Dinheiro
"No jogo da vida, às vezes não há espaço para os bons então nos vemos na obrigação de desistir ou tornarmo-nos excelentes"
É que a grande chave da vida é estar bem quando você não depende de qualquer recurso de distração, de nada exterior ou de ninguém.
É quando você pode ouvir sua voz interior e sentir que já adora a quietude da própria alma.
É naquele momento do encontro de luz apagada que você percebe o quanto gosta das verdades que ouve.
É o estado de conversar consigo, sem espectadores, de maneira franca, e experimentar a leveza de estar realizado sem nem lembrar na existência alheia. Sentir que nada tem peso para impedir a iniciativa e a gana de buscar aquilo que te faz melhor.
É saber você atingiu seu próprio estado de buda: Ser aquilo que te faz bem.
Finalmente, mais importante que tudo isso, é entender que as oscilações e interferências externas fazem parte do jogo, mas já não interferem em nada disso.
Aquilo que se faz prolongando os momentos felizes, depende, apenas, de você.
Na verdade, sempre foi, e sempre será, só você.
Cada um de nós pode escolher e materializar a própria realidade, seja ela qual for, inclusive para produzir riqueza, prosperidade, abundância e muito dinheiro.
Rico é quem trabalhou duro a vida toda para possuir tudo o que tem e continua trabalhando sem tirar nada de ninguém.
Uma das maiores motivações humanas é saber-se importante.
Não falo da importânia da grana e do poder ,pois essa é fraca,inconsistente, fútil pois impera o dinheiro ou quem "manda" mais e acaba quando isso tudo também acaba!
Eu falo da importânia de sua essência e da sua existência ,do valor que você tem ,de quanto você é útil para alguém ou para muitos,falo desta que é construída pelos bens imateriais e edificada no SER e não no TER, pois o ser é perpétuo e o ter é fugaz, basta você lembrar das pessoas qoe foram importantes na sua existência e na formação de ser caráter ,você verá que essas pessoas foram simples e modestas, extraordináriamente ricas pelo que te ensinaram de bom, com palavras e exemplos, o tempo vai passar mas a consideração e influência será perene
A revolução dos bichos
O Major prosseguiu:
- Pouco mais tenho a dizer. Repito apenas: lembrai-vos sempre do vosso dever de inimizade para com o Homem e todos os seus desígnios. O que quer que ande sobre duas pernas é inimigo, o que quer que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Lembrai-vos também de que na luta contra o Homem não devemos ser como ele. Mesmo quando o tenhais derrotado, evitai-lhe os vícios. Animal nenhum deve morar em casas, nem dormir em camas, nem usar roupas, nem beber álcool, nem fumar, nem tocar em dinheiro, nem comerciar. Todos os hábitos do Homem são maus. E, principalmente, jamais um animal deverá tiranizar outros animais. Fortes ou fracos, espertos ou simplórios, somos todos irmãos. Todos os animais são iguais.
E agora, camaradas, vou contar-vos o sonho que tive na noite passada. Não sei o que significa. Foi um sonho sobre como será o mundo quando o homem desaparecer. Mas lembrou-me algo que havia muito eu esquecera. Há anos, quando eu ainda era leitãozinho, minha mãe e as outras porcas costumavam cantar uma antiga canção da qual só conheciam a melodia e as três primeiras palavras. Na minha infância aprendi a melodia, depois a esqueci. À noite passada, entretanto, ela me voltou à memória. O mais interessante é que me lembrei também dos versos - os quais, tenho certeza, foram cantados pelos animais de antanho, depois esquecidos por muitas gerações. Vou cantar essa canção, camaradas. Estou velho e minha voz é rouca, mas, quando vos houver ensinado a melodia, podereis cantá-la melhor do que eu. Chama-se 'Bichos da Inglaterra'.
O velho Major limpou a garganta e começou a cantar. De fato, a voz era roufenha, mas ele entoava bem, e a melodia era bem movimentada, algo entre "Clementina" e "La Cucaracha". Os versos diziam:
Bichos da Inglaterra e da Irlanda,
Daqui, dali, de acolá,
Escutai a alvissareira
Novidade que virá.
Mais hoje, mais amanhã,
O Tirano vem ao chão,
E os campos da Inglaterra
Só os bichos pisarão.
Não mais argolas nas ventas,
Dorsos livres dos arreios,
Freio e espora enferrujando
E relho em cantos alheios.
Riqueza incomensurável,
Terra boa, muito grão,
Trigo, cevada e aveia,
Pastagem, feno e feijão.
Lindos campos da Inglaterra,
Ribeiros com águas puras,
Brisas leves circulando,
Liberdade nas alturas.
Lutemos por esse dia
Mesmo que nos custe a vida.
Gansos, vacas e cavalos,
Todos unidos na lida.
Bichos da Inglaterra e da Irlanda,
Daqui, dali, de acolá,
Levai esta minha mensagem
E o futuro sorrirá.
