Dor de Amor
"Se quiser muito falar, fale. Se quer demais fazer, faça. Arrependeu? Aprenda com isso e não faça mais."
Nunca permiti ninguém entrar na minha vida, sempre pensei que fosse porque estou focando nos meus sonhos, meus estudos, ou que seria complicado demais ligar minha vida a outra pessoa já que é um pacote conhecer família e apresentar os pais. Tenho 21 ,21 anos e nunca deixei ninguém me amar ou nunca achei que merecia ,nunca achei que alguém gostasse de mim , tudo é um jogo. Pensei que estava quebrada ou que estava me protegendo mas hoje eu sei que algo me fez ser assim e pode ser que eu tenha medo de descobrir ou que já saiba e não queira admitir. Tenho medo da vida tudo é tão difícil meus pais não são normais ,o amor deles não é normal ,a vida deles machucou a minha e não sei até quando vou ser quebrada assim. Eu não tenho sonhos mas se penso em algum para ter seria ser feliz e conseguir ter uma família boa.
FLORES
Se não sabe o que plantar,
Plante flores em todo lugar.
Se não sabe o que fazer
Faça valer apena viver.
Plante flores em todo lugar.
Se acabou o amor,
Plante uma flor
No lugar da dor.
"O medo de amar na sociedade não vem só da falha mas também do medo da 'luz' portada pelo afeto ilumine e reflita pelos milhares de pedaços em que você foi quebrado"
Os dias foram rapidamente passando,
quando me dei conta já estava amando.
Um fogo ardente que me consumia tal qual uma fogueira.
Eu ardia num desejo, de te quero se me queira...
Já não contava o tempo, quando estava distante de ti.
E quando ao teu lado, deseja que ele não passasse
Pois queria que fosse eterno, o momento que te encontrasse
Será que assim também sentem os amantes ?
Um vazio grande, quando estão distantes...
Por vezes penso que o tempo é cruel,
Apagando nossas vidas, como tinta sobre o papel
Hoje os dias são longos, demorados à passar,
hoje eu não conto as horas, não poderei te encontrar.
Amanhã será outro dia, outro tempo, outra espera,
espera das horas, de um tempo que nunca será como era.
Os sonhos se foram, as noites são preto e branco
O colorido do tempo perdeu se, tal qual eu neste canto.
Se há luar, estrelas... não sei, talvez
O que há, o que sinto é saudade de fazer tudo outra vez.
Fazer o tempo parar, sair no portão e te ver sorrindo
Te contar dos meus dias e de como vou indo...
Te falar de amor, de entrega, dos olhos brilhantes
te falar do tempo que amarga a saudade de quem ficou
hoje, esquecido num retrato numa estante.
As marcas do passado sempre trarão à tona as idênticas circunstâncias daqueles traumas que quando do ato se agiu da mais pura boa-fé.
"Caminhando"
Os meus pés cansaram nesse caminho
Onde encontrei muito espinho
Mas a esperança batia forte
A esperança convenceu que teria sorte
Reparei que a cada passo
A linha de chegada parecia mais distante
Pensava: O que faço?
Decidi, deste caminho já é o bastante
Neste caminho nenhum respeito e consideração encontrei
Só desprezo, descaso, mentiras e enganação achei
Esse caminho já era
Será que outro caminho me espera?
Queria que a caminhada não tivesse sido em vão
Queria ter cruzado a linha de chegada, fazia questão
Desse caminho que muito gostava
Mas invisível neste caminho estava
A esperança engoli
Muitas coisas sofri
Outro caminho vou seguir
Outro caminho a ir
Vida que segue
Ferida para cicatrizar
Dor que não se mede
Bora para frente caminhar
Pobre coração
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Pobre coração, qual sombra vagando em profunda escuridão...
Impelido por amor não correspondido,
Miserável indivíduo desiludido,
Por profunda depressão abatido,
Engolido por um mar de solidão;
Remetido a insano desejo de apaziguar tamanha dor
numa taça de veneno indolor...
Miserável criatura, pobre coração sem amor.
Tempos Idos
Ainda uso a coroa de espinhos quebrada
Lembrando-me dos bons e velhos dias
Aqueles que tivemos durante a jornada
Antes de nos perdermos por estas vias.
Me diga, por favor, o que aconteceu?
Estou acabado e tomado pela dor.
Se o homem que fui se perdeu
E restou somente este triste trovador.
Tentando recuperar meu velho amor,
No labirinto secreto do esquecimento,
Me calo em meu próprio rancor
E me guia somente um pensamento:
No brilho dos teus olhos, como arrebol
Eu sempre te amarei, faça chuva ou sol.
Devaneio
Eu me tornei demoníaco e cruel,
Perdi as chaves de nosso céu.
