Dizer Adeus com Vontade de Ficar
Nesse momento não digo um adeus, pois não sei oque o destino nos reserva mas a frente, eu digo com convicção um ate logo um ate mas ver.
Despedida
E na hora da despedida
Saudade antecipada
E dor desmedida
O Adeus ansiando a vinda
O abraço que parece ser o ultimo
O Pranto que soa como em um velório
A separação machuca quem vai
E fere quem fica.
Se te amei não sei, mas seu sorriso está gravado na minha mente junto com o último adeus, era seu sinal de aviso que naquele dia eu estaria te perdendo, contendo apenas um até logo.
PATATIVA O POETA DE ASSARÉ - João Nunes Ventura-01/2019
Patativa o teu cantar
No adeus foi embora,
Mas ficou tua canção
Teu nome tua história.
Ai quem contigo viveu
O paraíso de felicidade,
Nesta terra tua poesia
Teu berço tua saudade.
No canto do teu cordel
Na prazer de tua fonte,
Nas folhas do teu livro
Ficou escrito teu nome.
Meu sonho saber rimar
Na vida tanto eu tentei,
Tu nasceste pra cantar
Eu fiz tudo e não cantei.
Eu prometi que ficaria. E então fiquei. Mesmo depois do adeus. Permaneci, inerte. Como se em mim ainda houvesse nós.
É
Tantos Joãos vendo suas Marias dando adeus,
Histórias que terminam antes de.começar.
Tantas Joanas discutindo com as Claudias porque ela ainda não tá pronta pra se assumir.
Tantos Ricardos fortões trocando o amor de seus Rodolfos, porque sua aparência atrai milhões e ele opta por tantos.
Tanta Hosana que nasceu Pedro apanhando nas ruas por ser quem sua alma é.
Tantos Robertos recebendo olhares estranhos por declarar que gosta de amar o Ryan e a Bruna.
Tanto Estevão sem coragem de revelar sua multiplicidade, porque não compreenderiam.
Tantos Silas esbanjando ódio e escubando desejos por detrás disso.
Tantos Marcos se apoiando na religiosidade pra curar o amor que sente pelo Vitor.
Tantas Victorias negando a si mesmo a aceitação do corpo, porque uma revista americana ensina o tipo certo.
Tantos Kevins desejando o automovel do ano porque o globo ensina a girar em torno disso.
Tantos Rubens desejando a tanto tempo um amor sincero, e encontrando desperdicios.
Tantas Annelises sendo maltratada só porque se move sentada.
E no fim, tanta estupidez humana
Incapaz de ver a singularidade que cada um carrega,
Mundos tão particulares e interessantes,
Justamente por serem terras distintas
Que são atraentes.
Histórias que mudam,
Com pesos carregados que ninguém deveria julgar, mas faz.
Isso apenas porque o homem
Carcereiro de sua propria armatilha,
Tenta aprisionar as almas corajosas
Que vivenciam sua realidade no impulso da vontade de viver
E aproveitar tudo que tem direito.
Por isso sendo Aleff, Alana, Shirley ou Cleyton,
sua realidade, sua vida,
Só você é seu juiz
E não se condene a opinião vazia do outro,
Que é tão oco quanto a mesma.
Nunca estamos preparados para o adeus, porque o adeus não existe.
De onde viemos, apenas conhecemos o "até logo".
Enquanto a dor da separação machuca, a esperança do reencontro cura.
frágeis são as borboletas, dançando no ocaso, no adeus à tarde...
também minha memória é luz em fuga, quando nas alturas surge a primeira estrela da noite...
“Eu odiava a palavra adeus. Até conhecer pessoas que foram embora sem ao menos dar tchau. E se você acha que doí ouvi-lo, não ouvi-lo doí bem mais.
Seis anos depois que você partiu, eu sinto a mesma dor que senti nesse dia em que lhe disse adeus pela última vez. E quase parece mentira que já se passaram seis anos. Tanta vida, tanta coisa que já aconteceu, mas nada voltou a ser como era dantes desde que você não está mais entre nós. Pois um pedaço de mim e da razão para minha alegria partiu junto com você. Hoje sinto sobretudo saudades, umas saudades que eu sei, serão eternas. Continue descansando em paz!
