Doce Mulher
Quando a mágoa em toda plenitude me atacar
E eu tentar dominá-la com o coração cheio de brandura,
Terei Paz.
Quando a ingratidão acercar-se de mim atiçando revolta
E eu parar um pouco, compreender e combatê-la com ternura,
Terei Paz.
Quando a inveja e o sofrimento baterem na janela da minha vida e eu não mais escutar,
Com certeza terei Paz.
Quando o orgulho e o egoísmo insistirem em me acompanhar e eu tiver escolhido o amor como companheiro,
Terei imensa Paz.
A doce Paz é uma estrada de renúncia e persistência,
dependendo unicamente do viajante a sua conquista
Então...
Quando serei um homem de paz?
Por certo...Quando eu me vencer.
De seus lábios tirei
o doce sabor
o sabor do amor.
Em seus olhos que brilham
Eu encontrei o brilho e a esperança
De quem ainda estava aprendendo a amar.
Pensar não e algo ruim, o ruim é pensar em algo que machuca mais que não sai da cabeça, tipo uma doce ilusão.
Sereia do canto doce, todos sabem quão salgado é seu mundo. Não iluda mentes salgadas nas suas ondas de vaidade.
Tua voz doce e serena,deixa-me
de alma pequena, pela ternura de
tuas palavras.
E de tão doce que és tua alma faz de
teus lábios o puro mel .
E para adoçar minha vida roubo um beijo
teu.
E tornei-me delinquente do amor .
E quando estás assim parada, tal dona
do tempo que não para, furto beijos doces.
E meiga me chama de amor.
Por que deixar o tempo em vão se posso
receber e doar à ti o doce do coração?
DOCE ALMA LIVRE
Aprendemos a voar livremente
Quando caminhamos silenciosamente
Pela tênue luz de nossa consciência,
Quando analisamos cuidadosamente
As muralhas postas a nossa frente,
Com veemência buscamos singrar
Em mar tranquilo, ou vermelho mar...
Para a nossa aura lapidar
Pois a cada dia temos que galgar,
Em passos sólidos e bem coerentes
Se quisermos voar livremente,
Tão levemente!
Que nossa alma, corpo e mente,
Flutuará serenamente
No fremente conto da nossa
Vida!
Norma Moura
26-04-2006
Maravilhosa Graça é aquela que realça o sabor da vida! De modo que: onde abundou o amargo do pecado, superabunde o doce da Graça.
"Ele fazia bem ao meu humor, a minha pele, a minha vida, era a parte doce que havia perdido em mim a tanto tempo."
#TConto
"Quando falamos em doce, além da culinária, podemos tirar várias interpretações, onde todas são semelhantes no quesito "exagero no nível de doçura", pois quando acontece, sempre deixa uma sensação horrívelmente desconfortável no paladar e na mente, que pensa, não deveria ter feito isso, sem o indispensável sal de tira-gosto!"
(Mettran Senna)
Um doce de Mel
Menina que já nasceu doce de modo que até a lua deseja ser chamada assim.
De pele esbranquiçada e macia, carrega em seu nome a opulência da natureza.
Ofusca adeptos ao sabor, mas quem aprecia mesmo é a realeza.
Seu falar é manso tanto quanto os passos de um felino.
É abelha quem cria, mas quem consagrou foi o divino.
Mel também é uma garotinha meiga e adorável.
Do mesmo modo que trata-se de um alimento precioso, para muitos seu valor é inestimável.
Dentro si, vive ao mesmo tempo uma criança e mulher virtuosa.
Que tenhamos todos igualmente a sorte de ter uma vida saborosa.
Élcio José Martins
UMA DOCE LEMBRANÇA
A história que vou contar,
Muitos, também vão se lembrar.
Casinha na roça e laranjas no pomar,
Sombras das mangueiras e noites de luar.
Piso de chão batido ou tijolo mal cozido,
Telhado de estrelas com fissuras de vidro.
São goles e goteiras de saudade,
Portas e janelas de humildade.
Lamparina ou lampião,
Davam luz na escuridão.
Na trempe do fogão cozinhava-se o feijão,
No fumeiro, o toucinho e a linguiça à altura da mão.
Na taipa do fogão aquecia-se do frio,
Causos eram contados, davam medo de arrepio.
Para o fogo não apagar era um grande desafio,
Lenha boa fazia brasa e queimava noite a fio.
A água era da bica,
Era saudável, era rica.
O colchão era de palha,
Não existiam grades e nem muralha.
Biscoito no forno era a sensação,
Dia de pamonha tinha muita emoção.
