Dormir em seu Colo e Morrer em seus Bracos

Passei muito tempo fazendo querer
E nada querendo fazer

Sinta

Não há porque tentar
A fuga é inevitável
Todos os caminhos
Todas as escolhas
Nada pode evitar o único destino possível

Não importa o sentimento
Não importa o quanto doa
Você precisa fechar os olhos
Precisa viajar em você mesmo
Precisa saber
Não a porque mentir
Você precisa
Sentir

Eu Devia

Não
Porque não posso
Porque não sei
Não consigo
Não devo

Respiro
Penso
Tento
Não consigo
Não devo

Paro
Engulo
Abro os olhos
Mas eu nao consigo
Nao devo

Então eu me afundo
Me derramo
Perco
E no silêncio
Eu percebo

Eu poderia
Eu sabia
Eu conseguiria
Eu devia

Então volto a respirar
Volto a ver
Volto a pensar
E as coisas são claras agora

A vida
Nada mais é que uma grande aposta
Em que um grande homem diz que você pode
Mas você vive dizendo que não
E acaba ganhando a aposta
Por medo de estar errado.

Por que tanta gente acredita que precisa copiar modelos, em vez de tentar ser um modelo para si mesmo ?

Coincidência mesmo é se deixar levar por essa brisa que nos faz sonhar e almejar imensos castelos de areia. Vento que te sopre como um sussurro e lapida os teus vértices em pentágonos e hexágonos. Vento que te grite e quebre em mil pedaços nefastos. Segredos gastos constroem meu castelo casto.
Nada é para sempre. Há quem diga o contrário. Há quem tente. Mente para si mesmo num soliloquio de como quem sente aquela sutil dor de dente.
Não tarda a chuva para desmanchar o castelo. Primeiro vão-se as torres e seus vitrais. Depois vão-se os muros e os minerais.
Mas a base fica. Ela é rica. A base conta histórias fenomenais. Viscerais. Morais. Liberais. Nada mais.
Nada mais, me sussurra o monte de areia.
Nada mais, me grita pra que creia.
Nada mais, me eleva e me norteia.
Nada mais me sussurra.
Nada mais me eleva.
Nada mais me norteia.
Tu és belo, castelo de areia.

A tragédia é o inevitável. Não podemos escapar, não importa como. Trata-se da eternidade do ser vivo.

Háptica e proxêmica: Há quem fuja do abraço, do simples toque ou aproximação. Contudo, nada é mais poderoso do que proxêmica, sem ser invasivo e hapticar, sem ser indelicado. Em bom português, aproxime-se, toque, divida o lado de dentro da sua cerca emocional com a outra pessoa...

Deixe sorrisos;
Deixe lembranças;
Deixe história;
Deixe rastros;
Deixe marco;
Deixe legados...
Só não deixe ser esquecido!⁠

Não importa quantas vezes fui ao chão, apenas importo com os motivos que me fizeram se levantar!

⁠O caos nos ensina, mas sobretudo nos fortalece!

Meuseu lado

Do meuseu lado, quero dormir,
Coladas, minhasua alma sentir
Meuseu corpo tocar,
Com meusseus dedos,
suavemente, lentamente,
tatuar o prazer e o amor,
Enfim, seusmeus sonhos visitar,
para ver como são lindos.

Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.

"...Antes eu dormia te procurando...depois que eu te vi nos meus sonhos: Espero o mundo dormir e saio descalça na minha rua; gritando seu nome na esperança de você me ouvir.."

Deitei e não consegui dormir... fiquei pensando em "Ti"...
Seu cheiro ainda tá em mim...
Senti vontade de pedir.. vai não.. fica aqui...
Me ame outra vez... Não fique fora de mim...

⁠Entre um delírio de bêbado e outro, sempre surgem as palavras mais sinceras.

⁠Depois de uma certa idade, ser prático se torna o imperativo
dos imperativos porque sabemos muito bem que o tempo urge.

Diga tudo o que tem a dizer; faça tudo o que tem a fazer

⁠“Os cristãos não morrem, os cristãos dormem."

⁠Quando você morrer, tudo vai morrer junto. Então, antes de dormir, agradeça com amor por toda a alegria que teve no dia e, ao acordar, acolha as novas possibilidades com ainda mais amorosidade.
Porque cada amanhecer é uma nova página e cada anoitecer, um capítulo concluído, viva sua vida, por inteiro, com amor e coragem, em vez de apenas recordar.

Noites frias

A chuva bateu na porta de casa
Pensei no homem de rua e nos ventos gelados que em seu peito afagava
Gritando desesperadamente por calor
Vivendo em um silêncio insolente que sufoca a sua dor
Não era sua voz que gritava, era o seu pensamento
Ele sofria, pois congelava por dentro
Ele nada dizia...
Não quis incomodar a burguesia que ali dormia
Enrolados nos cobertores de seus aposentos.

Slá, só mais um café.