Doce
‘’Infância, doce infância’’
Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
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Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz
Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
-
Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.
Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
-
As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.
Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
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Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.
Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
-
Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.
Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
-
Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
-
Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
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Rosely Meirelles
hoje lhe peço meu Deus três coisas:
Sua graça divina, sua Soberana doce presença, seu perfeito, puro e infinito amor para esse pobre pecador.
O meu melhor lugar é no teu abraço, meu doce preferido é o sabor do teu beijo e minha melhor viagem é pelas curvas do teu corpo.
Almejo que a primavera floresça dentro de mim; perseverando em VIVER, exalando o doce perfume do meu ímpar SER.
Quem é você?
Uma flor?
Um amor?
Um doce?
Uma dor?
Bem, não me importa. Você sempre foi você, e eu gosto disso!
Sempre fomos próximos, mas não nos conhecíamos. Ou conhecíamos-nos o bastante para não saber quem somos.
Lembro-me de uma vez, de quando juntos pensamos sobre a vida, as pessoas, "Quem" ou o que.
Eu te perguntei quem seria você, e tu pergunta por quê?
"Por quê?", Exato, nós nem sabemos quem somos, quem éramos ou como vamos ser. Então por quê? Por que a importância de saber quem somos?
- Talvez, nós queremos nos encontrar e conhecer-nos, desejamos algo ou um tipo para dizer quando perguntam:
"Quem é você?"
...
No entanto, eu a conhecia! Tinha certeza de quem era.
Mas... será que realmente era você?
Será que realmente a conhecia?
Embora, agora, não tenho mais certeza se me recordo de "alguém", sinto saudades de ti, se realmente era ti.
Portanto, falei de você esses dias
Perguntaram quem era, não a conheciam...
Não soube responder
Não lembrava mais de "alguém"
E não sabia se "alguém" ainda era você
Mas de qualquer jeito...
Mesmo não a conhecendo, Alguém fez parte de mim
Sem Alguém eu não seria quem sou ou ao menos quem eu fui
E sem mim, você, alguém não seria quem é...
Só que é inevitável, mesmo que a sua resposta não me satisfaça e nem me convença...
Quem é você? Alguém.
Olhos de Criança
Veja em meus olhos
Este doce encanto
A Alegria de viver
A vida sonhando
Sou como criança a semente
E do mundo enfim salvação
Quando reaprenderem vê-lo
Com meus pequeninos olhos
As grandes descobertas
De senti-lo com o coração
É preciso repensar
No meio de tantos
Planos já executados
Pensar em meu lado
Assim se fará um belo renascer
Verá o brilho da esperança
Longe de qualquer tipo de cobiça
Um novo e lindo amanhecer
Em cada uma de minhas conquistas.
Jorge Jacinto da Silva Junior.
E que seja doce o nosso amanhecer.
Que estejamos juntos pra qualquer coisa enfrentar.
Que sejamos corajosos e dispostos á amar.
Que a gente se abrace, sinta a pele arrepiar nesse encanto de amar.
Que seja doce.
Que seja quente.
Que seja leve.
Que seja excitante.
E nos faça sempre sorrir, florir.
Que seja doce o nosso amanhecer...
Que minhas mãos se entrelacem às suas.
E os corpos.
As línguas.
Os corações.
Nossas vidas...
Sai daí maribondo, deixa o doce néctar do caju para que as abelhas produzam o seu mel.
Voa vespa repugnante, voa longe com as suas negras asas, tira as tuas garras que encravaste o doce caju. Leva o teu ferrão e vai saciar a tua gana com outros insetos, ter com as aranhas e cumprir teu papel de predador natural..."
Vives em mim
Dentro
Arraigada
No íntimo
Onde nada penetra
Nem ninguém
Meu doce segredo
Sempre será
Quisera te dar tudo de mim
Assim é. Saiba
Te digo para que nunca duvides
Tudo daria por ti
Tudo faria
Morreria
Ou viveria
Dormiria e acordaria
TD pra te ver sorrir
Mas pra te ver viver...precisarei morrer em mim
E tu tb
Sepultemos nossas almas
E desejos insanos
Nas covas de nossa consciência
E que sempre recordemos
Pelo quê morremos
Por que hemos de assim estar
E se um dia as condições forem perfeitas, esse amor ressuscitar
Eu sou filho do nordeste
minha doce terra amada
nosso azul é mais celeste
nossa beleza é sagrada
onde a mão de Deus investe
nasce tudo sem ter nada.
