Dez
“A utopia está no horizonte, eu sei muito bem que nunca a alcançarei, que se eu andar dez passos, ela se distancia dez passos. Quanto mais a procure, menos a encontrarei, porque ela vai se distanciando quanto mais me aproximo. Então para que serve a utopia, é uma boa pergunta não é? Pois eu respondo, isso:
PARA CAMINHAR!”
LIBERDADE!
> RJ/Dez. 76.
Ah!
- Sensato-
Como é agradável!
Eu querer... Não querer
Sem um desejo a alimentar.
Eu aprovar... Desaprovar
Sem uma ordem a comandar.
Eu cantar... Chorar
Ser ter ordem pr’eu calar.
Eu amar... Ser amado
Sem ter medo de pecar.
Eu dormir... Acordar
Sem ver o tempo passar.
Ver o amanhecer... O anoitecer
Sem ter pressa pra andar.
Eu sair... Caminhar
Sem ter hora pr’eu voltar...
Livre! Para pensar
E...
Como é Bom!
Eu andar numa avenida
Outra rua eu seguir
Sem ninguém a me ferir
E, na próxima esquina,
Gritar...
[A Pular de alegria]
Expressando Felicidade!
De te ter...
- LIBERDADE!
Há...
- Insensato-
Liberdade!
Não aprendemos com certas experiências e insistimos a nos decepcionar uma, duas, três...dez vezes. Esperamos demais das pessoas. Somos indulgentes e tolerantes de menos.
As vezes não dá tempo para contar até dez. Temos que ter em mente, antecipadamente, a decisão que vamos tomar.
Não é necessário que você perca dez horas por dia dizendo que me ama, basta um gesto inesperado e verdadeiro de vez em quando que eu sentirei.
Dez linhas ou até menos.
Cinco duas linhas é quanto tenho podido acrescentar cada noite à história que comecei escrever faz quase um ano e me prometi contar até o fim.
As palavras simplesmente fogem de mim, não aparecem, não falam, não perguntam...
Emudeceram.
Pensando bem, acho que elas não disseram nada até agora, porque nada tinham a dizer.
Talvez essa seja mais uma história sem final ou quem sabe, uma história sem fim... Quem sabe, né? ...
quem sabe.
ESTATÍSTICAS
MAIS UMA ESTATÍSTICA,
LÁ ESTÁ O BRASIL.
O PIB PER CAPITA
É MAIS DE DEZ MIL.
MAS ESTE TAL PIB
NÃO QUER DIZER NADA,
PORQUE A REALIDADE
ELE NÃO RETRATA.
PESSOAS MORANDO NA RUA,
E$PECULAÇÃO IMOBILIÁRIA,
TANTA CASA SEM GENTE,
TANTA GENTE SEM CASA.
UM TERRITÓRIO EMINENTE,
É RICO EM RECURSOS,
MAS É EXPLORADO POR GENTE
QUE SÓ PENSA EM SEUS LUCRO$.
INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO
É DEIXADO DE LADO,
SÓ LHES INTERESSAM O DINHEIRO,
SÓ LHES INTERESSAM SEUS CARGOS.
Quando a primeira impressão é ruim eu troco o cartucho, eu pago de novo dez centavos, ajeito a letra troco a folha dou um tapa na impressora. Não sou desses que já boto um basta na primeira, eu tento repito, retento digo até que meu olhar errou, testo retesto, assopro como meu pai me ensinou ao tentar desatar aqueles nó de marinheiros que se tenta dar na vida eu desfaço qualquer mal entendido eu faço pedido não coloco barreira pra o novo pra o velho pra o que vem de longe ou o que esteve o tempo todo ao meu lado e por descuido ignorei eu não sou de rasgar o verbo prefiro costurar as palavras. Não brinco de trava língua com amigos eles sempre me fizeram ser língua solta palavras presas são palavras mortas, eu sempre cito eu ressuscito, eu dou a mão eu dou o colo eu até imploro, estiro o braço eu volta e meia dou abraço eu estou no raso mas se quiser eu vou pro fundo eu movo o mundo, eu fico são eu só não fico na primeira impressão.
Se voce pensa que a palavra felicidade,tem dez letras,redondamente se engana,ela tem quantas letras tem. o nome de quem se ama!!
olha eu prefiro dez vezes falar essa baxinha é minha,
do que sair espalhando pros quatro ventos q jah pekei geral
obs; homem nao pega, pq mulher nao é nenhum objeto pra sairmos pegando
e depois de td a descartarmos, como se nao fossem nada
Se possível.
É como dar dois passos na trilha e, retroceder dez.
É como buscar o preenchimento interior de si mesmo nas pessoas, que são seres banais como você.
É como a fé sem ação. Morta...
Me parece ser também como amar e não existir reciprocidade de quem se ama.
Bom, poderia citar milhares de exemplos mas, seria como falar e nunca ser compreendido.
Escrever e aquilo nunca ser lido.
Dez vezes eu tentei
nove vezes me iludi
oito vezes perdoei
sete vezes desisti
seis vezes eu errei
cinco vezes me enganei
quatro vezes eu chorei
em três vezes ninguém viu
duas vezes eu morri
uma vida só vivi
Dez de mil...
Era ali,
no cantinho do quintal
onde brincavam
muitas crianças felizes.
Chamava-se,
rua da casinha nova,
número, dez de mil.
Guardavam segredos,
falavam de seus medos
de suas travessuras,
mas nunca mencionaram
o motivo desta numeração.
O que todos sabiam,
era onde moravam crianças
que alimentavam pássaros
com asas quebradas,
até que pudessem outra vez,
voar livremente.
Era ali também,
a casa da vontade de brincar
de pular corda, de cantar
e de contar histórias
que acabaram para sempre,
guardadas na memória
de cada uma delas.
by/erotildes vittoria
segunda-feira, 17 de março de 2014/12:11:22
"Escrevem felicidade com dez letras, mas não sei porquê? Escrevo a mesma palavra com apenas quatro: VOCÊ."
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