Dizeres sobre a Vida
Gostaria de apresentar para quem não conhece, algo que mudou meu ponto de vista sobre o que fazer com certas experiências que por algum motivo vivenciamos, que nem sempre ocupam um lugar muito positivo dentro da gente, mas são totalmente decisivas no plantio do que seremos depois disso.
Estar certo nem sempre significa brigar ou lutar para que as pessoas te ouçam, a verdade está no seu interior e segue contigo para onde for. A paz interior é o bem mais precioso que se pode ter e a real comunicação com a alma, se alguém por algum motivo invadiu isso, fez com a sua permissão.
Talvez você não tenha culpa de algo ruim que aconteceu, mas você é totalmente responsável por tudo aquilo que isso fez de você. A mente projeta na vida tudo aquilo que somos, fazemos e sentimos em um conjunto de situações do cotidiano. Saber lidar com o melhor de cada uma delas é como regar o que há de melhor em nós.
Enxergar uma oportunidade para transformar uma experiência negativa em aprendizado, reconhecer que essa memória existe e se libertar de todo e qualquer obstáculo interno que impeça de seguir o curso natural das coisas. Em outras palavras, significa que independente da bagunça exterior ou injustiça sofrida, você valoriza muito mais o exercício diário de sempre absorver o melhor das situações, não permite que ninguém tire isso de você e agradece pelo processo de libertação e cura.
O Ho’oponopono é a oração do perdão, o Dr. Ihaleakala Hew Len, terapeuta havaiano resumidamente diz que para mudarmos o mundo devemos começar por nós mesmos. Hoo significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”.
Cada um é responsável pelas situações que aparecem no seu caminho. Se está na minha vida, se assume responsabilidade completa sobre mim, é meu dever curá-la aqui dentro, porque é aqui que pode me afetar.
Então quer dizer que você tem culpa quando alguém te agride? Não necessariamente, mas tudo o que você faz com relação a isso é sua responsabilidade e tudo o que vem de você é seu.
A técnica do Hoponopono é resumida assim:
“Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.
Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.
“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.
“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos”.
Reconheço o ciclo, libero cargas negativas, liberto o ser interior para as próximas experiências e agradeço pelas memórias que me trouxeram a oportunidade de cura.
“Eu limpo para estar na Presença de Deus. Uma vez lá, a Divindade me dará tudo que é perfeito e correto para mim. Eu só sei isso. Esta é a Meta da minha vida. Se eu tenho qualquer meta ou objetivo, é estar na Presença de Deus”.
Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grato.
🙏🏼
#luz_da_positividade
Um outro dia, um outro cigarro, e minha vontade de escrever sobre você apenas aumenta. Seria isso solidão? Seria isso esperança? Não, eu acho que é apenas mais uma forma do meu coração aliviar a vontade de te ver, dar o salto que meus medos me impediram de dar. Será que se houver uma proxima oportunidade eu vou agarrar e não deixar passar, ou será que eu não conseguirei superar meus medos, minha timidez? Eu não sei, tudo que eu sei é que eu não consigo parar de te procurar na multidão, em cada rosto que eu vejo, na esperança de ver seu rosto mais uma vez. O que fazer com um sentimento desses em uma situação com possibilidades tão baixas? Esperar, eu imagino, esperar que o destino seja bondoso, e me de apenas mais uma chance, o medo de deixar essa chance passar já é maior que o de arriscar e ir até você. Eu não tenho certeza se isso tudo é em vão, ou se tudo tem um motivo, e se tiver, qual será esse motivo? Eu posso fazer algo para descobrir? Ou às vezes, tudo que posso fazer é esperar? Esperar você cruzar meu caminho, ou esperar a vida inteira por algo que não era para acontecer? No fim, eu acho que esse é o grande dilema do amor, essa espera agonizante por alguém ou por algo, que pode ou não vir, e assim a vida segue, nos prendendo nessa espera, sem dicas, sem nada, apenas viver, tendo esperança no incerto, ou convivendo com a possibilidade de que talvez, não estejamos esperando por nada afinal.
A busca pelo Reino de Deus começa individualmente. Se não aceitamos o seu reinado sobre nós porque iremos desejá-lo sobre o mundo ?
