Disputar uma Pessoa

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sós


desenho horas na boca,
o gosto eterno que guarda
uma sede desenhada
na mente que devora.


desenho a natureza íntima:
borboletas no estômago,
formigas sob a pele,
arrepios que são traços
teus beijos são meu lápis.


desenho você fazendo casa
nos meus braços desenhados;
desenho o retrato único
que é o mapa do teu olhar.


desenho as paredes
que balançamos
no ritmo da tua maré,
o vai e vem do corpo
que desenha o meu.


(arte)


desenho horas nas tuas pernas.
caneta, não carvão:
não apago, marco,
tatúo.


decoro
todo contorno seu.


e neste desenho final
me retrato perdido:
perco a cabeça, os sentidos,
me perco em mim mesmo.


só não perco a vontade
de te riscar mais fundo.

“Se não plantar, não haverá colheita; permanecer no confortável demais é aceitar uma vida pequena.”

Cada dia traz uma nova página para escrever — escolha escrever uma história de esperança e gratidão.

A felicidade não é o destino final, mas uma consequência de viver com propósito.

Amém e Amém!

Muitos acham que Jesus Cristo é um mito; mais uma lenda das lendas; enfim alguém que se não existe ou existe, não virá outra vez. Não! Ele não pode dar esperança a ninguém; o mal existe e continuará a existir; Lúcifer tem vencido e vai vencer; assim como os arrogantes existem e continuarão a existir! Os assassinos, prostitutos, comete dores de bruxaria e toda a feiticeria! Enfim todos os malignos, sempre existirão!

Mas desde já, te digo, Eu Helder Santos da Glória Duarte, que Jesus Cristo, não é um qualquer, nem os que nele estão, são uns quaisquer! Jesus Cristo é o Senhor dos Senhores! Diante dele se curva todo o poder, todo o domínio, todo o ser criado, toda a criação, todo o universo, todo o trono, poderes visíveis e invisíveis! Toda a potestade. A própria eternidade se humilha diante daquele que é antes de todas as coisas e também depois de tudo! Porque antes dele vir fazer a obra que fez, neste mundo, já ele é Senhor Todo poderoso. E é este todo poderoso que veio morrer e ressuscitar. Nem esta obra, ainda hoje não compreendida de todo, pelo ser humano, ninguém a fez, a não ser ele. Eis que ele está vivo! Bem vivo e virá julgar todo o poder humano, todo o poder espiritual, todo o demónio; virá julgar tudo o que foi criado. Eis que já todo o universo clama diante, neste momento.

Os que blasfemam dele, os arrogantes, os militares os juízes deste mundo, enfim todo homem religioso e não religioso, irão dizer diante dele, que é o Senhor eterno! Os santos dele irão também julgar as nações, os anjos, e tudo quanto existe, com ele! Todos os que fizeram injustiça, todos os homens, "santos" e "não santos" dirão "És senhor eterno"! Que se cale diante dele, toda a terra e todo o céu! As religiões se humilharão, perante o Senhor que é, era e vem vindo já! Amém! Amém!

"Tudo que se faz tem um código social.
Tudo que se usa emana uma mensagem.
Tudo que se fala pode vir a ter consequências negativas ou positivas.
- Estamos sempre a navegar nas águas complexas das interações humanas!
- Mas tudo se resolve com empatia e resiliência."
Haredita Angel
23.12.22

Normalmente, esbarramos com o que fazemos lá na frente.
Isso é apenas uma maneira de revermos as nossas atitudes, os nossos erros e acertos e mudarmos se necessário a maneira de agirmos.

⁠“Hoje a felicidade voeja leve, como uma brisa repleta de luz, cantando sorrisos nas entrelinhas do dia.” ©JoaoCarreiraPoeta.

⁠“A vida é como uma câmera: foque no essencial, capture o belo, desenvolva com os negativos e, se falhar, voeje em outra direção.”
©JoaoCarreiraPoeta.

⁠“A expressão aristocracia poética é mais que válida: é uma reverência estilística que confere nobreza morfemática ao talento que se manifesta em versos.” ©JoaoCarreiraPoeta.

“Que a luz do sol toque sua alma como um sussurro de esperança, e que cada instante seja uma poesia voejando no vento.” ©JoaoCarreiraPoeta.


Campinas, 29/11/2025.

Ser estranho é uma forma sofisticada de lucidez. Uma consciência em carne viva que sente o mundo com excesso de precisão. Não é excentricidade, é viver em descompasso com o consenso, ouvir o ruído no meio da música, perceber o vazio por trás das certezas.

