E no meio de Tanta Gente Chata

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⁠Não chore! Não se desespere! Não é hora de perder a esperança. Sei que você está se sentindo destruído por dentro... Eu sei que tem vontade de gritar e o compreendo.

Por que é você quem sempre tem que sofrer? Por que pessoas gentis, que lutam todos os dias, são pisoteadas continuamente?

A vida pode ser tão instável quanto o clima. Mudando constantemente, nunca estagnando.

Não chore, mesmo que sinta arrependimento! Não importa o quão miserável você esteja, quão envergonhado você esteja; você apenas tem que continuar vivendo!

Sempre que a felicidade chega ao fim, carrega o cheiro de sangue.

⁠Até quando você vai ficar aí, parado no chão, sem se posicionar?

⁠Lento, fraco e imaturo. Alguém assim, não deve ser chamado de homem.

Enterre os mortos. Não como os egípcios, para tentar a imortalidade. Mas como deve ser, definitivamente. Volte as costas ao passado. Olhe apenas em frente. Recorde que o tempo tudo cura.

O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!

Ercília Ferraz de Arruda Pollice

Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.

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Aprendi que 50% das pessoas são falsas e as outras 50 não se pode confiar 100%.

Paulo de Tarso Pinto Silva

Nota: Autoria não confirmada.

— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.

Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,

a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.

(Morte e Vida Severina - Introdução)

Mesmo sem querer fala em verso
Quem fala a partir da emoção

Os rios

Os rios que eu encontro
vão seguindo comigo.
Rios são de água pouca,
em que a água sempre está por um fio.
Cortados no verão
que faz secar todos os rios.
Rios todos com nome
e que abraço como a amigos.
Uns com nome de gente,
outros com nome de bicho,
uns com nome de santo,
muitos só com apelido.
Mas todos como a gente
que por aqui tenho visto:
a gente cuja vida
se interrompe quando os rios.

João Cabral de Melo Neto
Morte e vida severina. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

Como aceitara ir
no meu destino de mar,
preferi essa estrada,
para lá chegar,
que dizem da ribeira
e à costa vai dar,
que deste mar de cinza
vai a um mar de mar;
preferi essa estrada
de muito dobrar,
estrada bem segura
que não tem errar
pois é a que toda a gente
costuma tomar
(na gente que regressa
sente-se cheiro de mar).

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte

Como todas as histórias de amor verdadeiras a nossa vai morrer com a gente como deve ser.

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.

A proteção do Amor

Nada ,
Nada posso fazer
No meio de tanta espuma
Que nem mesmo a brancura do gesto pode tornar límpida a atitude.

Sinto o pesar do passar das horas
Que já me fazem retornar.
Penso que já não há mais tempo.
Ele se foi...

E agora
O que faço?

Como poderei prosseguir
Se uma legião faminta
deseja esfolar vivo o que temos de mais precioso: - o nosso amor.

Não poderei permitir que a luta se dê.
Ainda que necessário mantenho o estandarte da liberdade e da transformação,
Para que a honra e o respeito possam ser glorificados, e não que tenha havido uma mera fantasia, de um vento que soprou um dia.…


Neste calor da luta criado pelas situações
Haverá de Ter justiça.
Pois se esperarmos que a vida nos seja justa,
ficaremos perdidos na espera incansável do nunca.

Vanglorio-me do que sou,
pois assim junto de minha maior riqueza: - o meu amor contemplo a vida serenamente,
sem precisar utilizar-me de sentimentos pequeninos e desgastantes.

Desta forma sigo feliz em meu caminho,
Que chega a cada dia a uma vitória.
Conquistada por não pertencer a este esquema de aprisionamento de sentimento amoroso, falta de troca, e alimento feito em migalhas e restos de um tempo...

Que o nosso amor, florescendo que está,
Continue em sua brilhante trajetória.
Apagando de nossas memórias diárias toda e qualquer poeira que venha pousar nos olhos.

Apenas poeira, nada mais....

Para quem vive o amor que sentimos,
há alimento suficiente para nós e para tudo o que temos construído.

Que a vitória de nosso amor, que é uma realidade,
se revigore ainda mais a cada dúvida ou pensamento de ataque.
Retornando a quem destina o fel das horas vazias de quem desperdiça o tempo e a sua pessoa em situações descabidas e não imagináveis.

Que o amor vença e perdure sobre as pernas fortes e altaneiras diante da construção de nossa história.
Que o afastamento dos maus olhos nos proteja da cobiça e da inveja.

Que não pousem sobre nós nenhum cisco vindo de mentes deturpadas e carentes do amor, que, desconhecem o quanto trabalhamos nesta construção.

Pois que assistam solenemente para o resto de nossas vidas, a nossa glória e alegria que é:
- ESTARMOS JUNTOS!

MENINA MULHER

Menina cheia de tanta pureza,
Charmosa mulher que a todos conquista,
Linda menina que a todos cativa,
Com seu lindo sorriso e sua leveza.

Encantadora como uma princesa,
Linda flor rara que poucos cultivam,
Pois seu perfume os desejos atiçam,
Menina Mulher de rara beleza.

Mulher madura, menina dengosa,
Que a todos conquista com teu encanto,
Menina Mulher meiga e atenciosa.

Menina tão pura como um anjo
Sempre carinhosa e muito amorosa,
Mulher sedutora que nem sei o quanto.

Soneto da mulher inútil

De tanta graça e de leveza tanta
Que quando sobre mim, como a teu jeito
Eu tão de leve sinto-te no peito
Que o meu próprio suspiro te levanta.

Tu, contra quem me esbato liquefeito
Rocha branca! brancura que me espanta
Brancos seios azuis, nívea garganta
Branco pássaro fiel com que me deito.

Mulher inútil, quando nas noturnas
Celebrações, náufrago em teus delírios
Tenho-te toda, branca, envolta em brumas.

São teus seios tão tristes como urnas
São teus braços tão finos como lírios
É teu corpo tão leve como plumas.