Lago II
Esse doce crepúsculo onde a noite inspira o dia...
E o dia respira a noite e sua natureza se espelha...
Sempre é bom vê-la passeando adorada na imaginação.
Tu és a canção perfeita a gentileza da rosa e o cordel...
É lindo e rápido como um cometa,
Deixando rastro de mel no céu,
Arranjado de estrelas...
Agora o que tenho são tintas e papéis cheio de rimas.
E não posso apagar da arte essa verdade que arde no meus poros.
O suor o nó na saliva de querer beija-lá eterniza-la de dentro da alma...
Esse desejo de possuir a beleza a riqueza caliente.
Seus dentes mastigando entre os lençóis nosso cansaço...
O abraço eternizado no ato de te querer...
Morre saboreando toda adrenalina em cada curva do seu corpo de menina.
Difícil manter-se vivo
quando você impõe toda sua força...
Eu gosto desse seu corpo quente,
do seu olhar meigo de moça...
Quem sabe os anjos me ousa se acaso tiver tristeza...
Melhor remédio é quando sua beleza chegar de mansinho...
Meu tudo ressuscita feito passarinho e voa alto.
Eu te beijo no porta retrato do seu quarto.
E para a saudade não me machucar,
Como a semente que deseja o céu tocar,
Com suas folhas e o amor é tudo isso!
Ser semente e sonhar em crescer vivendo os riscos,
cada momento é simplesmente único
disso se faz o paraiso.
A paixão pela vida é só uma faísca
no céu de quem se arisca...
E você me abraça e nossa raça se multiplica.
Enfim abraçados voltamos a dormir...
13.10.2022 as 18hs a correção
JOGO DE PODERES
Na chama da esperança reluz meu caminho.
No doce de encantos, encontro-me bem-mal.
Na brasa da paixão, minha razão só-racional.
Vou passeando entre todos, mas só, sozinho.
Em avenidas de flores vou tropicando; miúdo.
Mente e coração entrando numa competição.
Ao fundo se escuta breve lampejo de canção,
Vislumbrando o amor que sobrevive conteúdo.
Como lobo velho uivando para só amar, amar.
Coração desgarrado da mente pede alimento.
Desta' que a mente vai obedecer, mente e' ar.
Ar límpido que clareia quando o coração, não.
Pessoas, avenidas, flores, pessoa... só e' dor!
Se mente não cuida, coração desafia coração.
poeta_sabedoro
Évora de Sal -
Évora cheira a solidão,
frágil, doce como um punhal,
que nos enche o Coração
de pó e cinza, cinza e sal ...
Pó e cinza, cinza e nada
à deriva p'las vielas,
Évora triste, amargurada
na sacada das janelas ...
E um suspiro em plena Praça,
das entranhas da cidade,
paira do Geraldo à Igreja da Graça ...
Que de graça nos enlaça
no rescaldo das Idades,
Évora de Sal, qu'eterna nos abraça!
A morte ela é […]
É a amargura de quem sempre foi um doce
É o tempo frio de quem sempre foi quente
E a tristeza de quem sempre foi feliz
E o silêncio de quem muito cantou
É o poema de quem nunca falou
É a paz de quem sempre procurou
E a escuridão de quem sempre foi luz
É o fim de quem já sonhou.
Pega visão
Ela é tão intensa quanto o mar.
Tão paciente quanto a borboleta.
Tão doce quanto o chocolate.
Tão ardente quanto a pimenta.
Tão florida quanto a primavera.
Tão envolvente quanto o verão.
Tão louca quanto o outono.
Tão irônica quanto o inverno.
Tão paciente quanto uma borboleta.
Mas não se engane,
sua essência é de uma fênix.
Quando ela pergunta,
ela já sabe a resposta.
Quando ela briga,
é porque ainda tem volta.
Se preocupe quando ela silenciar.
Porque aí camarada,
não há emoção nesse mundo
que a faça voltar.
Do mesmo modo que chegou
de mansinho na sua vida,
de mansinho ela vai te abandonando.
Do mesmo modo que se apega fácil,
fácil ela vai se desapegando.
Como disse antes,
ela é intensa quanto o mar,
que quando se revolta, se volta pra si!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 17/10/2022 às11:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Reencontro.
Ver-te de novo, em outro singular momento, beijando o doce do instante
Aprazível segundo, onde o olhar (re) encontra a felicidade e nossa boca se perde em desejo.