A dor vem da dissonância entre o que se vê e o que se finge não ver. Enquanto a maioria se protege com ignorância conveniente, o estranho sofre de clareza. Nietzsche chamaria de “doença do espírito elevado”.
E ainda assim, amar. Amar o humano mesmo quando o entende demais.

Ser estranho é viver tonto de liberdade, duvidar até da própria dúvida. Os outros chamam de “confusão”, mas é só alma demais.O estranho é o herege das convenções, o que “rompe tratados e trai os ritos”.

Há delícia também: ser inclassificável, ver poesia no que escapa ao óbvio, rir de si mesmo enquanto o mundo desaba. Perceber o padrão invisível que Jung chamaria de sincronicidade.

O estranho sente o tempo de outro modo: lento por dentro, rápido por fora. Sente o amor como místico, o tédio como luto. Nada é raso, tudo fere, tudo ilumina. E quando o chamam de “intenso”, ele sorri — intensidade é só estar vivo demais num tempo de gente anestesiada.

Ser estranho é viver num exílio fértil, criar, refletir, desobedecer. Estranheza é antecipação do que o mundo ainda não está pronto pra entender. Ser estranho é ser o rascunho do que ainda não tem nome e sorrir, discretamente, sabendo que a habilidade de lidar com o desconforto é um puro sinal de autenticidade e um atestado de maturidade.

(Douglas Duarte de Almeida)

Não é uma despedida, é só uma hipótese — dessas que a gente pensa baixinho quando o peito lembra que é finito.

Se um dia eu fo, aliás, quando eu for, quero ir sem inventar desculpas. Já pedi perdão demais por ser intenso, por sentir demais, por não caber nos silêncios que esperavam de mim. Cansei de negociar minha essência pra parecer leve.

Não quero ser lembrado por “ter sido bom”, quero ser lembrado por ter sido real. Por ter misturado ternura com acidez, fé com ceticismo, coragem com medo, e mesmo assim, ter seguido. Quero que alguém, em algum momento, perceba que viveu com um pouco mais de coragem depois de cruzar comigo. Isso já me basta. Não deixo herança: deixo faísca. Se ela acender em alguém, sigo vivo.

E se perguntarem o que aprendi, direi: aprendi a me atravessar sem mapa. A perder com dignidade. A me refazer sem plateia. E a amar sem manual — porque o amor, no fim, é o último idioma antes do silêncio.

(Douglas Duarte de Almeida)

Nem que eu tente, não sei ser minimalista. Minha história é um relicário, uma loja de móveis usados, onde tudo guarda um sentido, uma memória, uma cicatriz bonita do tempo. Cada coisa em mim já teve função, já foi abrigo, já pertenceu a outro instante. E talvez seja isso que me faz inteiro: não o espaço vazio, mas o excesso de vida guardada nas gavetas da alma.

Ser porto seguro é uma honra silenciosa que pesa nos ombros. Cada abraço que dou, cada conselho que escuto e devolvo, carrega uma pequena parte de mim que ninguém vê. Há dias em que ser referência é como sustentar o céu sozinho: bonito, mas extenuante.

O paradoxo é cruel e belo: a confiança alheia me eleva, me dá sentido, e ao mesmo tempo me lembra do risco de ceder demais, de me perder no cuidado que ofereço. Às vezes, me sinto encurralado no canto, cercado por expectativas, olhando para fora e desejando espaço para simplesmente existir.

Há uma delícia discreta em saber que alguém respira mais leve porque eu estive ali, firme, disponível. Mas a dor mora nas entrelinhas — nas madrugadas em que olho para minhas mãos e percebo que também elas precisam de abrigo.

Ser porto seguro é ser farol e tempestade. É carregar um oceano de vidas dentro de si, com a certeza de que cada gota que dou de mim é ao mesmo tempo um presente e um peso. Ainda assim, continuamos a brilhar, porque, no fundo, ser referência é a mais humana das responsabilidades: sentir o peso do mundo, e mesmo assim, oferecer um pouco de céu.

Que posamos começar o dia
com oração e gratidão.
Gratidão por termos começado mais
um dia de uma nova semana.
E oração para que todos os nossos planos
deem certo.

Prefira ser o ponto final na vida de quem te tem como uma interrogação.

A História é uma invenção humana

O relativismo é uma impossibilidade prática. O relativismo, efetivamente, não existe, o que existe é um discurso contraditório e falacioso que prega sua existência.

Quando você parasse para ver que a cor do cabelo é só um tom, a pele só uma cobertura, e que o que realmente importa é a pessoa que está por trás — não seria mais fácil perceber que o racismo é um absurdo, pois todos vamos para o mesmo buraco e somos um só povo?