Dormir em seu Colo e Morrer em seus Bracos

O homem é feito visivelmente para pensar; é toda a sua dignidade e todo o seu mérito; e todo o seu dever é pensar bem.

Em geral é o caráter pessoal do escritor, e não a arte do seu talento que lhe marca a importância aos olhos do público.

Sucesso é saber a diferença entre perseguir as pessoas e fazer com que as pessoas fiquem do seu lado.

Na realidade trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu número é serem postas no seu justo lugar.

O homem honrado nunca jura; contenta-se com dizer: isto é ou isto não é. O seu caráter jura por ele.

É a direção da vela, e não o sopro da tempestade, que determina o seu curso na vida.

Assim como o médico não deixa ver nada das suas apreensões ao seu paciente, da mesma forma o advogado mostra sempre uma fisionomia cheia de esperança ao seu cliente. É um desses casos raros em que a mentira se torna virtude.

Como a luz numa masmorra faz visível todo o seu horror, assim a sabedoria manifesta ao homem todos os defeitos e imperfeições da sua natureza.

Concentre-se mais em seu desejo do que na sua dúvida, e o sonho cuidará de si próprio. Você pode se surpreender de quão facilmente isso acontece. Suas dúvidas não são tão poderosas como seus desejos, a menos que você as torne assim.

O caráter do homem é o seu demônio.

Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu.

O criminoso não está, muitas vezes, á altura do seu ato: amesquinha-o e difama-o.

A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo.

O tempo não se ocupa em realizar as nossas esperanças: faz o seu trabalho e voa.

Existem certas ocasiões em que um homem tem de revelar metade do seu segredo para manter oculto o resto.

Os homens são criadores do seu próprio inferno.

Não abandone a lealdade e a fidelidade; guarde-as sempre bem gravadas no seu coração.

O falhado é um homem que errou, mas não é capaz de converter o seu erro em experiência.

Todos têm o seu método tal como todos têm a sua loucura; mas só consideramos sensato aquele cuja loucura coincide com a da maioria.

Para que uma pena produza o seu efeito, basta que o mal que ela mesmo inflige exceda o bem que nasce do delito.