Dias
Recebo carinhos e gentilezas bi partidas e ao poucos ao longo dos dias, pois nunca acreditei que a felicidade e a generosidade encontravam se em uma única pessoa e muito menos em um único lugar.
Todos os dias celebro em uma grande festa a vida e meus convidados, são todos, vestindo múltiplas cores, entre dores e amores pelos caminhos.
Semeio amigos verdadeiros pela vida todos os dias e os inimigos, perdôo e rogo a Deus que sejam muito felizes mas bem distantes de mim.
Felizes e abençoados todos aqueles que acordam cedo todos os dias para o trabalho gratificante e se preparam para um novo e mais bonito alvorecer.
Sou tão pouco de mim todos os dias, pelo cósmico segredo de não querer ser e nada com certeza, pela afirmativa dizer. Rogo a vida, minha leal e fiel confidente, não tão distante do presente, que um dia há de amanhecer, simplesmente, sob os mil raios de luzes das manhãs e tenha enfim chegado a grande síntese, de perceber que tanto fiz mas nunca serei e eu não sou nada.
Quem quiser desfrutar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.
Afaste-se do mal e faça o Bem; procure a Paz e faça tudo para alcançá-la.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os Justos.
Pai, às vezes, eu nem percebo o quanto o SENHOR todos os dias me protege, e me blinda de males visíveis e ocultos.
Pai, gratidão pelos livramentos e por nunca me desamparar em minha jornada. Amém!
“Livrou-os das mãos daquele que os odiava, e os salvou do poder inimigo”.
(Salmos 106,10)
Queria
Queria tanto ter-te nos dias de verão
Andar de mãos dadas,,,
E no cair da chuva dançar contigo
Fazer amor na varanda de casa antes de entrar
Ah como eu queria ter-te nas noites de verão
Transpirar com um beijo
E no lençol deslizar gotas de amor
Amamhecer e querer-te muito mais nos dias de verão.
Marlene Ramos Martins
14/02/2019
Sempre gostei de dias chuvosos, talvez seja porque ele lave algo em mim que os dias de sol não conseguem secar.
Nos dias cinzas, a chuva é meu eco frio, um sussurro da cachoeira que conheci, onde mente e céu choram juntos, e a tristeza vira um abraço silencioso.
Não desanimar é o passo inicial, mas há dias em que finjo e dias em que afundo.
Como em “Raindrop” de Chopin, sou um corpo submerso, gotas caindo, insistentes, a melodia abraça meu desamparo, cada nota reforça a prisão da dor, e eu luto para emergir,
preso à corrente silenciosa da resignação.
Há dias em que o cansaço pesa tanto… que desistir parece um alívio, um oásis no deserto da dor. A luta contra a depressão, contra a dor crônica, me empurra para esse abismo de querer parar… Mas então… me agarro a um fio de fé, um sopro mínimo de esperança… E decido: viver só mais um dia.
Apenas… mais um.
Penso nos dias bons, mas a dor me puxa pelos tornozelos, como se eu tentasse nadar em cimento. Cada pensamento feliz é afogado por um espasmo, um aperto, um sopro de tristeza cravado no corpo. Quero ver luz, mas há sempre uma sombra colada aos meus passos, sussurrando que sonhar dói mais do que desistir.
Tem dias em que o cansaço pesa e a vida parece uma canção repetida. Mas mesmo nessa rotina silenciosa, há um fio tênue de esperança, o sono que acolhe, o descanso que renova, e a certeza de que, a cada amanhecer, uma nova nota pode surgir na melodia.
Cruzamos pontes invisíveis todos os dias, guiados por decisões que brotam do inconsciente, enquanto o corpo opera em silêncio, obediente a um roteiro que raramente questionamos. Atravessamos, sem saber que escolhemos.
Se só existissem dias felizes, na verdade, não seriam dias de felicidade, pois nada haveria para comparar, nenhum contraste para que o sentir se tornasse real.
Vencer é resistir na repetição dos dias, batalha sem aplausos, conquista feita de amanheceres sangrados em silêncio.
Gastei noites em prantos e dias em ação, a urgência virou disciplina, a disciplina produz liberdade.
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