Dizer Adeus com Vontade de Ficar
"Nunca disseram adeus, nem até mais, nem qualquer outra coisa que desse possibilidade de um fim ou de um próximo encontro; terminavam as conversas com beijos, quando mais frios, com abraços. Talvez ele a ame. Talvez ela quisesse saber disso. Por causa da mudez das emoções que sentiam, eles não sabiam que destino davam a si. O bonito deles é a coisa mais simples em suas histórias: de alguma forma silenciosa e cheia de esperança, eles esperavam um pelo outro, embora nenhum pedido tenha sido feito."
Adeus!Adeus! A estrela matutina
Pelos clarões da aurora deslumbrada
Apaga-se no espaço,
A névoa desce sobre os campos úmidos,
Erguem-se as flores trêmulas de orvalho
Dos vales no regaço.
Tu não mais ouvirás os doces versos
Que nas várzeas viçosas eu compunha,
Ou junto das torrentes;
Nem teus cabelos mais verás ornados,
Como a pagã formosa, de grinaldas
De flores rescendentes.
Adeus
Não me digas adeus
Nem peça-me para ser seu amigo
Pois pra mim seria um doloroso castigo
Ouvir-te chamar-me de meu amigo
Seria eu falso
Ser oque me pedes
Pois tenho grande vontade...
Vontade de beijar sua boca doce
Tocar seu corpo cálido
Como posso eu ser seu amigo?
Adeus, meu pobre amor. Jamais a esquecerei ou substituirei. Seria absurdo de minha parte procurar persuadi-la de que você era o amor puro, e que esta outra paixão não passa de uma comédia da carne. Tudo é carne e tudo é pureza. Mas uma coisa é certa: fui feliz com você e, agora, sou infeliz com outra. E assim prosseguirá a vida (...) de um modo geral, agirei como sempre agi. Mas isso não significa que serei feliz sem você... Todas as pequenas coisas me lembrarão você (...) tudo isso me parecerá sempre a metade de uma concha, a metade de uma moeda, de que você possui a outra parte. Adeus. Vá embora, vá embora. Não escreva. Case com Charlie ou com qualquer outro homem bom de cachimbo entre os dentes. Esqueça-me agora, mas lembre-se de mim depois, quando a parte amarga estiver esquecida.
Eu não entendo a distância
nem as dores que ela traz
não entendo o adeus
toda vez que parti
deixei um pedaço para quando voltar
e não aceitei a solidão
o vento alegra os pássaros
toda a natureza se faz feliz
o encanto está nos olhos de quem sabe ver
há um mistério na vida
nunca partirei, você sabe muito bem
como a noite espera pelo dia
esperarei, esperarei, pois sei que você virá.
Algo respira tímido, mas com fôlego nos pulmões. E aquele velho adeus, está sempre quase pronto no aceno do sonho.
QUANDO EU DISSER ADEUS
Quando eu disser Adeus
quero girassóis
brincando em cima
de meu túmulo...
Ousem nas cores
no cúmulo...
Sempre fui exagerada
e tal cena
me deixaria mais relaxada!
Cantem, os que sabem,
a minha música favorita...
Falem, falem muito
de como eu fui feliz
nesta vida!
Em vez de coroas
quero laços de fitas:
todas esvoaçantes
todas bem coloridas!
Não me vistam de luto
para que eu me sinta viva...
Quero chegar do lado de lá
sorridente
festiva!
Coloque-me o vestido
mais ousado que um dia
hesitei em usar...
Esta é a minha marca
e não quero a morte
deixá-la enterrar...
Pintem de rosa
meu ataúde
e me desejem
saúde!
É que tenho planos
de aprontar
em outras órbitas
em outras dimensões...
Não tentem entender
meus desejos
nem pedir-me
explicações!
Na lápide
quero um poema
de minha autoria
mas nada que seja triste
nem que derrube
minha utopia!
E antes que a terra
me una a sua essência
reguem-me com desejos
de boa viagem
e do outro lado da vida
levarei pra sempre
a alegria
desta passagem!
Declara o teu ciúme,se quiser diga adeus, na esperança de ser feliz,mas leva contigo a certeza que amar de longe é sofrer a dor mais próxima da dor da morte.
Se você me olhar pela última vez, só verá meu sorriso com jeito de adeus. Delicado e quieto no centro da sala.
Últimas palavras
Eu não podia saber como é duro e cruel
Pronunciar a palavra Adeus;
Hoje no entanto volto como suplicante,
Para juntar às orações do coração a voz dos lábios.
A colina deserta e o inverno matinal,
Bem como a árvore de séculos nodosos,
Podem despertar o desprezo da tua alma:
Acharei para eles um desdém semelhante.
Tenho o direito de esquecer teus olhos negros,
Suas sombras,
E o encanto fascinante de teus lábios pérfidos.
Não renegaste as promessas sagradas
Que outrora formularam os teus lábios sem fé?
Se basta ordenar para forçar o teu amor,
Se ele se deixar deter pela razão das paredes,
Não saberei obrigar uma alma a se afligir
Com semelhantes traições e friezas desta espécie.
Pois sei que existe mais de um coração
Que, ligando-se ao meu,
Por uma longa prova assegurou este laço.
E sei de um olhar cujo brilho passageiro
Durante muito tempo dividiu comigo o seu calor bendito.
Estes olhos serão para mim o Tempo e a Luz.
Minha alma com seu auxílio enfim se evadirá.
Eles expulsarão de mim os sonhos insensatos,
E as sombrias litanias onde a memória se aconchega.
Adeus
Sim, eu voltarei com a maré
A verdade revelar-se-á claramente
Vou com o vento, mas não vou no vazio
Do grande silêncio, eu voltarei.
Eu tenho sido como a neblina.
Na quietude da noite caminhei
Conheci alegrias e tristezas
Muitas vezes fui um lago entre as montanhas.
Algo mais doce do que o riso
É aquilo que há de infinito em mim
O meu poder liga-me à terra
A sua fragrância eleva-me ao espaço.
E o que é o conhecimento, senão uma sombra da sabedoria.
E encontrei algo maior do que essa sabedoria
É uma chama que se encontra em mim
É a vida em busca da vida.
As vezes escolhemos dar adeus a quem amamos pelo nosso grande orgulho e ego, e as vezes desejamos voltar ao nosso luto, sofrendo sozinhos, por algum sentimento que realmente já morreu !
Contudo resta-me somente as lagrimas no rosto, a triste lembrança do adeus, e uma imensa saudade do que mal se foi, mais que já me faz tanta falta.
Faz-me corroer por dentro, em uma longa agonia, na qual a dor não persiste, se transforma em nostalgia, e volta a me fazer chorar.
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