O canto levou a bicharada à mais extrema excitação. Mesmo antes de o Major chegar ao fim, já haviam começado a cantar por conta própria. Até os mais parvos pegaram a melodia e algumas palavras; os mais vivos, tais os porcos e os cachorros, decoraram a canção em minutos. Então, depois de algumas tentativas, a granja toda atacou "Bichos da Inglaterra" em potente uníssono. As vacas mugiam a canção, os cachorros latiam-na, as ovelhas baliam-na, os cavalos relinchavam-na, os patos grasnavam-na. Foi tal o enlevo, que cantaram cinco vezes corridas, de ponta a ponta, e teriam cantado a noite toda se não fossem interrompidos.
"O homem em sua essência erra em tentar reter sobre as suas mãos algo que ele não pode dominar: o dinheiro, o poder."
"Você já tentou prender vários ratos em uma dispensa feita de queijo, durante uma semana.
Sabe o que vai acontecer? Eles devorarão tudo o que conseguirem, e morreram sobre o alimento. Por um único motivo, a ilusão de que roendo aquilo que está sobre a sua frente promoverá sua fuga, mas ao contrário do que se pensa, não se trata só de roer, mas de saborear algo incontrolável: o seu desejo.
O dinheiro tem o mesmo princípio do queijo, mas neste caso, os ratos somos nós".
A cura para todos os seus males, sem distinção, está no poder transformador de sua mente subconsciente
Cuidado com os sanguessugas.
Eles estão em todo lugar.
Sugam o seu sangue, seu humor, seu ânimo, seu dinheiro, sua vida ... sugam tudo. Basta que te vejam bem.
Então, se você conhece alguém assim. CUIDADO.
Eu preciso de tempo para trabalhar. O problema é que o tempo custa muito caro hoje em dia e não tenho dinheiro para comprá-lo.
- Vou em busca da grana Limpa, sem derramar sangue.
Da Grana limpa vou em busca sem pisar no meu semelhante.
O trabalhador brasileiro necessita comer, beber, dormir, vestir e se divertir. Escravidão já acabou há muito.
Como John Wesley baseava sua prática em cinco pontos fundamentais:
1. Deus é a fonte de todos os recursos do cristão. Ninguém realmente ganha dinheiro por sua própria esperteza ou diligência. Pois Deus é fonte de toda energia e inteligência.
2. Os cristãos terão de prestar contas a Deus pela forma como usaram o dinheiro. Em qualquer momento, podemos ter de prestar contas a Deus. Por isto, nunca devemos desperdiçar o dinheiro agora, pensando em compensar futuramente.
3. Os cristãos são mordomos do dinheiro do Senhor. Somos apenas agentes dele para distribuí-lo de acordo com sua direção. Portanto, não temos condições de fazer algo contrário à sua vontade.
4. Deus concede dinheiro aos cristãos para que o repassem àqueles que têm necessidade. Usar este dinheiro para nós mesmos é roubar de Deus.
5. O cristão não tem mais direito de comprar algo supérfluo para si mesmo do que tem de jogar o dinheiro fora.
Com isto em mente, Wesley dava quatro conselhos quanto às prioridades de Deus para o uso da renda individual do cristão:
1. Suprir todo o necessário para si mesmo e a família (1 Tm 5.8).
2. "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Tm 6.8).
3. "Procurai as coisas honestas, perante todos os homens" (Rm 12.17), e "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm 13.8). Depois de cuidar das necessidades básicas, a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas.
4. "Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.10). Depois de prover para família, credores, e negócios, Deus espera que todo o restante lhe seja devolvido através de doar aos necessitados.
Para ajudar a discernir em situações não muito claras se está tomando a direção certa diante de Deus, Wesley sugeria que o cristão fizesse a si mesmo as seguintes perguntas em relação a algum bem que quisesse adquirir:
1. Em gastar este dinheiro, estou agindo como se eu fosse dono dele, ou como despenseiro de Deus?
2. Que Escritura me orienta a gastar dinheiro desta forma?
3. Posso oferecer esta aquisição como oferta ao Senhor?
4. Deus haverá de me elogiar na ressurreição dos justos por este dispêndio?
Ser alguém bem-sucedido é viver a vida de forma que se é bem-visto e benquisto pela maioria das pessoas das quais se convive.
Antes de ser alguém que está bem financeiramente, o bem-sucedido é aquele que está bem consigo mesmo e com os outros, independente de dinheiro. Pois o bem-sucedido é o ser e não o ter.
Sabemos que somos bem-sucedidos quando o que temos - ou o que deixamos de ter - não é condicional nas nossas relações.
Bem-sucedida é aquela pessoa sobre a qual você diz: "Eu gosto dela de graça".
Ter sucesso hoje em dia é conseguir conquistar ao menos uma relação gratuita. É ser lembrado, admirado e amado pelo que é e não pelo que tem. É não precisar comprar ninguém para ser agradável e não ter de se vender para gostar de alguém.
Quem pra tudo usa dinheiro, conquista posições em algumas situações. Mas somente o bem-sucedido conquista pessoas a todo momento sem sequer falar em dinheiro.
"Se riqueza representa bênção divina, talvez, então, Deus esteja se esquecendo de confirmar o nome e o endereço dos destinatários e uma grande quantidade de dinheiro pode estar caindo em mãos erradas."
" Não posso me esquecer, ou melhor, ainda me lembro, dessas perfumadas palavras:
'Fica sempre
um pouco de perfume
nas mãos que oferecem rosas
nas mãos que sabem ser generosas.'"
