Devemos dar Sempre uma Chance

O que uma mulher diz ao seu amante, escreve-o na brisa e na água que corre.

Uma só criatura ensina mais do que cem.

A guerra é uma coisa demasiada grave para ser confiada aos militares.

O valor de uma pessoa depende do que ela é, não do que ela faz, ou quanto ela tem. O valor de uma pessoa, ou uma coisa, ou uma idéia, é ser, não fazer, ou ter.

Há pessoas que facilmente retiram o que disseram, como se retira uma espada do ventre do seu adversário.

Na verdade um livro que não merece ser lido duas vezes não é digno de ser lido nem uma vez.

Eu acredito que cada direito implica em uma responsabilidade, cada oportunidade em uma obrigação; e cada posse, um tributo.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

O que sou não passa de uma preparação do que serei.

Nada é mais perigoso do que uma ideia quando se tem apenas uma.

O mundo é como uma escada: um homem sobe enquanto outro desce.

Uma pessoa tem alguns amigos menos do que supõe e alguns mais do que conhece.

Numa pequena empresa uma pessoa pode ser suficiente para lançar um novo produto. Numa grande companhia a mesma idéia levaria meses de reuniões para ser descartada.

Raramente tenho aberto uma porta por descuido sem ter deparado com um espectáculo que me fizesse sentir, pela humanidade, compaixão, nojo ou horror.

O mundo não poderá tomar um novo caminho se não conseguir uma união íntima da técnica e da moral.

O otimista vive com uma grande confiança na má sorte dos outros.

A busca da solidão é uma tendência do nosso tempo; antes, e desde o seu aparecimento sobre a terra, o homem buscou apenas não ficar sozinho.

Não importa o que tenhamos a dizer, existe apenas uma palavra para exprimi-lo, um único verbo para animá-lo e um único adjetivo para qualificá-lo.

É uma grande tolice o «conhece-te a ti mesmo» da filosofia grega. Não conheceremos nunca nem a nós nem aos outros. Mas não se trata disso. Criar o mundo é menos impossível do que explicá-lo.

Uma das maiores burlas dos nossos tempos terá sido o prestígio da imprensa. Atrás do jornal, não vemos os escritores, compondo a sós o seu artigo. Vemos as massas que o vão ler e que, por compartilhar dessa ilusão, o repetirão como se fosse o seu próprio oráculo.