Dono
Há tempos
Há tempos que eu sonhava sem precisar dormir
Há tempos que eu era dono de tudo
E o nada era tudo que eu tinha
Há tempos que eu não sei quem sou
E se soubesse
Bastaria o tempo para esquecer
Não são os olhos que leem a poesia que se fazem dono do momento, mas acima de tudo o coração que entende a prosa;
O dono da festa
É natal... Vinte e cinco de dezembro
Data que representa o grande nascimento
O maior homenageado deste dia
É o amor em pessoa e viva alegria
Jesus... E nele podemos confiar...
Um dia morreu para nos salvar
Personagem de todos os momentos
No céu preparou lugar
Para um segundo nascimento
Que a nós ofereceu ao ressuscitar
Hoje! Até a sua morte podemos comemorar
Subiu aos céus e de Deus sentou a destra
Pois a morte ele venceu para nos salvar
E com todo respeito ao papai noel
Jesus é o dono dessa festa!
“E se fosse com outro? E se outro fosse dono desse meu amor? E se eu pudesse dá-lo a um moço diferente? E se a memória de ti eu perdesse? Eu me sentiria melhor?
Engano meu.
Nada, nada mesmo apagaria isso de mim!”
Às vezes você se deixa levar pelo domínio da arrogância e pela certeza de que só você é o dono da verdade: acha que sempre tem razão. Não vê que as pessoas que estão ao seu lado, lhe observando e tentando lhe ajudar, podem ter coerência de opinião melhor que a sua.
E o Tempo dono de todas as coisas
ensina quão provisório é o pranto e a gargalhada,
por isso não recuso nada.
O coração já nasce com dono... não, não é quem o carrega, é alguém que aquece suas veias e artérias. E nesse fluxo quente e louco da vida, bate como um pequenino tambor, tendo como maestro o amor.
Contratar um buffet exclusivo é como ser o dono da bola: se perder a disputa pelos cogumelos, você coloca a lagosta debaixo do braço e acabou a brincadeira.
Eu sonho com você acordada, eu te imagino em uma canção, é você o dono do meu sorriso... É você quem roubou meu coração.
João Cabral de Melo Neto
Meu caro João,
Dono do cão sem plumas
Dos retirantes surrealistas
Um belo engenheiro da poesia
Amado poeta do sertão,
Da luz balão!
Enterra os ossos com a lâmina da faca
Germina a poesia popular
Na educação pela pedra
Nada de tradicionalismos
Nada de convencionalismos
Retira o relógio da gaiola
Esquece o regimento
Come os versos, as estrofes
Lança assovios e flores
De um arquiteto da luz livre
Toma umas aspirinas
Abusa das rimas
Das vidas divinas toantes.
Do fazer poético
No catar feijão
Tecendo a manhã
Com a Morte e vida Severina
Semeando a poesia no sertão
Deixou seu coração
E a esperança do amanhã.
Então o cachorro falou para o "dono": - Se tu queres que eu vá embora, quer por favor soltar a coleira??
Tudo o que sinto dentro de minh'alma vivo graças a um pequeno sonho que me coroou como seu dono.
(Tradução - Déjame, Miranda!)
Metamorfoses
E vi você traçando seu futuro
Como se fosse um mago
ou o dono da vida
Seus pés chutaram todas
As pedras do caminho
E elas atropelaram os de muita gente.
Houve lutas, houve fugas
O cavalo alado pousou
E você cavalgou no arco-íris
Ficou verde, azul, branco
Brincou de esconde-esconde com as nuvens
Fez serenata para o trovão
Depois, se fez peregrino na terra
Apaziguou guerras e se fez valente
Foi sábio, conselheiro de muitos
Se fez poeira, vento e furacão
Depois cismou de procurar outros mundos
Fez sua casa vizinha à das algas
Se fez translúcido e líquido
Movia-se livre das amarras
Que você mesmo tinha feito
Conversava com os peixes
E até bailou com um polvo
Desistindo de procurar novos mundos
Pôs um girassol na lapela
E hoje anda embriagado de ilusões.
Se você não for poesias, não fique triste
pois o amor que em ti existe, é dono da beleza
que não desiste, de em sua alma habitar.
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