É no comer que se mostra a afeição (pelo anfitrião).
Se queres arrumar briga, procure,
no final da tarde, quem estiver jejuando.
"Ó, verdureiro, o que é que você vende?"
(*) Diz-se em resposta a perguntas idiotas ou a truísmos.
O camelo riu uma vez na vida
e rasgou os lábios para sempre.
Qualquer coisa que a mulher louca cozinhe,
o marido cego come.
O sitiado é sempre o vencido.
É como a peregrinação a Meca:
quem diz que é fácil, blasfema;
quem diz que é trabalhosa, blasfema.
Quem teme o inferno não irá para o inferno.
A chuva é um benefício, mas chateia.
A chuva chateia, mas é um benefício.
"Nora, nora... um dia também serás sogra!"
Muitas vezes as palavras valem prata e o silêncio vale ouro.
Nunca o mercador diz: "Meu azeite está rançoso".
(Ele é tão salafrário que) É capaz de roubar o penico de um presidiário.
Não há preocupação, senão a do casamento.
Dou uma tâmara ao pobre para sentir seu verdadeiro sabor.
A cadeia é para os homens; as lágrimas, para as mulheres.
Pensávamos que o sultão fosse um sultão, mas ele é um homem.
Na minha noite de núpcias ele vem pedir-me emprestado o pandeiro.
Dor de dente... bem no dia do casamento.
