Duas
Eu queria você
Nesse momento de solidão
Com uma lata de cana eu choro
E com duas eu peço perdão
Aqui nessa mesa de bar
Tomando uma caninha
E pra completar, meu amor
O tira gosto é charque e farinha
Gritando no seu portão
Já estou bebo cego
Pra falar dessa paixão
A minha vaca foi pro brejo
Quem é você
Que alimenta a minha paixão
E me deixa na ilusão
De ter você aqui comigo.
Cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes: construir ou plantar.
Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo. Então param, e ficam limitados por suas próprias paredes.
A vida perde sentido quando a construção acaba.
Os que plantam sofrem com as tempestades, as estações e raramente descansam.
Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais para de crescer.
E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura.
Incontáveis vezes aos dias temos que conviver ou interagir com pessoas duas caras.
Que falam de você pelas costas,mas na sua frente te chamam de amigo,meu amor,e outras coisas.
Não temos como evitar esse tipo de gente.
Mas podemos não ser como eles.
Seja de verdade.
O mundo já tem gente de mentira demais.
Um dia, quando a chuva passar
Sol e pássaros irão cantar
Na imensidão da vida
Duas almas irão se encontrar
Um dia, para onde o destino levar
Pessoas e medos irão se calar
Nas lágrimas que um dia escorreu
Um coração acelerado bateu
Um dia, quando a coragem chamar
A solidão saberá descansar
Na angustia de quem já viveu
Um grande amor nunca morreu
Cálice
Hei -me aqui na penumbra da noite.
Nem sei que hora bate no relógio, se
Uma, duas, quatro ou três da madrugada.
Hei-me nesse canto, aqui, acolá
Me pondo da sala pro quarto a andar.
Do livro que tenho, de algumas linhas
Não pude passar.
Sento agora no velho sofá,
Cor de sangue, como as lágrimas que,
De quando em vez, não consigo segurar.
Já me arrasto de lá para cá, na lembrança
Da moça que sem pensar, pus-me a matar.
Bebi do cálice, das incertezas
E, ao mal dei lugar, delirei, a matei sem dó.
Não ouvi o seu chorar doído, como criança a clamar.
Sim, bebi do cálice maldito e comi da sopa do inimigo
Servida num prato de nó.
Fiquei gorda, empanturrada de insanas besteiras.
Fui um tolo, sem paz, um péssimo jogador.
Acreditei piamente que me traía, aquele amor.
Não vi a razão, encontrei na loucura,
Um lugar sem fronteira.
Ahh.. Como pude não ouvir aquele choro,
Como pude não pegar em sua mão,
Não olhar nos olhos dela,
Não cumprir o prometido?
Como pude dar lugar, ao medo, a ilusão?
Se era eu o homem em nossa cama,
Como poderia ela me afrontar, se
Tudo o que meus olhos pediam,
Era dela concordar.
Ainda vejo, aqui a mão sua, o seu esforço.
Na mesa do canto, no som da música a voar.
Nas marcas entranhadas no colchão, na pele,
Na alma, a sua ausência, lamentar, nas noites
De luar, quando a moça, corria para a janela
E ponhava a me chamar.
Olha a lua, é cheia, amor.. Que linda que está!
Não existe lua mais bonita que aquelas
Que ao seu lado pude apreciar.
Nem essa que a saudade, vem mostrar.
Se não me rasgasse inteira, o silêncio
Quando encontro seu olhar, algo divino, com ela teria pela vida toda, não posso negar!
Nessas horas o silêncio vem espicular,
Um pouco daquele jeito de olhar.
Será que ainda é de ódio, escarnio,
O desprezo que sublinhei,ou de desespero
Porque a golpei?
Foi no mesmo golpe de incertezas que, provei,
Esse gesto que no fundo matutei.
Ó que atimia, caí sobre essa madrugada!
Que quase sempre segue, além da alvorada.
Na falta da namorada, da mulher,
Que vinha desconfiada,um riso de criança
Me tirava e em nossa cama me abraçava.
Bebi da maldita, me arrependo!
Entreguei seu corpo em sua porta,
No final, da tardinha que sumia.
E sob a lua que ainda lumia
Me apartei dela que ia...