Porco no chiqueiro ficava bem grandão,
Carne não faltava, tinha em toda refeição.
Carne na lata a gordura conservava,
Quando matava porco era alegria da criançada.
Vitaminas eram naturais e saborosas,
Colhia-se do pomar as frutas mais gostosas.
As conversas eram sempre prazerosas,
Damas habilidosas eram muito prestimosas.
Na redondeza eram famosas,
Envergonhadas, disfarçavam, não davam prosas.
O paiol o milho lotava,
Os bois e os porcos, vovô tratava.
No moinho o milho era moído,
No pilão o fubá era batido.
O cavalo arreado era para a lida e a peleja,
A carroça e o carro de bois carregavam a riqueza.
A colheita era certeza,
Era o fruto do trabalho feito com destreza.
No monjolo a farinha era preparada,
No engenho a garapa era gerada.
Da garapa fazia-se o melado,
A rapadura temperava o café do povoado.
Das galinhas eu me lembro com saudade,
Hora do trato era alegria e felicidade.
O milho espalhado pelo terreiro,
Só faltava abrir o portão do galinheiro.
Lembro-me das modas de viola,
Reunia-se a vizinhança pra fazer a cantarola.
No sábado o bailinho levantava o pó e a poeira,
Era saudável, tinha respeito e não havia bebedeira.
Cobras, sapos e lagartos. Só não tinha iguana.
A palha de arroz servia como cabana.
O prazer era subir nas árvores para apanhar os frutos mais altos,
O guerreiro marchador gostava de dar seus saltos.
Cedo as vacas encostavam. Era hora da ordenha.
Bem cedo descobri o que é uma vaca prenha.
Até hoje ainda ouço o mugir,
É bom e é gostoso a lembrança emergir.
Saudade daquele tempo. Era duro e trabalhoso,
Com certeza não tem ninguém que não se ache orgulhoso.
Não tinha luxo, não tinha vaidade,
A viagem mais longe era compras na cidade.
Calça curta com suspensório,
Sapato preto com meia branca.
Era mais que necessário,
Pra criança mostrar sua panca.
Pés descalços com espinhos e bichos de pé,
Tinha festa todo ano com barraca de sapé.
Tinham doces, quitandas e salgados,
Só não podia faltar o bule de café,
Rezava-se se o terço, pois primeiro vinha à fé.
Procissão de ramos caminhava a pé.
Os ramos que para a casa levava,
Serviam pra amansar o ruído da chuva brava.
Manga com leite era veneno,
Assombração tinha terreno.
O respeito vinha apenas de um aceno,
A punição era severa pelo gesto obsceno.
Da infância levo a saudade,
Levo o amor, o afeto e a amizade.
Faltava o alfabeto, mas muita educação,
É da roça que se ergue o sustento da nação.
Mesmo com dificuldade o pai à escola encaminhou,
Queria ver seus filhos tudo aquilo que sonhou.
Com sacrifício criou os filhos para uma vida melhor,
A estrela foi mostrada por Gaspar, Baltasar e Belchior.
Hoje é só agradecimento,
Nada de tristeza, de lamento ou sentimento.
Cada um é um vencedor, pois mudou o tom da cor,
O sacrifício da família deu aos filhos o caminho e o amor.
As pedras no caminho serviram de degrau,
Os desvios da vida fizeram distanciar do mal.
Os meandros dos sonhos fizeram um novo recital,
Do sertão para a cidade e depois pra capital.
Fez doutores e senhores de respeito,
Deu escola, deu lição, muro de arrimo e parapeito.
Nosso dicionário não existia e palavra desrespeito,
Com orgulho e gratidão encho o riso e choro o peito.
É colheita do que se plantou outrora,
Tudo somou e nada ficou de fora.
O fruto de agora,
É a luta, é o trabalho, é a fé. É a mão de Nossa Senhora.
Élcio José Martins
Andar de bicicleta, ganhar uma flor, um belo sorriso, um abraço apertado, um beijo demorado, comer algodão-doce, ouvir música romântica, são coisas simples,que deixam nossa alma sorrindo feliz!
Você
que às vezes se sente triste.
Eu compreendo as suas razões...
mas, lembre-se:
Você é a pessoa mais linda e doce
que existe.
Esteja certa,
o nosso Pai
trará novamente a alegria ao seu
coração.
Começando Pelos Olhos
Ama-me!
Ama-me...
Com toda a
força do seu amor!
Ama-me com
esse seu doce querer.
Ama-me...
Começando pelos olhos!
Dizem que o vinho da vitória é mais doce para aqueles que amargaram os piores desafios.
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