Sozinho em meio a densa fumaça que cobre meu quarto, delirando sobre alguns graus de febre e a overdose de remédios, meus fracos pulmões relutam ainda em suspiros para eu não apagar de vez, contudo, não importa, um dia a mais um a menos, lamentos, lamentos, delírios de alguém que já não vive mais, apenas, sobrevive, não espero mudanças, apenas aguardo o final.
A minha verdade sobre Uberlândia, um Adeus!
Minha jornada nessa cidade durará apenas 7 meses e daqui levo comigo apenas a lembrança da péssima experiência que tive nos mais diversos lugares que relato nesta crônica. De mim, porém, deixo nessa cidade apenas um processo que movi contra o mercado Bretas.
Antes de vir morar em Uberlândia pesquisei muito a respeito da
qualidade de vida, clima, segurança, ensino e mercado de trabalho. Pesquisei ainda referente a cultura dos Uberlandenses e dos chamados ‘uberlandinos’ (como são chamados os que vieram de outros estados mas se auto naturalizaram uberlandenses).
Já nos primeiros 15 dias residindo no bairro Santa Mônica, por volta das 13h de um sábado fui abordada por um meliante montado em uma motocicleta que supostamente necessitava de informações, sim! Era um assalto!
Como numa tentativa otimista pensei dias depois do susto: “ - Tudo bem, poderia ter acontecido em qualquer outra cidade! (embora nunca antes tenha sofrido essa experiência).
Então começou minha sina em busca de emprego, tendo sido chamada para o emprego por 8 vezes, passado em todas as entrevistas e provas, chegava no dia e recebia uma ligação dizendo que: ou a vaga havia sido cancelada ou que havia sido adiada para outra oportunidade que não chegara até hoje. Até hoje não vi um nativo da cidade cumprir sua palavra.
E o “ali” de mineiro? Não está menos de 10 quadras.
“Já estou chegando”, espere sentado.
Quero ressaltar aqui que sou proveniente do Rio Grande do Sul, e por mais estranho que pareça, quando digo isso por aqui sempre ouço a mesma pergunta: “ O que vieste fazer aqui?!
Vim buscar qualidade de vida!
Sempre foi minha resposta.
Possuo autismo, e minha busca por tratamentos qualificados aqui também fora uma tarefa frustrante, uma vez que a cidade não disponha de entidades apropriadas para tal deficiência.
Outra grande curiosidade sobre Uberlândia é a quantidade de deficientes físicos que circulam na cidade, posso afirmar sem medo de errar que nunca havia visto nada igual, há cadeirantes por todos os lados, especialmente no terminal central da cidade. E eles possuem uma força de vontade inimaginável, como também não há em deficientes físicos de outros locais dos quais já visitei ou residi.
Antes de mudar para Uberlândia eu alertava minha mãe que possui um sotaque gaúcho carregado:
Tente ser mais gentil, não vai colocar os mineiros que falam daquele jeito doce e meigo para correr!
Mas, durante toda nossa permanência em Uberlândia, tive o desprazer de conviver com pessoas arrogantes, prepotentes, autoritárias e que não tem o mínimo de compaixão pelo próximo. Todos são assim? NÃO! Mas grande parte das caixas de supermercado, servidores públicos e atendentes de loja.
Já ouviram falar na loja da algar do terminal central? Fui fazer a contratação de um plano lá e durante todo o atendimento que durou mais de 20 minutos a vendedora se quer olhou para mim, nem para dar boa tarde, e no final, sem que ao menos eu assinasse o contrato, ouço ela dizer: - PRÓXIMO! Annnn???? Como assim?
Mas o choque cultural para mim veio mesmo quando percebi a falta de amor da população pela cidade.
Jogam lixo no chão estando ao lado da lixeira. CHOREI QUANDO ASSISTI ISSO PELA PRIMEIRA VEZ!
A cidade é linda, arborizada e possui uma arquitetura invejável as demais cidades do estado e até do país, e seus moradores não a amam! Que dor eu senti e sinto quando assisto essa cena.
Os passageiros dos ônibus jogam lixo pela janela, não se preocupando que isso possa causar um acidente com o veículo de trás.
