoje acredito que não fomos expulsos do Paraíso. Todo o planeta, Terra é um paraíso basta ter olhos para ver, quanta beleza e abundância.
Quando meus olhos se perdem no nada
Pode saber que você tá na mente
No canto da boca, uma meia risada
Ah, quando eu penso na gente
Uma flor singela
Os meu olhos e véus da minha alma não conseguem decifrar o que há de tão especial nessa gloriosa existência, crescemos, vivemos, aproveitamos e reproduzimos a nossa descendência, Posso olhar as cortinas do céu e me sentir aborrecido, posso enxergar os oceanos e não ver peixes em meu favor, procuro sempre me sentir em casa, sinto me mais distante do além consagrado, sinto o meu suor transpirando como uma brisa gelada, o meu amanhecer é como de beija flores, vivo experimentando o doce sabor do néctar, quando estou prestes a conhecer o estigma sempre me deparo com uma escuridão, um leve calafrio em minha alma e um doce amargo na minha boca, sabe, eu só queria me distrair por um instante, cada vez que olho para os lados sinto que os meus caminhos cada vez estão mais distantes do porvir, quando o beija flor desce na flor singela ele sempre vê gotículas de água, ele sabe que o sereno chegou e que o dia de labuta esta prestes a começar, a escada do céu cada vez mais me deixa ansioso e contrito, me sinto indignado por não conseguir o que quero, vivo em metamorfose, sinto tão sozinho ao ponto de eu mesmo crucificar a minha mediocridade da razão, vejo tantos olhares diferentes, parece que a minha forma de pensar esta cada vez mais subordinada da vida existente, vivo tentando mudar o que já é perfeito , mas, Deus disse que não existe ninguém perfeito.
Diz a lei da vida que o ser humano não alcança a perfeição e que sim só a lapida, tento me integrar no futuro, meu passado sempre está no presente em que vivo, sabe aquele dia em que você acorda e não quer ver o futuro. É como se a vida estivesse parada no tempo de um resquício, se minha vida se despedaçar, serei a como luz que anda sobre as trevas, se ás águas me afogarem as placas tectônicas se abrirão no solo para que eu possa atravessar grandes poços negros sem luz , se alguém me queimar eu renascerei das cinzas, serei como a águia na idade avançada, subirei nas mais altas montanhas e arrancarei minhas penas, por fim o bico e viverei por mais tempo, se uma pessoa de má espírito pisar em minha calda, renascerá outra novamente, então termino o meu fragmento dizendo: não faça o mal. Não julgue, pois a vida é baseada em cachoeiras, se ela secar pode ter certeza que a chuva em breve aparecerá, o passado sempre traz de maneira mais dura o incessante de um fel que não se apaga, baseado em uma cicatriz sem cura.
Olhos alucinados visam superfície rosada
Lacrimejando meu espasmo nervoso
Por que é penoso
Quando aprecio de seu ouro?
Lorde clemente, não suporta intenção divina
O presente que me foi dado, tomado para mim
Santificada sob mãos cautelosas
Agasalhada angelical
Longe dos indignos
A felicidade esbelta platina
Marcada desde nova em sua inocente serventia
Chacoalhava tempo a tempo em seu balanço na pradaria cinza
Sem o tempo importar
A quem mais importaria?
Um paraíso preso a um jardim cinzento
Carregava consigo seu reflexo primaveril
Refletida em carne e sangue
A alma dividida unicamente igual
Uma imperativa garota ao rumo da outra
Razões existênciais que vibram
Construindo sem parar meu mártir ensandecido
O caminho criado a base de prazer sem fim
Sou o guia desta viagem lasciva
Rumando direção contrária dos valores
Ó destino incolor marcado por mim
Trajando vestes brancas como marfim
Leva-me aos céus, minhas flores do pecado
Rumo
Às vezes ergo os olhos, interrogo
o seco céu sem urubu, sem nódoa
de nuvem: Deus,
que queres?
Que eu me atropele
com minha própria sombra, que embranqueça
meu dorso e voe?
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