Doloroso
Viver sob a luz do sol é doloroso por isso escolhi sobreviver na escuridão da noite sob o olhar atento da lua
Nunca, nos permitamos odiar. Por mais doloroso seja o que nos atingiu. Odiarmos, é nos contaminarmos com o pior dos sentimentos. É fabricarmos e provarmos do próprio veneno. E quem se envenena, morre por dentro. Se afunda em projetos dolorosos. Lutemos, incessantemente contra esses sentimentos. Todos somos merecedores de perdão. Já erramos tanto! Quem fere, magoa, já se encontra ferido. Não afundemos mais, quem se debate no lodo da própria existência. Estendamos as mãos, vibremos amorosamente por quem está nessa situação. Amanhã, poderemos estar na mesma situação! Perdão sempre, por mais difícil seja.
(Roberto Cacciari)
Na verdade fico aguniada com certas notícias. Meu coração doloroso pulsa lentamente, é como se estivesse morrendo em pé.
Sabe quando alguém que você ama muito te deixa? É doloroso, não é mesmo? Imagine como deve se sentir o Deus que nos ama incondicionalmente quando nos afastamos dele.
O vácuo é doloroso para qualquer um. Triste e desalmado, uma dor incomum. Mas se for vindo da vacuosa é um ar de amor. Não tenha medo e não se desespere com o terror. Pois assim que possível ela vai te contactar e o seu coração alegre ficará.
Ninguém imagina como é doloroso descer ao fundo do poço e, de coragem molhada, sair dele sempre a sorrir.
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
Crescer é doloroso, mas necessário; acomodar-se é anestesiar-se; e regredir é uma imperceptível forma de torturar-se.
Incrível quando em análise o sujeito percebe seu sintoma por meio de suas repetições. É um doloroso insight, mas libertador quando ressignificado.
Finalmente aprendi a ir embora e isso não tornou o ato menos doloroso, pelo contrário. Estar em consciência de que preciso ir e realmente ir me dói, mas ainda que doa é preciso.
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