Direção Espiritual
O caminho da evolução espiritual passa, inexoravelmente, pela purificação da mente de desejos escusos, dependência emocional, vitimismos, orgulho, valores mundanos finitos; guiando-nos num caminho que finda, inevitavelmente num paradoxo, onde a paz e a liberdade, são condicionadas ao exercício precípuo da busca da nossa essência divina interior. Quanto mais me prendo à divindade, mais sou livre. Vivo essa paz porque já não me encantam os aplausos, os caprichos, tolas vitórias de uma mente mera, escrava, acorrentada ao seu próprio Ego, seu falso Eu porque seu Eu é o Pai, sempre foi Ele, o Pai.
Não há atalhos no caminho espiritual. Sentir com a alma e todos os sentidos nos faz caminhar presentes e conscientes.
O caminho do Autoconhecimento, da elevação espiritual passa, inexoravelmente, pela purificação da mente de desejos escusos, dependência emocional, desapego material e financeiro, emoções inebriantes; guiando-nos num caminho que finda, inevitavelmente num paradoxo, onde a evolução e a liberdade, são condicionadas ao exercício precípuo da busca da nossa essência divina interior.
Quanto mais me prendo à divindade, mais me liberto desse mundo, quanto mais me humilho, me submeto, mais sou exaltado por Ele, a divindade.
“Devemos seguir a espiritualidade por amor, rendição e humildade, aí estaremos no caminho do Cristo.”
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Precisamos de novos horizontes de sabedoria.
Discernir espiritualidade e gestão.
A casa da vida tem espelhos de mistério.
& janelas para novos caminhos.
Não basta apenas ser DESPERTO(A). É preciso seguir o caminho da Luz e buscar a ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL para não cair novamente nos grilhões da densidade.
O caminho de um espírito nobre é fazer com que sua espiritualidade atinja o céu movendo todos os passos possíveis para se conquistar as estrelas
Evoluir espiritualmente é procurar se inteirar a respeito da casa que te aprisiona em detrimento do verdadeiro caminho que te liberta
Não é uma corrida ou disputa a evolução espiritual, tudo que você precisa para trilhar esse caminho de luz é viver o Real e sair da dualidade.
A iluminação da espiritualidade só é alcançada por um estado de meditação profunda, que ativa milhares de fótons energéticos no celebro humano capacitando o individuo a se transpor da matéria física a um ser de luz.
Contemplar a Criação é um caminho para a cura interior.
Nos dias de hoje, somos constantemente arrastados por uma enxurrada de informações, compromissos e distrações. Vivemos numa era em que a velocidade dita o ritmo e a contemplação é quase vista como um luxo, relegada a momentos raros e fugazes. Entretanto, a capacidade de parar e observar os detalhes da Criação é mais que um simples exercício de apreciação estética; é um caminho para a cura da mente, do corpo e da alma.
A Criação – seja ela vista nas majestosas montanhas, no sussurrar das ondas do mar, no delicado desabrochar de uma flor ou no canto dos pássaros ao amanhecer – está repleta de beleza e significado. Cada elemento carrega em si um reflexo do Criador, um convite silencioso para que voltemos nossos olhos e corações para algo maior do que nós mesmos. O ato de contemplar nos conecta ao essencial, ao eterno, e nos lembra que há algo sagrado em tudo o que nos cerca.
Contemplar a natureza não é apenas um ato espiritual; há evidências científicas que comprovam seu impacto curativo. Estudos mostram que passar tempo em ambientes naturais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de serotonina, promovendo uma sensação de bem-estar. Além disso, observar a harmonia das formas, cores e sons na natureza pode ajudar a acalmar a mente, estimular a criatividade e até mesmo fortalecer o sistema imunológico.