O terminal central a tarde mais parece a sucursal do inferno!
Isso sem falar do parque do Sabiá, que é Open Bar de drogas em plena luz do dia, com a PM passando ao lado e lhe restando cumprimentar os usuários sem nem mesmo aborda-los! Não é por nada não, mas eu não sabia que já haviam legalizado as drogas por aqui.
Penso que se realmente Uberlândia é aquilo que as estatísticas dizem na Internet, só há duas possibilidades: ou as estatísticas estão desatualizadas ou a cidade realmente não foi boa para mim que vim do Sul, um estado que está em um patamar completamente diferente daqui.
Fato é que, destratar aquele que te trata bem, jogar lixo deliberadamente no chão estando ao lado da lixeira e prestar um péssimo serviço para o cliente não diz respeito a minha opinião, mas sim a uma cultura que nunca havia vivenciado em lugar algum do Brasil, nem na América latina. Precisamos rever nossos conceitos de como sermos mais humanos.
Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas o sentimento que move tanta energia, é de pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar. Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades, justamente salvando o dia do próximo, mais próximo. Custou pouco. Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos. Algumas trocas de olhares em silêncio. Ou, talvez, apenas um abraço sem pedido e nem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama. São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”(...) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar. E assim semeou nobreza em forma de humildade.
Tenho aprendido que a gente floresce de dentro para fora. Que aos poucos a gente vai se aproximando de quem verdadeiramente somos. E que um dia – cada um no seu ritmo – chegaremos no ponto mais alto de nós mesmo e então respiraremos macio por termos nos tornado, finalmente, gente grande.
07-02-2015
De hoje em diante vou rever meus conceitos sobre o que é a vida, o que é o amor, o que é verdadeiro, o que é falso, o que é certo e o que é errado. Pois chega uma hora que a vida te rouba aquela inocência que antes tivera, chega uma hora em que os fatos te obrigam a pensar diferente, a olhar com outros olhares. E aquilo em que você acreditava já não faz mais sentido, ou deixa de existir,ou nunca existiu. A vida pode te roubar muitos sentimentos , mas tem um em especial que você não pode deixar que nada nem ninguém te roube: A Fé.
Aliás quem vai acreditar nos teus sonhos a não ser você mesmo?
Fazendo uma revisão da minha vida, senti a necessidade de reconstruí-la sobre bases reais pelo fato de perceber que ela estava baseada somente em coisas supérfluas e corriqueiras do mundo comum, as quais não me permitiram uma superação concreta em conformidade com os seus grandes objetivos.
Sinval Lacerda –
"Cada um de nós carrega nas costas o peso das próprias escolhas"
. E pensei sobre tantas escolhas que fiz.
Tantas corretas e tantas erradas.
Nesta hora é normal pensarmos mais tempo nas erradas. Porém, feliz daqueles que, mesmo fazendo escolhas erradas, conseguem ir descarregando o fardo pesado ao longo do tempo e se recompõe.
Não se leva uma vida plena se ficarmos reféns dessas escolhas pelo resto da vida.
O tempo passa, as forças diminuem e é preciso ir diminuindo o fardo. É o que a vida e nossa espiritualidade desejam.
O amor nada tem a ver com tempo, distância ou razão. Amor nada entende sobre começo ou final, é um eterno meio, um continuum. Amor não deixa de ser, amor é. Simplesmente. Em sua natureza, é apenas amor, amor que fica, que permanece, que se purifica, que perdura. Sereno e cristalino. Amor não exige motivo, unicamente acontece. Não nasce, nem morre, é uma vida constante que vive dentro da gente.
Aborrecimento? Reclamação? Tristeza? Depois da minha morte pensarei em refletir sobre essas coisas...
Não é sobre o que você deseja para a sua vida. É sobre o que o mundo quer para você. A harmonia está em aceitar que o sopro da vida que corre em suas veias é algo que vai além de sua compreensão. Algo mágico que irá se alinhar com a união dos versos ao tempo que você imergir neste pensamento.
Desculpa falar o que falei sobre ti,
foi apenas ciumes inveja ou algo assim.
Nunca pensei sentir o que sinto outra vez
já foi a tanto tempo que pensei que o cupido tinha se esquecido de vez.
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