Daqueles dias que eramos dois sóis,
Dado a minha covardia,
Não guardo nem fotografia
Ó.. Quando a encontrarei,
Quando serei de novo um rei,
Uma rainha?
Não sei que hora bate no relógio,
Se uma, duas, quatro ou três,
Se é noite, se é dia.
Invento risos para fugir da agonia.
Se é uma, duas, quatro ou três, não sei.
MAMIHLAPINATAPAI (s.);
do yagan: um olhar trocado entre duas pessoas no qual cada uma espera que a outra tome a inciativa de algo que as duas desejam, mas nenhuma quer começar.
As vezes é preciso rever conceitos...nunca deu certo viver duas vidas, ter duas caras ou estar em dois caminhos ...chega uma hora que vc se perde, entao é preciso parar no meio da estrada,refazer sonhos, priorizar o que é exêncial a sobrevivência, desfazer de algumas bagagens que pesam a vida!
Esvaziar nós mesmo é o principal para seguir em frente, e algumas pessoas teram que ficar pra traz e procurar por si mesmo o seu caminho, agradar pessoas é a pior das escolhas pq pessoas não querem ser agradadas, elas querem ser obedecidas,não querem caminhar junto, querem simplesmente que vc as carreguem, não querem saber como vc esta, querem mais é saber se vc continuará fazendo suas vontades!
Chega a hora que vc se cança, e nesta hora é melhor abraçar vc mesma e seguir se amando sem olhar para o que fica pra traz
.. ''as vezes é preciso escolher entre duas coisas que você ama, e deixar uma pra trás .. eu tive que escolher . Deixei o chocolate e escolhi a mim.''
ღ Flavia Leticia ღ
Eu posso vencer batalhas e conquistar tudo que desejar. Mas posso ser derrotado por duas palavras: NÃO CONSIGO.
TAÇAS DA PAIXÃO.
Duas taças, dois amantes, dois amores,
Duas paixões sem limites, um único desejo,
Dois lábios que se encontram, com ardores,
Duas bocas que se unem num só beijo.
A internet tem, basicamente, duas faces. A primeira é que você tem acesso a praticamente tudo, sobre tudo. Aqui, quem busca as informações é você. Você se torna capaz de garimpar e lapidar reportagens, estatísticas, bancos de dados, livros, etc. A segunda é que qualquer pessoa, inclusive você, pode criar o que quiser. Eu estou criando conteúdo sobre a internet, baseada apenas em dois aspectos dela, nesse momento. É possível encontrar mais de uma versão para qualquer assunto e todas elas suficientemente convincentes. É um risco muito grande compartilhar opiniões, quando não se sabe a fonte, ou exatamente a pessoa que publicou pela primeira vez. Ser crítico, investigativo e criterioso são qualidades do internauta 'útil' de hoje.
O ESPELHO
O espelho é um nada.
É um vidro transparente,
com duas faces que são
superfícies lisas e retas.
Se bom é plano perfeitamente.
Uma de suas faces é pintada
com tinta prateada.
O que é ele de fato em seu cerne
é uma fina camada de boa prata
sustentada por um vidro.
Ou seja o espelho é quase nada.
Porem esse nada
Reflete perfeitamente e claro
Sem ser raro ou caro
Tudo o que estiver a sua frente.
Dentro do nada do espelho
Cabe sem empenho
o infinito em espelho.
A consciências é um espelho
Do que se pensa
Que se reflete na memória
Que se mancha
com o que respinga
Entre dor, vergonha e glória.
Assim também somos um nada.
O que seria nosso vidro
Aquilo que nos sustenta
O que seria a nossa prata
Somos nós espelhos.
Somos as imagens que guardamos.
Daquilo que se passou a nossa frente
que achamos alegremente
que é o que somos.
Somos menos. É o que somos.
Somos só dois espelhos
que se refletem em angulo.
Lá no final do campo de visão
da nossa alma
vemos um horizonte estreito.
No qual nossa consciência
prisioneira se entretêm olhando.
e a ficar procurando
o que na vida de um jeito
outro algo, a que refletir.
Para de novo poder se confundir.
Achando que a imagem
que vê e reflete é ele
e que realmente existe.
Dante Locateli
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