Mas a contemplação vai além do simples "estar na natureza". É preciso aprender a ver. Muitas vezes, estamos fisicamente presentes, mas nossa mente está em outro lugar, preocupada com o futuro ou revivendo o passado. Contemplar é ancorar-se no presente, prestar atenção ao agora, com todos os sentidos abertos. É sentir a textura de uma folha, perceber as nuances de um pôr do sol, escutar o som do vento passando entre as árvores. É, acima de tudo, permitir que esses detalhes penetrem em nosso ser e nos transformem.
Há uma tendência em buscar o extraordinário: paisagens exóticas, viagens para lugares remotos, experiências únicas. Porém, a contemplação verdadeira não exige nada disso. Os detalhes curativos da Criação estão ao nosso redor, mesmo nos lugares mais comuns. Um jardim em casa, o céu visto pela janela, as estrelas que brilham à noite – tudo isso é um reflexo da obra divina.
O problema é que estamos perdendo essa habilidade de nos maravilhar com o cotidiano. A enxurrada de estímulos artificiais, como o brilho constante das telas e a correria diária, embota nossa percepção. Parar para observar uma borboleta que pousa em uma flor ou o simples voo de um passarinho parece, para muitos, uma perda de tempo. Mas, na verdade, são nesses momentos que reencontramos nossa humanidade e nos reconectamos com nossa essência.
Num mundo que valoriza o fazer, contemplar é um ato de resistência. É dizer "não" ao ritmo frenético que nos desumaniza e "sim" à quietude que nos cura. A contemplação nos ajuda a recuperar o sentido da vida, não como uma corrida desenfreada em busca de resultados, mas como uma jornada cheia de significados.
Essa prática não exige técnicas complexas ou mudanças radicais. Tudo o que precisamos fazer é começar. Uma caminhada ao ar livre, sem pressa, pode ser um bom ponto de partida. Sentar-se em silêncio, observando o movimento das nuvens ou o balanço das folhas ao vento, pode se tornar um ritual diário. Até mesmo em ambientes urbanos, há belezas a serem contempladas – um raio de sol iluminando um prédio, o som da chuva no asfalto ou o sorriso de uma criança.
A Criação nos chama constantemente para contemplá-la. É como se cada detalhe da natureza – das mais grandiosas montanhas às mais minúsculas gotas de orvalho – fosse uma mensagem de amor do Criador, um lembrete de que somos parte de algo imensamente maior. Ao atendermos a esse chamado, não apenas experimentamos uma cura pessoal, mas também nos tornamos melhores cuidadores do mundo ao nosso redor. Quando percebemos a beleza e a sacralidade de tudo o que existe, nos sentimos responsáveis por proteger e preservar a Criação.
Contemplar é preciso. É uma necessidade tanto espiritual quanto humana, um antídoto contra a ansiedade, o estresse e a desconexão que afetam tantas pessoas nos dias de hoje. É um convite a redescobrir a alegria nos pequenos detalhes, a encontrar cura na simplicidade e a perceber que, em cada pedaço da Criação, há um reflexo do amor divino.
Por isso, reserve um momento hoje para contemplar. Olhe ao seu redor com olhos atentos e coração aberto. Permita-se obter a cura pela beleza da Criação e, ao fazer isso, descubra um sentido mais profundo para a vida. Afinal, o ato de contemplar é também uma forma de oração – uma das mais puras e transformadoras que podemos experimentar.
No fundo, o que você descreve é o caminho da espiritualidade direta — onde a pessoa se reconhece como templo vivo e busca alinhar sua vida com a luz, a verdade e a justiça, sem precisar de muletas externas.
Isso é libertador… mas também perigoso para sistemas que dependem da fé centralizada para existir.5
O cristão que ora vence barreiras espirituais e caminha confiante no seu caminho em direção à vida eterna.
Livro de cabeceira: As Cartas do Caminho Sagrado - A descoberta do ser através dos ensinamentos dos índios norte-americanos. Autor: Jamie Sams
Somos todos anjos em processo de purificação e mesmo que alguns de nós caminhem mais rapidamente que outros e uns tomem caminhos mais difíceis, chegaremos todos no mesmo lugar que nossa essência angelical nos predestinou.
