E mais Facil Mudar a Estrutura de um Atomo

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O coração dos bondosos, é o aperitivo mais apetecido que os falsos e da má-fé devoram, antes de se empanturrarem com o prato principal da sua gula insaciável.⁠

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O cume da perfeição, não está ao alcance do ser humano, mas o ser humano tem tudo para ser mais perfeito.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Não há sonho mais real que aquele que se sonha antes do próprio sonhar.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Jamais alguém me matará por escárnio ou indiferença.
A presa, tem armas mais poderosas que o caçador e no final vence a verdade.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Sabedoria não será tanto aquilo que se pensa saber, mas muito mais o que se deseja aprender.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Vale mais ser honrado toda a vida,
do que possuir muitas honrarias.⁠

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Quanto mais transpiro, mais entendo a razão do suor dos malandros.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Adoro mais ouvir o silêncio das músicas, do que as músicas ouvidas em silêncio.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O MEU POEMA MAIS CURTO - o primeiro

Plantei uma árvore.
Sem enxada.
Não precisei de mais nada.
A não ser as mãos.
E a árvore.

(Carlos de Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 14-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

NÃO QUEIRAM

⁠Ó corjas, fazedoras de monstros alados,
Não vos aturarei por mais que queira.
Que prazer tenho em ser queimado na fogueira
Das vossas achas de prazeres fisgados?

Cansei-me. É a hora de vos dizer, safados:
Que vos anima à tarefa vil, abjeta
De tudo fazer para calar um poeta
Que canta sozinho na noite dos brados?

Enchei-vos de lama, gentes do cretino,
Tapai vossa vergonha com sarapilheiras,
Escondei a fronha no fétido das lixeiras,
Mas não queiram matar o poeta menino.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 26-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠OS OPRESSORES

Quando eles nos cortam a palavra:
Há quem grite ainda mais alto
Ao baixo e pesado,
Como voz de mulher contralto,
Em soprano com sobressalto
Declamado:
Ninguém nos destruirá a lavra!

Que não nos levem a mal
Os opressores mal caídos,
E outros assim como tal
Iletrados e falidos
Dum bem chamado: palavra!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-11-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠OLHOS DE CRIANÇA

Eram olhos grandes…

Pareciam dois faróis na tempestade
A iluminar na mais pura claridade,
O escuro dum mundo ainda a descobrir.

Eram olhos na ânsia de muita esperança
Daquela que ao longe ainda está por vir...
Eram olhos mágicos a anunciar bonança.

Eram dois pesos fiéis de uma balança
Que um dia pesarão as coisas em fundo,
Na conta do peso e da medida
Da sua inocente e tão verde vida.

Deus te guie e salve, lindo infante
De teus pais vaidosos do semblante,
Desses cabelos aos caracóis, triunfante,
Esperança e bonança para o mundo.

Mesmo quando a vida pula e avança
Deus meu, por favor ilumina e conserva
Estes olhos de criança!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-01-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠VAMOS

Anda, linda,
Vamos por aí,
Tu comigo e eu sem ti,
Mais ou menos lado a lado,
Mostrar as cores
Das flores
Que tens
E reténs
Nos anelos
Das pétalas dos teus cabelos.

Vamos descobrir o mistério
Flor linda
Do meu refrigério,
Ainda
Segredo do meu ermitério.

Encosta-te a mim,
Na comunhão do cheiro
Inebriante,
Contagiante,
Que têm as flores
Dos meus amores,
No jardim do cemitério.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠REFEIÇÃO

Jamais te convidaria...
Por certo, estás habituado
A comeres mais fartos,
Feitos com amores
E sabores
De repastos
Em outras mesas
De mais certezas
Que a minha, que se vai
E esvai em lavagens porcinas
Feitas comeres
Sem temperos e saberes
Por gentes sem disciplinas.

E neste comer só de olho,
Há quem só coma restolho
Que nos deixam abandonados
Como dejetos de cães votados
Ao desprezo
Em mesas tristes, já fadadas
Para servir ração a um preso.

Sinais puros de vinganças
Todavia, sem esperanças...

Porque eu sou pedra
Sou esta dura vida,
Sofrida,
Senhor,
Que és o tutor
Dos meus atos.

Aqui, comem melhor os gatos.

Muito gostaria,
Mas pelos factos,
Jamais te convidaria.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O passado, corre sempre o risco de vir a tornar-se presente, no mais imediato futuro.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Em tudo o que faço na vida, não copio; sou eu mesmo, na mais pura essência natura.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

O HOMEM DO POEMA

Sempre que escrevia, agoirava:
Não vale nada!
Que poesia mais chanfrada!...

Talvez namoro ou derriço,
Ou grito agudo de lamento
Daqueles que a alma vomita
Numa sensata heresia,
Enquanto lhe resta tempo?...

Mas quando o poema nascia
Na transpiração suarenta
Do corte da placenta
Do filho que foi dado à luz,
Entre coxas de sofridão,
Na mais completa escuridão
Onde só se via a cruz,
O homem chorava então,
Já não agoirava e dizia:
Eis a minha poesia
Tão modesta, tão pequena,
Saída da minha pena...⁠

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O coração, em termos de emoção, deve ser sempre o último a escutar.
Nestas ocasiões, vale mais a razão de bem pensar, antes de agir.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Mais vale parar para pensar, que pensar em parar.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠OLHOS D'ÁGUA

Sempre que te olhava
No pranto
Quase como quebranto
Mais que feitiço
No teu olhar em derriço,
Nessa lágrima que brotava
Dos teus olhos d'água,
É que eu compreendi
De vez e a horas,
Que quando ris, choras,
Sempre que eu choro por ti.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-01-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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