Quebro os portões ainda com esperança,
E destruo cada vez mais a confiança.
A busca de poder dominou a carcaça,
Antes o que era homem, hoje desgraça.
Sou o péssimo exemplo julgador e
Sigo com meus pecados, sem amor.
Mais um copo tragado com ansiedade,
Dos menos tolos, aprendi com a idade,
Aguardo que quem sabe um dia,
Possa ser metade do homem que seria.
Migalhas
Assim torna-se impossível o simples ato de dizer
Palavras não são ditas, os beijos não são dados,
Os amores são perdidos e os corpos velados,
Nada mais que cinzas, dores e prazer.
Lágrimas adoçam o amargo da boca,
Nos jogos de Deus, eu vadio, tu louca,
A timidez se vai com uma taça, e
Em nosso leito o que é puro se desgraça.
Como dois não dividimos apenas o manto
E as migalhas brilhantes do céu impuro,
Mas compartilhamos planos e amores do futuro.
Quando cai o alvorecer rubro no firmamento,
Você lua tímida nega-me o sorrir,
Eu como sol me vou, só admiro o que queria sentir!
Não sei
Sei que as noites estão mais escuras
As ruas estão mais vazias
Nossos corações estão mais desesperados
Nossos pensamentos mais perdidos
A maldade está cada vez mais lancinante
Estamos cada vez mais vazios
E ao mesmo tempo cada vez mais transbordantes de coisas fúteis e sufocantes
Nosso peito apesar de cheio e conturbado
Apresenta um vazio sufocante
Nada faz mais sentido, tudo é vazio e mórbido
São cada vez mais raras as manifestações de afeto e amor
As drogas, as traições, o mal está cada vez mais em evidência
A pergunta que não quer calar é
Onde está Deus que tem o controle de tudo?
Onde está o amor pregado nas passagens bíblicas ?
Onde está a justiça divina ?
Não sei, não possuo a resposta para nenhuma destas perguntas
Não sei sei se um dia teremos
Não sei se um dia encontraremos o significado de tudo isso
Não sei se a culpa é do fruto da sabedoria ou é fruto da ignorância
Não sei, não sei
Não sei se o meu amor por Cristo é racional ou irracional
Se realmente existe uma "história escrita com h"
Ou se estória é realmente com e .
Nada se explica, não sei o que é fato é o que é factoide
Sei que busco, sei que oro, sei que creio, sei que meu receio é ligeiro
Sei que Jesus me preenche, talvez como ilusão, talvez como a razão.
Talvez fruto de uma paixão criada para alimentar o meu espírito questionador e carente de amor verdadeiro.
Não sei não sei
Sonho com ele, me emociono dormindo.
Leio suas palavras, me conforto.
Me sinto amado, aceito, perdoado.
Se minha consciência entende que a única certeza é a morte.
Meu coração vibra como se a única certeza fosse a vida eterna .
Morto
Sinto que perdi um pedaço
Talvez
É difícil manter o quebra cabeças
Montado
Sempre exibido a todos.
A moldura não é firme
As peças não se seguram sempre
As pancadas, toques, quedas
Fotos
Desgastam a forma completa.
Fecho os olhos e
Cubro meus ouvidos
Vejo e ouço meu interior
Vomito
Sou muito podre para meus sentidos.
Uma parte de mim morreu hoje
Tentei reanimá-la
Sem sucesso
Acho que perdi minha melhor parte
A parte que me amava.
Lar
Se a casa é onde nos sentimos bem,
Faço ao seu lado minha morada.
Jamais passarei fome ou frio, além
De estar no coração de minha amada.
E pelo seu feitiço deveria ser queimada,
Tal qual as bruxas há anos atrás.
Fez-me um servo em sua jornada
Sou um escravo, mas vivo em paz.
Quando quiser me assassinar, se despeça
Não consigo viver sem teu carinho.
Mas me mate, e que não seja depressa,
Prefiro ser torturado, que estar sozinho.
Poço
Os arranhões na parede do poço
Mostram como tentou subir um dia,
Não conseguiu pela culpa, embora moço,
Poderia chorar até transbordar, e sairia.
Sucumbe aos delírios da solidão,
Cansado, machucado e um dia caído,
Busca ao longe ajuda, sorriso ou mão
Alguém que lembre que tenha vivido.
E na corda que poderia subir
Resolve apertar o nó do pescoço,
Mas a tristeza não deixa voar e cair.
Transbordando as lágrimas de desgosto,
E os arranhões na culpa do moço,
Mostram a parede, embora no poço.
Preso as correntes da culpa...
Dementado pelos meus erros...
Eu devaneio pelo sabor dos teus beijos...
Sigo sentido uma dor distante...
Sigo em silêncio constante!
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