Até logo!
Pra ser sincero eu não sei, quando um até logo poderá ser na verdade um adeus. Não sei se amanha irei te encontrar de novo. Não sei se terei outra oportunidade para conversar com você, e rir das mesmas coisas sem sentido, às quais só nos encontramos graça. Não sei se poderei te pedir perdão,pelas vezes em que te deixei só, quando precisou de mim e eu não estava, por brigarmos por coisas simples.
Caso soubesse que esta seria a última vez em que veria você, faria tudo certo e tornaríamos os momentos simples, únicos. E quando fosse me despedir te daria meu até logo e lhe abraçaria, de novo e de novo, até me certificar de que não sentiria culpa ou saudade. Mas eu não sei, não se amanhã ao invés de momentos existam lembranças e ao invés de alegria exista saudade. Esse alguém que amei, o tempo sem aviso prévio levou, e me deixou órfão do teu amor e carinho.
Prometemos que viveríamos juntos para sempre, mas para sempre é muito tempo, e o tempo tem um jeito para mudar as coisas. Sempre imaginamos que haverá um amanhã, para que possamos amar de novo, perdoar de novo e abraçar de novo. Na verdade não suportamos o simples fato de que não haverá um amanhã, para que tudo isso seja feito. As oportunidades nos são dadas diariamente, portanto ame, perdoe, abrace e se despeça. Faça tudo que deve ser feito agora!
ADEUS
Adeus...
Estou indo embora
me despedindo de todos...
Estou sem inspiração
para louvar a vida
o mundo
nós...
Estou dizendo adeus...
Estou cansado
magoado
me sentindo nada...
Estou indo embora
mas todos que vão
Um dia volta... Quem sabe!
Marque neste dia de hora
as malas feitas
as portas trancadas
janelas, tudo fechado
como o meu coração
Adeus!
Até algum dia...
Esse poeminha fofo é do meu amor lindo.
A universidade e um adeus
Finalmente chegou o leão artroz!
Acabou os mares floridos e a juventude eterna;
acabou o sonho doce;
não se tem mais noticia do pé de moleque.
Amadurecerás como nunca, ou morrerás tentando.
Estou sendo dramático? Claro que estou...
Jujuba virou limão;
reza virou consolo;
não engulhe, engula!
Estou sendo irônico? Claro que estou...
Na poesia não poeta;
de cor preta e branca;
de doce salgado;
aqui deixo o meu chão...
Duro e caspento;
mas parece cimento...
No cultivo deste chão a safra ficou magra;
não chovia, não perdurava;
damos valores a perdas, ignoramos os ganhos.
em fim chegou e já era hora.
Amiga o problema não é meu;
o que era pra acontecer aconteceu;
foi assim que escolheu.
Sem um abraço, nem um beijo;
apenas minhas palavras de pouco gracejo;
deixo meu adeus...
É simples a separação.
Adeus.
Desenlaçado o último abraço, uma pressa de dar contas um ao outro.
Já não há gestos. O derradeiro (impossível) seria não desfazer o abraço.
Pressa de cada um retomar o outro na teia lenta da remembrança.
Não desfazer o abraço. Ficar face encostada ao niagara dos cabelos.
Sobram fotografias, voz no gravador, um bilhete na caixa do correio. Sobra o telefone.
Tensão - telefone. Experimentada. Sofrida.
Tensão - telefone. Possibilidade de voz não póstuma.
No gravador, voz de ontem, de anteontem. De há anos.
Sobra o telefone. Mudo.
Retininte?
Sobrarão as cartas. Sobra a espera.
Na teia lenta da remembrança, retomo-te em memória recente:
na praia de ternura onde nos enrolámos e desenrolámos desesperados de separação.
Sobra a separação.
É com mero prazer que me despeço. No meu adeus ficam as mais sinceras palavras, tive que te matar, antes que eu morresse. Não me surpreendo, agora volto para mim mesmo em meu mundo frio e sem volta.
Mas a única coisa que eu desejaria esquecer, a lembrança que eu quero esquecer.. É o adeus. Eu acordei essa manhã, e coloquei nossa música e sobre minhas lágrimas, eu cantei sozinha.
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