Dizer eu te Amo e coisa seria
O atrativo do conhecimento seria pequeno se no caminho que a ele conduz não houvesse que vencer tanto pudor.
Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.
Ainda que fôssemos surdos e mudos como uma pedra, a nossa própria passividade seria uma forma de ação.
É bom que as mulheres bonitas geralmente sejam estúpidas. Se também fossem inteligentes, seria uma injustiça.
Se não tivéssemos inverno, a primavera não seria tão agradável: se não experimentássemos algumas vezes o sabor da adversidade, a prosperidade não seria tão bem-vinda.
Ninguém aprende a viver pela experiência alheia. A vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes.
O desejo é a autodeterminação do poder duma pessoa pela imaginação dum fato futuro, que seria o efeito desse poder.
Se o bicho da seda tecesse para ligar as duas pontas, continuando a ser uma lagarta, seria o assalariado perfeito.
Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais? Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?
A ironia é sobretudo uma brincadeira do espírito. O humor seria antes uma brincadeira do coração, uma brincadeira de sensibilidade.
Não seria a música uma língua perdida, da qual esquecemos o sentido e conservamos apenas a harmonia?
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Nota: Trecho do texto "Lambuze-se de Vida" de Roberto Shinyashiki
Acreditar na medicina seria a suprema loucura se não acreditar nela não fosse uma maior ainda, pois desse acumular de erros, com o tempo, resultaram algumas verdades.
Se todos os nossos atos fizessem sentido, o mundo seria um lugar diferente. A vida seria menos interessante, vocês não acham?