Dor
" Saudade...palavra doida...sentida...dor...alegria...partida ou chegada...aguardada...despedida...saudade é sofrimento...saudade é reencontro...saudade é tudo...um pranto...um sorriso...saudade é vida...morte...saudade...doida...sofrida...doce encanto...saudade...para viver...para morrer...saudade...saudade."💞
Não há aquele que não passe por tempos difíceis. A dor e a perda são parte da vida. Não sabemos porque tais coisas coisas acontecem, mas, quando nós convidamos Jesus, como socorro, Ele se faz sempre presente para fazer com que o bem resulte de toda adversidade.
Conhecer a dor nos ajuda a crescer, a madurecer. Com este conhecimento empírico, tu é capaz de pensar e tomar decisões próprias. Sem isso, você é apenas um fantoche e/ou dependente... Livre dessas amarras...
Não pedi nada ao Papai Noel, nem sei se ele iria me ouvir. Mas se ele soubesse da minha dor, do meu desejo e da minha solidão! Ele nem esperaria a data natalina para me socorrer...(Saul Belezza - Mario Vale
Dou murro em ponta de faca quando a ausência fala mais alto que a razão.
A dor nasce quando insistimos no impossível.
Nem toda luta é coragem; às vezes é saudade.
O coração insiste onde a razão já partiu.
Amar também é sangrar em silêncio.
O segredo da dor. Meu filho morreu... perdi para as drogas...um grito de dor!!!
Fiquei sem ouvir, ai foi quando ouvi
Rompeu-se o tímpano, mas o coração ouviu
A palavra silenciosa, que só o coração sente.
E agora sou espiã dos lábios
Decifrando os segredos, dos olhos vendados
Quando fiquei doente, foi quando fiquei boa
A presença me envolveu, como um manto de paz
Agora tenho uma herança de ouro, ela é a observância.
A atenção plena, que me fez ver além
Quando parei de trabalhar, foi quando trabalhei
A mente em silêncio, o coração em oração
Quase orando, chorei
E a palavra se fez carne, em meu ser
E nesse silêncio, encontrei a voz a voz
do meu filho, que me chama,a dor e a transformação vem com a perda de um ente querido quando perdi, ganhei muitos filhos e filhas e irmãos jogados nas calçadas do mundo. Leila Boás 04/12/2025
Dor na farsa
O nosso "nós" era um teatro,
uma peça de um cenário, cruel.
Brincamos de amar com roteiro,
um ensaio dedicado na ferida, do mel
que se revelou veneno.
E quando a cortina fechou,
A verdadeira luz se acendeu,
a farsa desmoronou em pó.
Não era amor, mas técnica,
uma coreografia perfeita.
A única coisa real era o tempo,
E a única promessa cumprida,
foi o sofrimento.
Aquela dor que, ironicamente,
Também fingimos sentir,
para que, no final, ela fosse
a nossa única verdade,
crua e ilimitada.
O nosso consolo, é que uma hora tudo vai passar.
O dor passa, o choro passa, a agonia passa e o mal estar.
A ferida cicatriza e para de sangrar.
Pois, não há mal que dure quando a gente acredita na força do amor, do perdão e da fé.
A paz de Deus não é ausência de dor,
mas a presença divina no meio dela,
um amor que guarda, cura e renova,
fazendo nossa alma florescer outra vez.
A cura virá quando você soltar a dor,
não mais segurar o que fere o coração.
Desvie o olhar do sofrimento,
e ancore a alma no infinito do amor.
É no abandono do medo que você renasce em paz,
e o amor é a luz que transforma toda ferida...
Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.
Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.
Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.
E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?
Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.
Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.
Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.
Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.
Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:
Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.
Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.
Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.
Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.
Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.
Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.
E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.
E que esse amor nos cure, a todos.
A DOR NOS TORNA FORTES
Nem tudo que dói é castigo às vezes é Deus lapidando você em silêncio. Nem tudo que acabou foi perda algumas coisas só precisam terminar para te libertar. Não desista por causa do cansaço o milagre pode estarão um passo do seu limite. Deus não te esqueceu de apenas estar trabalhando em silêncio. Às vezes crescer dói porque exige deixar versões antigas descer mesmo para trás. Há recomeços que nascem no meio do caos quando ninguém mais acredita. Você é feito de tudo o que sobreviveu. As dores que o tempo não apaga, mas ensina a olhar de outro jeito. E quando tudo fizer sentido, você vai agradecer por não ter desistido.
Ela não conheceu a dor,
já nasceu flor.
Em seu coração transborda
o mais puro amor.
Ela é esperança,
poesia que encanta.
Ela jamais sentirá dor...
Pois nasceu flor,
ela é o amor.
Oh, Deus, me ajuda, arranca essa dor que me mata, que me.destroi e me consome.
Me ensina, Senhor a deixar ir, a seguir meu caminho sem olhar para trás.
Cada lágrima cai como aço incandescente, não é fraqueza, é raiz, é a dor que germina força no deserto da alma.
